SES realiza I Seminário Estadual de Atenção Especializada à Saúde

Ação discutiu a importância da Política de Atenção Especializada em Saúde, incluindo o programa ‘Agora tem Especialistas’, como estratégia para viabilizar atendimento qualificado aos usuários do Sistema Único de Saúde em Sergipe

Para ampliar o acesso da população aos cuidados especializados, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Diretoria de Atenção Especializada à Saúde (Daes) e da Fundação Estadual da Saúde (Funesa), promoveu, nesta quarta-feira, 3, o I Seminário Estadual de Atenção Especializada à Saúde.

O encontro reuniu gestores e profissionais de saúde dos municípios para apresentar e discutir a Política Nacional de Atenção Especializada em Saúde (PNAES) e o programa ‘Agora tem Especialistas’, com o objetivo de divulgar os serviços especializados ambulatoriais da rede estadual e ampliar o conhecimento sobre uma política de saúde recém-instituída. Além disso, o evento também apresentou ações e os serviços especializados disponíveis  no Sistema Único de Saúde (SUS) de Sergipe.

A diretora da Atenção Especializada em Saúde da SES, Neuzice Lima, destacou que o foco é atualizar os profissionais e gestores sobre as ações e serviços que integram a rede especializada, ambulatorial e hospitalar, de gestão estadual ou municipal, como o Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism) e o Centro de Acolhimento e Diagnóstico por Imagem (Cadi). “Esse é um momento muito importante, não só para a população, mas, também, para os profissionais do SUS, para que eles possam ter um olhar cada vez mais ampliado sobre a rede de saúde local, compreendendo fluxos, protocolos e serviços de atendimentos disponíveis no nosso estado”, explicou.

A coordenadora estadual de Atenção Especializada e Temáticas, Eliene Lima, ressaltou que a intenção é divulgar a PNAES tanto para colaboradores estaduais quanto para coordenadores municipais. “É importante destacar que a Atenção Especializada compreende ações e serviços dos níveis ambulatorial e hospitalar, onde são feitos o diagnóstico e o tratamento. Inicialmente, o paciente chega na Atenção Primária, onde há uma suspeita diagnóstica, mas a confirmação e grande parte do tratamento acontecem na Atenção Especializada, por meio de consultas, exames e procedimentos”, afirmou.

Durante o seminário, foi apresentada a PNAES, instituída em 2023 para ampliar o acesso a serviços especializados no SUS, tanto para atendimentos ambulatoriais como para os hospitalares, de média e alta complexidade. Também foi debatida a importância do Programa Agora tem Especialistas, de iniciativa do Ministério da Saúde que complementa as iniciativas do Estado e dos municípios, buscando reduzir filas, ampliar consultas, exames e cirurgias, por meio das instituições públicas e privadas, como às filantrópicas.

Saúde integrada

Para a diretora de Atenção Especializada da Secretaria Municipal da Saúde de Lagarto, Fernanda Martins, o seminário é um espaço essencial de integração. “Esse momento é extremamente rico e deveria acontecer com mais frequência. Quem está na gestão precisa se atualizar e dialogar com outros gestores para promover essa troca de experiências”, destacou.

O coordenador da Assistência Farmacêutica de Estância, Allan de Oliveira, avaliou o encontro como fundamental para alinhar políticas públicas relacionadas ao acesso assistencial, incluindo os medicamentos, e ao tratamento dos pacientes. “O evento aproxima os municípios da realidade do Estado, dos desafios e das futuras políticas voltadas aos novos tratamentos, além de esclarecer as atribuições de cada esfera em relação aos pacientes”, explicou.

Fotos: Felipe Goettenauer- Ascom SES

Jornada Estadual de Saúde Bucal reforça integração da rede e qualificação do cuidado

Encontro atualizou profissionais e qualificou o fluxo assistencial em Sergipe

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP-SE), realizou nesta terça-feira, 2, a Jornada Estadual de Saúde Bucal. O evento estratégico reuniu coordenadores municipais de Saúde Bucal, cirurgiões-dentistas, especialistas e representantes da rede hospitalar. 

