Capacitação discute rastreamento do câncer de mama e do colo do útero sob uma perspectiva inclusiva

Formação busca qualificar profissionais da Atenção Primária com foco na equidade e no cuidado humanizado

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual de Saúde (Funesa), realizou nesta quinta-feira, 30, a Capacitação de Profissionais da Saúde Pública do Estado de Sergipe, com foco no rastreamento do câncer de mama e do colo do útero sob uma perspectiva inclusiva. A iniciativa tem o objetivo de fortalecer a política de qualificação dos exames citopatológicos pelo Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism), equipamento gerenciado pela SES, promovendo uma saúde mais humanizada e ampliando o acesso ao diagnóstico precoce.
 
A formação teve como público-alvo enfermeiros e enfermeiras da Atenção Primária à Saúde (APS) dos 75 municípios sergipanos. A expectativa é oferecer conhecimento para cerca de 750 profissionais, com carga horária de 16 horas, dividida em duas fases. A proposta é que os profissionais da rede pública atuem de forma padronizada, sensível e inclusiva, reconhecendo as diversidades e necessidades específicas de cada mulher.
 
O intuito da qualificação é melhorar a qualidade da coleta dos exames, a interpretação adequada dos resultados, além do encaminhamento correto para tratamento e acompanhamento oportuno das usuárias com resultados alterados. “Essa capacitação ajuda a reduzir desigualdades regionais e sociais, fortalece o vínculo com a Atenção Primária e promove uma saúde mais humanizada e equitativa, em conformidade com as políticas nacionais de controle do câncer e de atenção integral à saúde da mulher”, afirmou a coordenadora estadual dos Serviços Especializados, Maynara Franca.

A coordenadora de Redes da APS, Bianca Evangelista, destacou que a iniciativa é uma inovação para o estado, contribuindo para o fortalecimento da educação permanente, cada vez mais promovida pela SES. “A gente vem disseminando para os municípios esse fortalecimento da educação e saúde. Trabalhando o rastreamento do câncer de mama e do colo do útero, especialmente durante a campanha Outubro Rosa, que é o mês de conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico precoce dessas doenças”, enfatizou.
 
A coordenadora técnica do Programa de Fortalecimento da Rede de Inclusão Social e de Atenção à Saúde (Proredes), Kátia Valença, explicou que essa perspectiva inclusiva prioriza um atendimento sensível às diferenças de gênero, além de uma abordagem mais humanizada. “O propósito diferencial dessa capacitação de rastreamento e detecção precoce do câncer de mama e do colo do útero é considerar a diversidade e a inclusão de vulneráveis. Então, ela não só vai trabalhar o público que normalmente é atendido, mas vai incluir outros grupos, como mulheres trans com colo do útero, pessoas não binárias designadas ao nascer com útero e colo, populações vulneráveis ou com menor acesso aos serviços de saúde”, destacou.

Cuidado e prevenção

O câncer de mama é o tipo mais comum entre mulheres no Brasil e, junto ao câncer do colo do útero, está entre as principais causas de mortalidade feminina. Quando detectados precocemente, o tratamento é menos agressivo e com maiores chances de cura. A capacitação busca fortalecer a atenção integral, qualificar os profissionais e ampliar o acesso ao diagnóstico precoce, promovendo um cuidado mais humanizado e inclusivo.
 
Para a referência técnica da Diretoria Operacional da Saúde (Dops), Isabela Vilar, o rastreamento tem como objetivo identificar alterações iniciais, antes do surgimento de sintomas, possibilitando um tratamento mais eficaz e com melhor prognóstico. “Além de atualizar os profissionais da atenção primária, o curso visa oferecer um acesso equitativo e a humanização do cuidado, contribuindo para que os profissionais atuem de forma padronizada, sensível e inclusiva”, ressaltou.
 
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o rastreamento do câncer de mama deve ser realizado por mulheres entre 50 e 69 anos, a cada dois anos, com atenção especial aos casos de maior risco. Já o rastreamento do câncer do colo do útero é indicado para mulheres e pessoas com colo do útero entre 25 e 64 anos. A nova diretriz do Ministério da Saúde, publicada em 2025, recomenda o teste de DNA-HPV como método primário, mantendo o Papanicolau em locais onde o exame ainda não está disponível.
 
Conhecimento ampliado

Para a enfermeira Fabiane Menezes atua no município de Aracaju, momentos como esse são importantes para que os profissionais consigam oferecer uma melhor qualidade de assistência às pacientes. “Esse evento de hoje é fundamental para nós, enfermeiros, principalmente com relação ao rastreamento do colo do útero, que é uma das nossas maiores práticas. Falar sobre esse tema é muito importante para a gente estar sempre se atualizando com as novas diretrizes do SUS e do Ministério da Saúde. Sabemos que vem por aí uma mudança no rastreamento do câncer de colo, e eu fiquei muito empolgada em vir para conhecer o que há de novo”, relatou.

Presente no encontro, a enfermeira Karolinne Cavalcante, também atuante no município de Aracaju, reforçou que o tema é de suma importância para a ampliação do conhecimento sobre a saúde da mulher. “A capacitação é muito importante para a gente se atualizar. Esse é um tema que eu gosto muito de trabalhar. Como profissional da atenção primária, percebo  que o nosso maior público é o feminino. Por isso, é relevante alertar essas mulheres para duas doenças muito graves, destacando que em relação ao câncer de colo do útero, há prevenção e no câncer de mama, conseguimos detectar precocemente e aumentar as chances de cura”, explicou.

Fotos: Valter Sobrinho- Ascom SES

SES promove seminário para monitorar e avaliar instrumentos de planejamento do SUS dos municípios sergipanos

Durante o encontro, o Plano de Saúde, a Programação Anual de Saúde e o Relatório Anual de Gestão foram debatidos e avaliados

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Diretoria de Planejamento, em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), promoveu, nesta quinta-feira, 30, um seminário para monitorar e avaliar os instrumentos de planejamento do Sistema Único de Saúde (SUS) dos municípios sergipanos. A iniciativa foi direcionada aos gestores, técnicos de planejamento e conselheiros municipais. 

Durante o encontro, os instrumentos de planejamento do SUS como o Plano de Saúde, a Programação Anual de Saúde e o Relatório Anual de Gestão, que são elaborados pelos municípios e monitorados pela SES, foram debatidos e avaliados. Os municípios que estavam com todas as informações corretas e completas foram reconhecidos e receberam certificados de honra. 

Segundo a secretária-adjunta de Saúde do município de Aracaju, Iraneide Santos, eventos como esse colaboram com o fortalecimento da gestão de saúde pública dos municípios. “A gestão é o instrumento norteador da política pública de saúde. Este é um momento fundamental, em que podemos, também, trocar experiências, ideias, e atualizar as legislações que regem a gestão da política de saúde”, enfatizou.

O diretor de Planejamento da SES, Davi Fraga, destacou a importância do seminário para fortalecer o planejamento e o monitoramento das ações de saúde do SUS no estado. “É fundamental ter esse encontro com gestores e técnicos da área de planejamento dos municípios, como, também, conselheiros de saúde municipal, que têm um papel importante à luz da legislação para controle social dos recursos e das políticas de saúde que são desenvolvidas aqui no estado. Essa iniciativa, que acontece anualmente, é fundamental para fortalecer, ainda mais, os instrumentos de planejamento e monitoramento do SUS e o apoio técnico aos municípios de acordo com a determinação do secretário Cláudio Mitidieri”, afirmou.