O intuito central foi fortalecer e qualificar o cuidado em todo o território sergipano, por meio de palestras de conteúdo rico, objetivo e que pertence a situações de rotina no atendimento, a exemplo das urgências e emergências odontológicas, atendimento ao Paciente com Necessidades Especiais (PNE), atendimento ao paciente oncológico, Humanização e Primeiros Socorros. 
 
Com foco na Educação Permanente, a Jornada buscou alinhar práticas entre a Atenção Primária à Saúde (APS), serviços especializados e a rede hospitalar. O alinhamento visa garantir que as equipes estejam melhor preparadas para oferecer um atendimento mais eficiente, resolutivo e focado no cuidado humanizado ao usuário.

A coordenadora estadual de Saúde Bucal, Ana Paula Vieira, destacou que a integração entre os níveis de atenção é fundamental para ampliar resultados positivos. “A saúde bucal faz parte da saúde integral. Quando atualizamos as equipes, melhoramos o cuidado na APS, reduzimos sobrecargas na especializada e até evita-se algumas infecções em ambiente hospitalar. Toda a rede ganha quando o profissional está preparado e entende seu papel no fluxo de atendimento”, afirmou.

Segundo a cirurgiã-dentista Bruna Raíssa, que atua na Atenção Primária do município de Japoatã, no baixo São Francisco, os espaços de atuação como a Jornada fortalecem diretamente a base da rede. “Quando compartilhamos experiências e atualizamos nossas práticas, conseguimos resolver mais casos na própria unidade e organizar o fluxo com mais segurança. O usuário sempre retorna para nós, então precisamos estar preparados para orientar, acompanhar e garantir a continuidade do cuidado”, afirmou.

Para a endodontista Cecília Guerra, do Centro de Especialidades Odontológicas Estadual de Simão Dias, município do centro-sul sergipano, temas como atendimento a usuários com deficiência, humanização e primeiros socorros fazem a diferença no cotidiano dos serviços. Ela ressaltou que há muitos procedimentos simples que podem ser resolvidos na APS quando o profissional está atualizado. “Isso desafoga a rede, melhora o atendimento e garante que cada usuário receba o cuidado adequado sem precisar esperar por uma vaga na especialidade”, pontuou.

A coordenadora de Saúde Bucal de Nossa Senhora do Socorro, município da Grande Aracaju, Isabela Simone, avaliou que o evento fortalece o trabalho das gestões municipais ao oferecer atualização técnica e normativa. “Quando o profissional está bem orientado, a assistência muda completamente. Quanto maior o conhecimento e a base técnica das equipes, maior a qualidade do serviço entregue à população. Essa troca é fundamental para o avanço da saúde bucal no território”, explicou.

Fotos: Jéssica Mendes

Seminário Estadual integra ensino e comunidade para fortalecer o SUS em Sergipe

Evento reuniu gestores, instituições formadoras e referências da Educação Permanente

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio do Núcleo Estadual de Educação Permanente em Saúde (NEEPS), da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP-SE), realizou, nesta quarta-feira, 26, o Seminário Estadual de Integração Ensino-Serviço-Comunidade: Desafios e Perspectivas para o Fortalecimento do SUS. O encontro reuniu gestores, referências da Educação Permanente e instituições formadoras para discutir estratégias de qualificação da formação profissional e ampliar a articulação entre academia, serviços de saúde e comunidade.

O seminário buscou fortalecer o diálogo entre ensino, gestão e prática assistencial, promovendo um espaço de construção conjunta para aprimorar os processos formativos no estado. Além disso, o encontro marcou o fortalecimento das ações da Comissão Estadual de Integração Ensino-Serviço-Comunidade, que passa a atuar de forma mais estruturada e contínua em todas as redes de atenção.