O evento ainda discutiu e orientou os participantes sobre emendas parlamentares e o seu vínculo com os instrumentos. Para a assessora da Diretoria de Planejamento da SES, Giselda Melo, o seminário é, também, um momento de atualização. “Esta é uma oportunidade de atualização, formação e monitoramento para os municípios e a SES. Além de reconhecer aqueles que estão com o planejamento integrado e a transparência em dias”, pontuou. 

Para a conselheira municipal de saúde de Nossa Senhora do Socorro, Lissandra Cruz, o seminário contribui para o aprimoramento do trabalho dos conselhos municipais. “É necessário que nós, conselheiros, participemos das formações para conseguir acompanhar os instrumentos de monitoramento e avaliação, contribuindo com o controle social”, sublinhou.

Fotos: Felipe Goettenauer- Ascom SES

Capacitação fortalece uso de sistemas de informação na prática da vacinação em Sergipe

Profissionais de 40 municípios participaram da formação

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP-SE), realizou nesta segunda-feira, 20, uma capacitação sobre o uso de sistemas de informação em saúde voltados à prática da vacinação. A iniciativa faz parte das ações estratégicas de fortalecimento da Rede de Imunização e visa ampliar a eficiência na gestão dos dados vacinais em todo o estado. 

A formação reuniu profissionais de 40 municípios sergipanos, entre coordenadores e técnicos de imunização, e abordou o funcionamento dos sistemas de registro e monitoramento utilizados na vacinação. Durante o encontro, foram apresentados temas como a importância da alimentação correta dos bancos de dados, a validação do CPF no CADSUS(Sistema de Cadastramento de Usuários do SUS), a integração com a RNDS (Rede Nacional de Dados em Saúde) e o processo de descentralização do Sies (Sistema de Informação de Insumos Estratégicos). 

De acordo com a gerente de Imunização da SES, Ilani Paulina, a formação é essencial para assegurar a qualidade das informações e otimizar a cobertura vacinal em todo o estado. “Essa capacitação visa aprimorar o registro de dados nos sistemas de informação, garantindo que o CPF esteja validado no CADSUS e que as coberturas vacinais sejam corretamente refletidas na RNDS. Além disso, estamos em processo de descentralização do Sies, que permitirá aos municípios solicitar vacinas e imunobiológicos de forma informatizada”, disse Ilani. 

A coordenadora de Imunização do município de Itabaiana, Andrea Tavares, destacou a relevância da capacitação para sanar dúvidas e aprimorar o uso das novas ferramentas digitais. “É uma iniciativa de extrema importância, porque o calendário vacinal está sempre sendo atualizado e os sistemas passam por mudanças constantes. Às vezes vacinamos muito, mas a cobertura não aparece, então entender o funcionamento dessas plataformas é essencial. Com o domínio dos sistemas, conseguimos saber quantas pessoas ainda precisam ser vacinadas, especialmente entre as crianças menores de cinco anos”, avaliou. 

O assessor de Imunização de São Cristóvão, Marcello Matos, conta que a integração entre Estado e municípios fortalece a rede de saúde e garante mais segurança nos processos. “Essa capacitação é fundamental para manter os profissionais atualizados e melhorar o fluxo da vacinação. Quando o sistema está integrado, temos mais controle sobre o que é aplicado, recebido e distribuído, evitando perdas e assegurando que o trabalho de todos gere resultados concretos”, afirmou.

Fotos: Jéssica Mendes

Capacitação da Saúde prepara profissionais para uso do novo sistema e-SUS Sinan

Ação fortalece a vigilância epidemiológica e aprimora a gestão das informações em saúde

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP-SE), realizou nesta segunda-feira, 20, uma capacitação sobre o uso dos Sistemas de Informações de Vigilância em Saúde e suas funcionalidades. O encontro teve como objetivo qualificar as equipes municipais quanto à utilização e alimentação oportuna dos sistemas, alinhando-se à estratégia de saúde digital adotada pelo Estado. 