De acordo com a presidente da Comissão Estadual de Integração Ensino-Serviço-Comunidade, Jalcira Izidro, essa é a primeira edição de um ciclo que deve ocorrer anualmente. Ela ressaltou que aproximar quem forma e quem atua no SUS é essencial para qualificar o cuidado. “Esse é o primeiro seminário da Comissão, e nosso maior objetivo é aproximar a academia dos serviços de saúde para fortalecer o SUS. Por isso, convidamos instituições públicas e privadas, os membros da comissão e os representantes dos Núcleos de Educação Permanente, que acompanham os estudantes nos serviços”, explicou. 

Segundo Jalcira Izidro, a parceria entre a SES e as instituições de ensino amplia a qualidade da formação e impacta diretamente no atendimento prestado à população. “A legislação já garante que a formação aconteça no SUS e para o SUS. Quando qualificamos esses processos, fortalecemos o sistema e garantimos que a formação esteja alinhada às necessidades reais da comunidade”, destacou.

A superintendente da ESP-SE, Daniele Travassos, conta que o seminário fortalece a atuação da Comissão Estadual ao integrar pilares essenciais da educação na saúde. Ela afirmou que o espaço cumpre papel estratégico na promoção da qualificação profissional contínua. “Esse evento fortalece a Comissão, que integra gestão, ensino, controle social e atenção à saúde. Essa articulação potencializa um serviço qualificado lá na ponta, onde o SUS acontece. O SUS é espaço de formação e, também, de trabalho, e por isso exige processos permanentes de educação. Integrar as universidades e alinhar o currículo às necessidades dos serviços é fundamental para que o profissional já comece sua trajetória entendendo o território e o cuidado. A Escola de Saúde Pública é um dos braços executores dessa integração”, afirmou.

Fotos: Ascom SES

Fórum multidisciplinar discute estratégias de prevenção da obesidade na Atenção Primária

Profissionais são sensibilizados para aprimorar identificação e manejo de pessoas com sobrepeso

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP-SE), promoveu, nesta quarta-feira, 19, o Fórum Multidisciplinar: Uma Estratégia de Prevenção do Sobrepeso e Obesidade na Atenção Primária à Saúde (APS). A iniciativa reuniu equipes da Atenção Primária com o objetivo de fortalecer o cuidado oferecido à população, ampliando a capacidade de identificar, acompanhar e encaminhar usuários com excesso de peso.

Durante o encontro, foram discutidas práticas de manejo clínico, estratégias de prevenção e o fluxo de encaminhamento para casos em que a Atenção Primária esgota suas possibilidades de intervenção. A programação foi pensada para integrar profissionais de diferentes áreas, incluindo equipes e-Multi e da Estratégia Saúde da Família (ESF), estimulando uma abordagem alinhada, resolutiva e centrada no usuário.

A referência técnica de Alimentação e Nutrição da Diretoria de Atenção Primária à Saúde, nutricionista Yasmin Prado, explicou que o fórum nasceu da necessidade de reunir os municípios para qualificar a assistência. “A proposta foi integrar profissionais para discutir sobrepeso e obesidade, melhorar indicadores e fortalecer o cuidado nos territórios. Pensamos em uma programação multidisciplinar, trazendo especialistas em saúde mental, na linha de cuidado da obesidade, marcadores de consumo alimentar e registros das ações”, detalhou.

Como palestrante do evento, a nutricionista Marília Freire reforçou a relevância da iniciativa para a Atenção Primária. “A obesidade é uma doença crônica, multifatorial e um problema de saúde pública. Por isso, é essencial que as equipes entendam sua complexidade, conheçam a rede de atenção e atuem de forma integrada. O Estado tem sido assertivo ao manter o tema em pauta, e esses momentos fortalecem o trabalho multidisciplinar, já que o nutricionista não consegue atuar sozinho”, destacou.

Marília também enfatizou o papel do pré-natal e das orientações sobre a amamentação como pilares da prevenção. “Ainda vemos muitos tabus e uma população jovem se tornando mãe e pai sem acesso à informação adequada. Cabe aos profissionais do pré-natal quebrar esses mitos, orientar e promover a amamentação exclusiva até os seis meses, além da introdução alimentar correta. Sabemos que a vulnerabilidade social também pesa, por isso a integração entre saúde, assistência e educação é indispensável”, completou.