O público-alvo da formação é composto por coordenadores de Vigilância Epidemiológica, Atenção Primária à Saúde e interlocutores dos sistemas. A ação faz parte de um ciclo de sete turmas que contemplará os 75 municípios sergipanos, promovendo a atualização técnica dos profissionais e a modernização dos processos de vigilância. 

De acordo com o diretor de Vigilância em Saúde, Marco Aurélio, a implantação do e-SUS Sinan representa um avanço importante para a rede pública. “Esse novo sistema de vigilância epidemiológica passa a funcionar de forma online, o que permite que as doenças de notificação compulsória sejam registradas e visualizadas em tempo real pelos diferentes níveis de gestão municipal, estadual e federal. Isso traz mais agilidade e precisão nas ações de controle”, disse. 

O interlocutor do Sistema de Informação de Agravos de Notificação em Sergipe, Marcelo Andrade, destacou que a capacitação é essencial para que os municípios implementem corretamente a nova ferramenta. “O objetivo é que todos os profissionais envolvidos, coordenadores, interlocutores e equipes de vigilância, compreendam o funcionamento do e-SUS Sinan e realizem as notificações de forma padronizada e integrada. Assim, garantimos a qualidade e a confiabilidade dos dados em todo o Estado”, pontuou. 

Para a coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Boquim, Eduarda Mendonça, o novo sistema representa um marco na modernização das práticas de vigilância. “O e-SUS Sinan traz mais rapidez e segurança no registro e compartilhamento das informações, além de fortalecer a integração entre os municípios e as esferas estadual e federal. Essa tecnologia permitirá um acompanhamento mais eficiente das doenças e uma resposta mais ágil frente a possíveis surtos”, ressaltou.

Fotos: Jéssica Mendes

Escola de Saúde Pública forma novas turmas de pós-graduação e reforça qualificação no SUS

Especializações em Gestão Hospitalar e Vigilância e Emergência em Saúde Pública capacitaram 89 profissionais do SUS

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP-SE), realizou, na última quinta-feira, 16, a cerimônia de encerramento de mais duas turmas de pós-graduação certificadas pela instituição de ensino. Ao todo, 89 profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) concluíram as especializações em Gestão Hospitalar e Vigilância e Emergência em Saúde Pública. 

A iniciativa marca a continuidade do compromisso da ESP-SE com a educação permanente dos trabalhadores da saúde, fortalecendo o sistema público e contribuindo para a melhoria da assistência em todas as regiões do estado. Os novos especialistas passam a integrar um quadro técnico ainda mais preparado para atuar na gestão e nas respostas às emergências em saúde pública. 

Para a diretora-geral da Funesa, Carla Fontes, a entrega de mais duas turmas representa um avanço significativo na consolidação da Escola de Saúde Pública. “Essa conclusão representa mais um marco histórico para o SUS, para a gestão e para a Funesa, consolidando nossa missão de promover avanços significativos na saúde pública. Profissionais preparados e que chegam para somar e contribuir ainda mais com o fortalecimento do sistema público de saúde e que fazem o SUS acontecer todos os dias”, destacou. 

De acordo com a coordenadora de Pós-Graduação e Residência da ESP-SE, Soane Menezes, o resultado expressa o empenho conjunto entre a instituição e os profissionais. “Essas duas novas turmas representam um marco para a Escola de Saúde Pública de Sergipe. Estamos devolvendo à sociedade trabalhadores qualificados para oferecer um atendimento ainda melhor na rede pública. Essa conquista é fruto do esforço dos discentes, que conciliaram trabalho, rotina familiar e formação, e do compromisso da Escola em criar condições para que todos concluíssem seus cursos com êxito”, ressaltou.

A enfermeira e egressa do curso de Gestão Hospitalar, Adriana Evangelista, celebrou o aprendizado adquirido. “Foi um grande desafio, mas, também, uma conquista. O curso nos proporcionou ferramentas baseadas em evidências científicas para atuarmos com mais responsabilidade e qualidade na gestão, o que reflete diretamente na assistência prestada à população”, afirmou.