Presente no fórum, o médico José Andrade, que atua na Atenção Primária de Campo do Brito, avaliou o impacto da capacitação no cotidiano das unidades. “A obesidade tem alta prevalência e está diretamente ligada a hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares e até questões emocionais. Fortalecer essa discussão ajuda a melhorar a qualidade de vida e a longevidade dos usuários, já que ao reduzir a obesidade, reduzimos também outras condições associadas”, afirmou.

O médico também falou sobre seu papel no cuidado desde a infância. “A prevenção começa na amamentação e segue com a introdução alimentar adequada. É nossa responsabilidade orientar pais e responsáveis para evitar excessos e promover hábitos saudáveis. Também precisamos reforçar com os adultos que a obesidade traz complicações sérias e que mudanças na rotina, alimentação equilibrada e atividade física fazem diferença”, acrescentou.

Fotos: Alliston Santos

Secretaria de Estado da Saúde promove seminário para reforçar a equidade racial no atendimento em Sergipe

A ação integra a programação do Mês da Consciência Negra

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual de Saúde (Funesa), realizou nesta terça-feira, 18, um webnário (seminário virtual) dedicado ao tema ‘Política de Saúde Integral da População Negra no Estado de Sergipe – Saúde Sem Racismo’. A iniciativa integra a programação do Mês da Consciência Negra e teve como propósito fomentar a reflexão e ampliar o diálogo coletivo para fortalecer uma assistência com equidade racial no Estado de Sergipe. O encontro remoto reuniu profissionais de diversas áreas e representantes de instituições que atuam diretamente na promoção da equidade em saúde.

Durante a atividade, foram discutidas estratégias para a implementação da Política de Saúde da População Negra em Sergipe, além de desafios relacionados ao acesso aos serviços e ao enfrentamento do racismo institucional. A programação contou com convidados do Ministério da Saúde, da Superintendência do Ministério da Saúde em Sergipe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Sergipe (Cosems) e da sociedade civil, que ampliaram o debate com diferentes perspectivas sobre a pauta.

Segundo a referência técnica das Políticas de Promoção da Equidade em Saúde, Karla Melo, o webnário foi pensado especialmente para marcar o Mês da Consciência Negra e fortalecer o compromisso com a efetivação das políticas públicas. “Essa ação integra o conjunto de medidas necessárias para implementar, de fato, a política de saúde da população negra em Sergipe. Trazer o debate nesse mês reforça a urgência de garantir que essas estratégias saiam do papel e sejam vividas na prática”, destacou.
 
Ainda de acordo com Karla Melo, o racismo também impacta diretamente o acesso da população negra aos serviços municipais de saúde, o que reforça a importância da formação continuada dos profissionais. “Ainda existe muito desconhecimento e também o preconceito institucionalizado, que dificultam o atendimento adequado. Precisamos reparar essas desigualdades e defender uma saúde inclusiva e sem racismo”, avaliou.

Fotos: Alliston Santos

Colegiado fortalece ações de segurança do paciente e controle de infecção em Sergipe

Encontro reuniu profissionais para discutir surtos e fortalecer notificações

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e da Escola de Saúde Pública de Sergipe (Esp/SE), realizou nesta terça-feira, 18, mais uma edição do ‘Colegiado Ampliado de Segurança do Paciente e Controle de Infecção’. O encontro, que acontece duas vezes ao ano, reúne representantes dos Núcleos de Segurança do Paciente (NSP), das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), gestores de hospitais públicos e privados, além dos serviços de hemodiálise.

O objetivo principal é promover uma construção conjunta entre diferentes atores, garantindo alinhamento técnico e troca de experiências sobre temas considerados prioritários para a assistência em saúde. Nesta edição, os profissionais discutiram estratégias de identificação e contenção de surtos, a importância da notificação em tempo hábil e mecanismos para estimular as equipes a comunicarem eventos adversos.

De acordo com a gerente da Coordenação Estadual de Segurança do Paciente e Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde, Hellen Cristiane Araújo, o encontro representa um espaço estratégico para alinhamento e fortalecimento das práticas de cuidado seguro no estado.