Para a enfermeira epidemiologista, Taise Cavalcante, formada na especialização em Vigilância e Emergência em Saúde Pública, o curso fortalece o preparo das equipes diante de situações críticas. “Capacitar profissionais nessa área é essencial para garantir sistemas de saúde prontos para detectar e responder às emergências. Ter especialistas distribuídos em todo o estado permite uma atuação mais ágil e eficaz, fortalecendo a assistência e o SUS como um todo”, pontuou.

Representando a Secretaria de Estado da Saúde, a diretora de Atenção Especializada, Neuzice Lima, reforçou o papel estratégico da Escola na política de educação permanente. “A ESP-SE cumpre uma função essencial ao capacitar trabalhadores do SUS. Quando temos profissionais qualificados, garantimos uma assistência mais segura, humanizada e de qualidade, além de fortalecer a vigilância e a gestão hospitalar, áreas que se complementam no cuidado à população”, enfatizou.

Fotos: Alliston Santos

Encontro estadual realizado pela SES fortalece vigilância epidemiológica hospitalar

O evento reuniu representantes de 11 hospitais para discutir estratégias de monitoramento e prevenção de agravos

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP-SE), realizou, nesta quarta-feira, 15, o V Encontro Estadual de Vigilância Epidemiológica Hospitalar. A ação teve como objetivo fortalecer e qualificar os profissionais que atuam na vigilância epidemiológica hospitalar, reunindo representantes de 11 hospitais que, juntos, respondem por 40% das notificações do estado. 

Segundo a coordenadora de Vigilância Epidemiológica Hospitalar da SES, Sheyla Lima, o encontro é um espaço de acompanhamento e aprimoramento das práticas dentro das unidades. “Estamos debatendo indicadores, analisando dados e discutindo melhorias em relação aos agravos notificados pelos hospitais. O público é formado pelos coordenadores dos núcleos de vigilância dentro das unidades, que são os responsáveis diretos pelas notificações”, explicou.

Ainda segundo Sheyla Lima, entre os principais agravos monitorados estão doenças como dengue, intoxicação por metanol, microcefalia e sarampo, além de análises sobre perfil de mortalidade. “Esses profissionais fazem o acompanhamento e a previsão de surtos para que os hospitais estejam preparados com leitos, medicamentos e assistência adequada. Hoje, o foco está voltado para o cenário atual de intoxicação por metanol, mas o objetivo é manter a rede sempre pronta para diferentes situações”, destacou. 

A enfermeira epidemiologista do Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse), Tatyane Andrade, destacou a importância do evento para a rotina das unidades hospitalares. “Esse encontro é um momento oportuno para trocar experiências e fortalecer a vigilância voltada à assistência hospitalar. No Huse, realizamos busca ativa de casos a partir de diferentes setores, como laboratório, serviço social e farmácia, o que garante uma resposta rápida e eficaz diante dos agravos”, afirmou.

O profissional do Núcleo de Vigilância Epidemiológica do Hospital Regional de Estância, José Tiago, também ressaltou o papel estratégico da iniciativa. “Esse evento é essencial para quem está na ponta porque fortalece o elo entre as unidades e permite a troca de experiências que aprimoram nossa prática profissional. Representa o crescimento e o reconhecimento da Vigilância Epidemiológica em todo o estado”, ressaltou. 

Fotos: Alliston Santos

Sergipe realiza a I Jornada Estadual de Saúde Mental e fortalece Rede de Atenção Psicossocial

O evento aborda temas como desinstitucionalização, política de saúde mental, redução de danos e cuidado infantojuvenil

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP-SE), deu início, nesta terça-feira, 14, à I Jornada Estadual de Saúde Mental: Redes e Desafios no Cuidado Integral. A iniciativa tem como principal objetivo fomentar a reflexão, a troca de saberes e o compartilhamento de práticas voltadas ao aprimoramento do cuidado em saúde mental em todo o estado. O público-alvo do evento é formado por profissionais de saúde, gestores de Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e autoridades sanitárias.