“Este é o segundo colegiado do ano, um momento importante de partilha e discussão. Os temas são escolhidos pelos hospitais, pelas Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e pelos Núcleos de Segurança do Paciente (NSP). Hoje, estamos debatendo a identificação de surtos dentro dos hospitais, a importância da notificação em tempo oportuno e as ações necessárias para o enfrentamento”, destacou.

A enfermeira Luciana Bontempo, que integra o Núcleo de Segurança do Paciente da Maternidade Lourdes Nogueira, reforçou a relevância da participação no encontro. “O colegiado funciona como um ambiente de vivência e aprendizagem coletiva. A troca de experiências entre hospitais de perfis distintos gera oportunidades de melhoria que podem ser aplicadas conforme a realidade de cada serviço”, avaliou.

Representando o maior hospital público de Sergipe, a enfermeira Júlian Albuquerque, do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital de Urgências de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse), ressaltou a importância da capacitação. “O volume de dados e informações do dia a dia exige organização e clareza, e o curso ajuda a direcionar o trabalho, reforçando a relevância das notificações e oferecendo caminhos mais eficazes para lidar com surtos e microrganismos. Monitorar mensalmente os indicadores facilita a identificação precoce de surtos e torna o enfrentamento mais rápido e organizado”, afirmou.

Fotos: Alliston Santos e Giovane Mangueira

Secretaria de Estado da Saúde promove VIII Jornada Estadual da Prematuridade de Sergipe

Ação reuniu 70 profissionais de saúde de maternidades de alto risco e risco habitual para discutir as melhores práticas no cuidado ao bebê prematuro

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) deu início, nesta terça-feira, 11, à VIII Jornada Estadual da Prematuridade de Sergipe. O evento faz parte da campanha Novembro Roxo, que promove reflexões e sensibilização sobre os desafios da prematuridade, e segue até a quarta-feira, 12.

A iniciativa, desenvolvida pela Diretoria de Atenção Especializada em Saúde (Daes) da SES, contou com a parceria da Fundação Estadual da Saúde (Funesa) e da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL). A ação reuniu cerca de 70 profissionais de saúde de maternidades de alto risco e risco habitual, além do Ambulatório de Seguimento do Maria Creuza de Brito Figueiredo, para discutir as melhores práticas no cuidado ao bebê prematuro.

Alguns dos temas abordados durante a jornada foram: avanços e desafios no cuidado intensivo neonatal; humanização em unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal; amamentação do prematuro; boas práticas no parto prematuro; neurodesenvolvimento do prematuro e prevenção e manejo de complicações na prematuridade.

Segundo a referência técnica da Rede Materna e Infantil da Daes/SES, Suely Lisboa, o evento também reservou um momento para tratar sobre a perda e o luto perinatal com o objetivo de aprimorar o papel dos profissionais nestas situações, acolhendo as famílias da melhor forma.

“De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), um a cada dez bebês nasce prematuro, por isso, a importância da realização desta Jornada, que, neste ano, segue o tema mundial ‘Garanta aos prematuros começos saudáveis para futuros brilhantes’. A iniciativa trata tanto da recepção do bebê prematuro na maternidade, como também na Atenção Primária à Saúde (APS)”, acrescentou Suely.

Cuidado e humanização

A enfermeira e representante do Hospital e Maternidade Santa Isabel, Cristiane Neves, ministrou uma das palestras da Jornada. Ela também é tutora do Método Canguru e destacou a importância do atendimento humanizado na UTI neonatal. “Ser tutora do Método Canguru é ser guardiã do cuidado com esses bebês prematuros. Quando um bebê nasce prematuro, nasce uma família prematura. Então, a gente precisa acolher muito bem essa família. O bebê passa por muitos tratamentos, por isso, precisamos de uma equipe qualificada para cuidar dele e acolher muito bem os familiares para que eles se sintam parte do processo”, pontuou Cristiane.

Para a gerente do Complexo Neonatal da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), Juliana de Almeida, a Jornada é um momento fundamental, no qual os profissionais que cuidam de bebês prematuros podem trocar experiências e atualizar conhecimentos. “Nosso foco é prevenir a prematuridade, mas depois que ela acontece temos que proporcionar qualidade na assistência. Então, a Jornada vem para alinhar, para termos uma troca de informações na linha de cuidado, que começa no pré-natal, passa pela maternidade e retorna para a Atenção Primária com o acompanhamento desses recém-nascidos depois da alta”, explicou.

V Encontro Estadual de Tutores do Método Canguru

Como parte da programação da VIII Jornada Estadual da Prematuridade de Sergipe, a SES também promoverá nesta quarta-feira, 12, o V Encontro Estadual de Tutores do Método Canguru. A iniciativa busca garantir assistência médica de qualidade aos bebês prematuros.

O Método Canguru consiste em uma abordagem que estabelece linhas de cuidado especializadas ao recém-nascido (RN) pré-termo ou de baixo peso, especialmente para aqueles que necessitam de internação em Unidade Neonatal, visando evitar potenciais riscos de complicações para estes bebês.

Fotos: Valter Sobrinho- Ascom SES

Capacitação discute rastreamento do câncer de mama e do colo do útero sob uma perspectiva inclusiva

Formação busca qualificar profissionais da Atenção Primária com foco na equidade e no cuidado humanizado

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual de Saúde (Funesa), realizou nesta quinta-feira, 30, a Capacitação de Profissionais da Saúde Pública do Estado de Sergipe, com foco no rastreamento do câncer de mama e do colo do útero sob uma perspectiva inclusiva. A iniciativa tem o objetivo de fortalecer a política de qualificação dos exames citopatológicos pelo Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism), equipamento gerenciado pela SES, promovendo uma saúde mais humanizada e ampliando o acesso ao diagnóstico precoce.
 
A formação teve como público-alvo enfermeiros e enfermeiras da Atenção Primária à Saúde (APS) dos 75 municípios sergipanos. A expectativa é oferecer conhecimento para cerca de 750 profissionais, com carga horária de 16 horas, dividida em duas fases. A proposta é que os profissionais da rede pública atuem de forma padronizada, sensível e inclusiva, reconhecendo as diversidades e necessidades específicas de cada mulher.
 
O intuito da qualificação é melhorar a qualidade da coleta dos exames, a interpretação adequada dos resultados, além do encaminhamento correto para tratamento e acompanhamento oportuno das usuárias com resultados alterados. “Essa capacitação ajuda a reduzir desigualdades regionais e sociais, fortalece o vínculo com a Atenção Primária e promove uma saúde mais humanizada e equitativa, em conformidade com as políticas nacionais de controle do câncer e de atenção integral à saúde da mulher”, afirmou a coordenadora estadual dos Serviços Especializados, Maynara Franca.

A coordenadora de Redes da APS, Bianca Evangelista, destacou que a iniciativa é uma inovação para o estado, contribuindo para o fortalecimento da educação permanente, cada vez mais promovida pela SES. “A gente vem disseminando para os municípios esse fortalecimento da educação e saúde. Trabalhando o rastreamento do câncer de mama e do colo do útero, especialmente durante a campanha Outubro Rosa, que é o mês de conscientização sobre a prevenção e o diagnóstico precoce dessas doenças”, enfatizou.
 
A coordenadora técnica do Programa de Fortalecimento da Rede de Inclusão Social e de Atenção à Saúde (Proredes), Kátia Valença, explicou que essa perspectiva inclusiva prioriza um atendimento sensível às diferenças de gênero, além de uma abordagem mais humanizada. “O propósito diferencial dessa capacitação de rastreamento e detecção precoce do câncer de mama e do colo do útero é considerar a diversidade e a inclusão de vulneráveis. Então, ela não só vai trabalhar o público que normalmente é atendido, mas vai incluir outros grupos, como mulheres trans com colo do útero, pessoas não binárias designadas ao nascer com útero e colo, populações vulneráveis ou com menor acesso aos serviços de saúde”, destacou.