Realizada ao longo de dois dias, a jornada contou com a participação de dez palestrantes, entre especialistas de Sergipe, Maranhão e São Paulo, que abordaram temas como desinstitucionalização, política de saúde mental, redução de danos e cuidado infantojuvenil. Inserido no Planejamento Estratégico Estadual, o evento busca fortalecer o processo de trabalho nos municípios e promover trocas de experiências que contribuam para o fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial (Raps) em território sergipano.  

A referência técnica da Coordenação de Saúde Mental da SES, Gilvanete Santana, destacou o caráter estratégico da iniciativa. “ A I Jornada Estadual de Saúde Mental tem como finais promover a troca de saberes e a discussão entre profissionais de saúde, fomentando reflexões sobre novas práticas e inovações, além de fortalecer a Rede de Atenção Psicossocial no estado, conscientizar a sociedade e quebrar tabus sobre transtornos mentais”, explicou.

A médica psiquiatra Ana Salmeron também ressaltou a importância do encontro para o avanço das políticas públicas na área. “Essa jornada nos ajuda a relembrar conquistas e a reativar a rede de cuidados, que precisa estar viva e integrada. Já observamos avanços importantes, como pacientes que chegam mais estabilizados às unidades, fruto do trabalho da atenção básica e da articulação dos serviços”, avaliou.

Representando os profissionais da ponta, a coordenadora do Caps Janser Carlos, em Nossa Senhora do Socorro, Yamani Ferreira Costa, celebrou a oportunidade de aprendizado e fortalecimento de vínculos. “Trabalho com saúde mental há 12 anos e participar da 1ª Jornada Estadual de Saúde Mental tem sido uma experiência muito significativa. Esse momento me permite fortalecer vínculos na Raps, promover a escuta sensível e o aprimoramento da prática profissional, por meio da atualização de temáticas tão relevantes para quem está na ponta do processo de cuidado”, pontuou.

Fotos: Alliston Santos

SES realiza workshop sobre transmissão vertical e reforça o cuidado com gestantes

Capacitação integra profissionais e fortalece ações de prevenção de doenças congênitas

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e da Escola de Saúde Pública (ESP-SE), promoveu, nesta terça-feira, 14, o Workshop da Transmissão Vertical (TV). A ação tem como objetivo fortalecer e qualificar o cuidado relacionado à transmissão vertical das infecções sexualmente transmissíveis e da toxoplasmose. O público-alvo do encontro foi formado por enfermeiros, médicos da Atenção Primária à Saúde (APS) e coordenadores de Vigilância Epidemiológica e Atenção Primária à Saúde (APS) dos municípios sergipanos.

O evento reuniu profissionais da rede de atenção básica, maternidades e vigilâncias municipais, com foco na integração entre gestão e assistência. A ideia foi discutir estratégias que reduzam a transmissão de doenças congênitas, garantindo um pré-natal de qualidade e a prevenção de agravos em gestantes e recém-nascidos.

A gerente de Doenças Transmissíveis da SES, Taise Cavalcante, destacou que o workshop reforça o papel da rede no cuidado integral às gestantes. “Estamos reunindo profissionais da atenção primária, da vigilância epidemiológica e das maternidades para discutir a importância do pré-natal adequado e o cuidado com doenças que podem ser transmitidas da mãe para o bebê, como toxoplasmose, sífilis, HIV, rubéola e zika vírus. O objetivo é reduzir os casos de doenças congênitas e garantir uma gestação mais segura”, explicou.