Cuidado e prevenção

O câncer de mama é o tipo mais comum entre mulheres no Brasil e, junto ao câncer do colo do útero, está entre as principais causas de mortalidade feminina. Quando detectados precocemente, o tratamento é menos agressivo e com maiores chances de cura. A capacitação busca fortalecer a atenção integral, qualificar os profissionais e ampliar o acesso ao diagnóstico precoce, promovendo um cuidado mais humanizado e inclusivo.
 
Para a referência técnica da Diretoria Operacional da Saúde (Dops), Isabela Vilar, o rastreamento tem como objetivo identificar alterações iniciais, antes do surgimento de sintomas, possibilitando um tratamento mais eficaz e com melhor prognóstico. “Além de atualizar os profissionais da atenção primária, o curso visa oferecer um acesso equitativo e a humanização do cuidado, contribuindo para que os profissionais atuem de forma padronizada, sensível e inclusiva”, ressaltou.
 
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o rastreamento do câncer de mama deve ser realizado por mulheres entre 50 e 69 anos, a cada dois anos, com atenção especial aos casos de maior risco. Já o rastreamento do câncer do colo do útero é indicado para mulheres e pessoas com colo do útero entre 25 e 64 anos. A nova diretriz do Ministério da Saúde, publicada em 2025, recomenda o teste de DNA-HPV como método primário, mantendo o Papanicolau em locais onde o exame ainda não está disponível.
 
Conhecimento ampliado

Para a enfermeira Fabiane Menezes atua no município de Aracaju, momentos como esse são importantes para que os profissionais consigam oferecer uma melhor qualidade de assistência às pacientes. “Esse evento de hoje é fundamental para nós, enfermeiros, principalmente com relação ao rastreamento do colo do útero, que é uma das nossas maiores práticas. Falar sobre esse tema é muito importante para a gente estar sempre se atualizando com as novas diretrizes do SUS e do Ministério da Saúde. Sabemos que vem por aí uma mudança no rastreamento do câncer de colo, e eu fiquei muito empolgada em vir para conhecer o que há de novo”, relatou.

Presente no encontro, a enfermeira Karolinne Cavalcante, também atuante no município de Aracaju, reforçou que o tema é de suma importância para a ampliação do conhecimento sobre a saúde da mulher. “A capacitação é muito importante para a gente se atualizar. Esse é um tema que eu gosto muito de trabalhar. Como profissional da atenção primária, percebo  que o nosso maior público é o feminino. Por isso, é relevante alertar essas mulheres para duas doenças muito graves, destacando que em relação ao câncer de colo do útero, há prevenção e no câncer de mama, conseguimos detectar precocemente e aumentar as chances de cura”, explicou.

Fotos: Valter Sobrinho- Ascom SES

SES promove seminário para monitorar e avaliar instrumentos de planejamento do SUS dos municípios sergipanos

Durante o encontro, o Plano de Saúde, a Programação Anual de Saúde e o Relatório Anual de Gestão foram debatidos e avaliados

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Diretoria de Planejamento, em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), promoveu, nesta quinta-feira, 30, um seminário para monitorar e avaliar os instrumentos de planejamento do Sistema Único de Saúde (SUS) dos municípios sergipanos. A iniciativa foi direcionada aos gestores, técnicos de planejamento e conselheiros municipais. 

Durante o encontro, os instrumentos de planejamento do SUS como o Plano de Saúde, a Programação Anual de Saúde e o Relatório Anual de Gestão, que são elaborados pelos municípios e monitorados pela SES, foram debatidos e avaliados. Os municípios que estavam com todas as informações corretas e completas foram reconhecidos e receberam certificados de honra. 

Segundo a secretária-adjunta de Saúde do município de Aracaju, Iraneide Santos, eventos como esse colaboram com o fortalecimento da gestão de saúde pública dos municípios. “A gestão é o instrumento norteador da política pública de saúde. Este é um momento fundamental, em que podemos, também, trocar experiências, ideias, e atualizar as legislações que regem a gestão da política de saúde”, enfatizou.

O diretor de Planejamento da SES, Davi Fraga, destacou a importância do seminário para fortalecer o planejamento e o monitoramento das ações de saúde do SUS no estado. “É fundamental ter esse encontro com gestores e técnicos da área de planejamento dos municípios, como, também, conselheiros de saúde municipal, que têm um papel importante à luz da legislação para controle social dos recursos e das políticas de saúde que são desenvolvidas aqui no estado. Essa iniciativa, que acontece anualmente, é fundamental para fortalecer, ainda mais, os instrumentos de planejamento e monitoramento do SUS e o apoio técnico aos municípios de acordo com a determinação do secretário Cláudio Mitidieri”, afirmou.

O evento ainda discutiu e orientou os participantes sobre emendas parlamentares e o seu vínculo com os instrumentos. Para a assessora da Diretoria de Planejamento da SES, Giselda Melo, o seminário é, também, um momento de atualização. “Esta é uma oportunidade de atualização, formação e monitoramento para os municípios e a SES. Além de reconhecer aqueles que estão com o planejamento integrado e a transparência em dias”, pontuou. 

Para a conselheira municipal de saúde de Nossa Senhora do Socorro, Lissandra Cruz, o seminário contribui para o aprimoramento do trabalho dos conselhos municipais. “É necessário que nós, conselheiros, participemos das formações para conseguir acompanhar os instrumentos de monitoramento e avaliação, contribuindo com o controle social”, sublinhou.

Fotos: Felipe Goettenauer- Ascom SES

Capacitação fortalece uso de sistemas de informação na prática da vacinação em Sergipe

Profissionais de 40 municípios participaram da formação

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP-SE), realizou nesta segunda-feira, 20, uma capacitação sobre o uso de sistemas de informação em saúde voltados à prática da vacinação. A iniciativa faz parte das ações estratégicas de fortalecimento da Rede de Imunização e visa ampliar a eficiência na gestão dos dados vacinais em todo o estado. 

A formação reuniu profissionais de 40 municípios sergipanos, entre coordenadores e técnicos de imunização, e abordou o funcionamento dos sistemas de registro e monitoramento utilizados na vacinação. Durante o encontro, foram apresentados temas como a importância da alimentação correta dos bancos de dados, a validação do CPF no CADSUS(Sistema de Cadastramento de Usuários do SUS), a integração com a RNDS (Rede Nacional de Dados em Saúde) e o processo de descentralização do Sies (Sistema de Informação de Insumos Estratégicos). 

De acordo com a gerente de Imunização da SES, Ilani Paulina, a formação é essencial para assegurar a qualidade das informações e otimizar a cobertura vacinal em todo o estado. “Essa capacitação visa aprimorar o registro de dados nos sistemas de informação, garantindo que o CPF esteja validado no CADSUS e que as coberturas vacinais sejam corretamente refletidas na RNDS. Além disso, estamos em processo de descentralização do Sies, que permitirá aos municípios solicitar vacinas e imunobiológicos de forma informatizada”, disse Ilani. 

A coordenadora de Imunização do município de Itabaiana, Andrea Tavares, destacou a relevância da capacitação para sanar dúvidas e aprimorar o uso das novas ferramentas digitais. “É uma iniciativa de extrema importância, porque o calendário vacinal está sempre sendo atualizado e os sistemas passam por mudanças constantes. Às vezes vacinamos muito, mas a cobertura não aparece, então entender o funcionamento dessas plataformas é essencial. Com o domínio dos sistemas, conseguimos saber quantas pessoas ainda precisam ser vacinadas, especialmente entre as crianças menores de cinco anos”, avaliou. 

O assessor de Imunização de São Cristóvão, Marcello Matos, conta que a integração entre Estado e municípios fortalece a rede de saúde e garante mais segurança nos processos. “Essa capacitação é fundamental para manter os profissionais atualizados e melhorar o fluxo da vacinação. Quando o sistema está integrado, temos mais controle sobre o que é aplicado, recebido e distribuído, evitando perdas e assegurando que o trabalho de todos gere resultados concretos”, afirmou.

Fotos: Jéssica Mendes

Última atualização: 21 de outubro de 2025 10:32




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