Para a médica Dayana Leite, que atua no município de Lagarto, o encontro é essencial para ampliar o conhecimento e sensibilizar profissionais sobre a importância da prevenção. “Eventos como este ajudam a diminuir os casos de transmissão vertical de HIV e sífilis, que ainda preocupam. Muitas gestantes têm resistência ao pré-natal por medo ou preconceito, e é nosso papel orientar e garantir que elas façam os exames e o acompanhamento desde o início”, ressaltou. 

A enfermeira e coordenadora de Vigilância Epidemiológica de Umbaúba, Yasmin Salles, reforçou o papel do pré-natal no diagnóstico precoce. “O pré-natal é o momento oportuno para identificar essas patologias e iniciar o tratamento o quanto antes. Quando a atenção primária atua de forma integrada, conseguimos prevenir a transmissão vertical e proteger a saúde do bebê e da mãe”, pontuou.

Fotos: Alliston Santos

Capacitação integra equipes da Saúde e Educação para fortalecer Programa Saúde na Escola em Sergipe

Encontro marca início de uma série de formações regionais voltadas à ampliação das ações do PSE no estado

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP-SE), realizou nesta segunda-feira, 13, a Capacitação Intersetorial para o Desenvolvimento das Ações do Programa Saúde na Escola (PSE). A iniciativa tem como objetivo promover a integração entre as equipes de Saúde e Educação, fortalecendo o planejamento e o aperfeiçoamento das práticas voltadas ao bem-estar dos estudantes da rede pública.

O encontro, que reuniu gestores e professores da Rede Estadual de Ensino, além de coordenadores municipais do PSE, faz parte de uma série de formações regionais que serão realizadas até o fim do ano. A expectativa é capacitar cerca de 350 profissionais, divididos em sete turmas, totalizando 56 horas de formação.

De acordo com o coordenador do Programa Saúde na Escola pela SES, Rodrigo Lopes, o encontro marcou o início de um ciclo de capacitações que irá contemplar todas as regionais de saúde do estado. “Esse é o primeiro de vários encontros que vamos realizar até o final do ano. O objetivo é compreender as dificuldades e potencialidades dos municípios, orientar sobre o monitoramento das ações e fortalecer o desenvolvimento do programa no território”, explicou.

Ainda segundo Rodrigo Lopes, o PSE abrange diversos eixos temáticos, com destaque para esse biênio 2025/2026, nos eixos prioritários como situação vacinal, saúde mental, alimentação saudável e prevenção da obesidade, cultura de paz, prevenção das violências e acidentes e a saúde sexual e reprodutiva, que têm se mostrado as maiores demandas no ambiente escolar. “Nos eixos prioritários do programa, percebemos uma grande necessidade de abordar a saúde mental dos nossos estudantes. Essa formação também serve para lançar luz sobre tais temas e apoiar os profissionais na condução das atividades locais”, pontuou.

O coordenador do PSE pela Secretaria de Estado da Educação (Seed), Emerson Oliveira, reforçou a importância da integração entre as políticas de saúde e educação. “O PSE nasceu com essa proposta de unir os dois setores, levando informações e cuidados para dentro das escolas. Quando garantimos saúde, garantimos também aprendizado e desenvolvimento cognitivo”, destacou.

A coordenadora do PSE pela Secretaria Municipal de Educação de Nossa Senhora do Socorro, Rebeca Santos, ressaltou o impacto prático do encontro. “É uma capacitação essencial, pois nos permite trocar experiências, compreender a realidade de cada município e alinhar o registro das ações. Só assim conseguimos comprovar o trabalho desenvolvido e fortalecer o programa”, afirmou.

Fotos: Alliston Santos

População do sul sergipano comemora novos serviços de saúde com inauguração do CEO e Base do Samu 192 em Boquim

Moradores destacam avanços no atendimento odontológico e nas urgências com as novas estruturas entregues pelo Governo de Sergipe

Os moradores de Boquim e região comemoram a chegada de duas novas estruturas que irão transformar o acesso à saúde no sul sergipano: o prédio do Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) e a Base do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe). As unidades, inauguradas nesta sexta-feira, 10, representam mais conforto, qualidade e agilidade nos atendimentos, beneficiando diretamente milhares de pessoas que dependem dos serviços públicos de saúde. 

O secretário de Estado da Saúde, Cláudio Mitidieri, destacou que as novas estruturas fortalecem a rede de saúde do sul sergipano. “Essas entregas garantem que os serviços cheguem cada vez mais perto de quem precisa. São investimentos que salvam vidas e melhoram o dia a dia das pessoas”, afirmou.

Para o bombeiro hidráulico David Lima dos Santos, de 63 anos, as novas estruturas significam mais dignidade e inclusão. “É um benefício enorme, especialmente para quem não tem condições financeiras de pagar por outros tratamentos. Além de ampliar o acesso, trouxe novas especialidades e melhorias no atendimento. Espero que continuem colocando profissionais competentes para atender a população com respeito e dedicação, sem distinções”, destacou. 

A pedagoga Ana Paula Ribeiro, 46 anos, também aprovou as melhorias. “Essa integração de serviços facilita muito para todos nós. Ter várias especialidades reunidas em um só lugar evita deslocamentos até a capital e garante mais praticidade e conforto. É um grande avanço poder contar com tudo isso aqui na própria cidade”, considerou.

Já o servidor público Isael da Silva Ramos, 60 anos, ressaltou o sentimento de gratidão.“Fico muito feliz em ver o nosso município recebendo tanto o Centro de Especialidades quanto a nova base do Samu. É um benefício enorme para toda a população e mostra que a saúde está chegando mais perto do povo”, afirmou. 

Estruturas modernas

Com investimento de R$ 1,4 milhão, o Centro de Especialidades Odontológicas Terezinha Rosa da Trindade Santos, administrado pela Fundação Estadual de Saúde (Funesa), passou a funcionar em um prédio moderno, climatizado e equipado com tecnologia de ponta. O espaço atende cerca de 250 pacientes por mês, oferecendo procedimentos especializados como cirurgia oral, tratamento de canal, prótese, diagnóstico de câncer de boca e atendimento a pessoas com deficiência.

Os pacientes são encaminhados pelas Unidades Básicas de Saúde de Boquim e, também, de municípios vizinhos, como Arauá, Cristinápolis, Indiaroba, Pedrinhas, Salgado, Santa Luzia do Itanhy e Umbaúba, ampliando o alcance regional dos serviços.

A diretora-geral da Funesa, Carla Fontes, explicou que o investimento visa garantir atendimento com dignidade. “Aqui, cada paciente é tratado com zelo, técnica e amor. Essa entrega representa um avanço enorme no cuidado com a saúde bucal dos sergipanos”, destacou.

Samu mais próximo de quem precisa

Instalada ao lado do CEO, a nova Base do Samu 192 Sergipe de Boquim foi projetada para oferecer mais agilidade e conforto no atendimento às urgências e emergências. O prédio conta com garagem ampla, salas de repouso, copa, depósito e banheiros modernos, além de uma ambulância de suporte básico com condutor e técnico de enfermagem por turno, garantindo resposta rápida à população. 

O superintendente do Samu 192 Sergipe, Ronei Barbosa, lembrou que a base faz parte do processo de modernização e ampliação do serviço no estado. “Desde 2024, o Samu incorporou 97 novas ambulâncias, sendo 63 em operação ativa e oito motolâncias, o que reforça a capacidade de resposta e o cuidado humanizado em todo o território sergipano”, ressaltou.

Compromisso com o cuidado

Com a inauguração, o Governo do Estado passa a contar com sete bases do Samu no sul de Sergipe e oito Centros de Especialidades Odontológicas distribuídos estrategicamente, ampliando o acesso da população a serviços públicos de qualidade.

Fotos: Valter Sobrinho- Ascom SES

Última atualização: 13 de outubro de 2025 10:53




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