Em parceria com Conass e OPAS, Escolas de Saúde Pública disponibilizam cursos virtuais sobre a COVID-19

Secretarias Estaduais de Saúde de 19 estados brasileiros disponibilizarão uma série de cursos virtuais sobre prevenção e controle da COVID-19 – e outras doenças infecciosas – para gestores e trabalhadores de saúde de diversas áreas. A iniciativa foi lançada nesta quarta-feira (15) pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), através das redes sociais do Conass: YouTube (youtube.com/conassoficial) e Facebook (facebook.com/conassoficial). A Fundação Estadual de Saúde, enquanto Escola de Saúde Pública de Sergipe, é parceira no projeto.

Os cursos foram desenvolvidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e traduzidos para português pela OPAS. Os temas são: Cuidados Clínicos relacionados à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG); Projeto para Unidade de Tratamento de SRAG; Prevenção e Controle de Infecções causadas pelo novo coronavírus; e Doenças ocasionadas por vírus respiratórios emergentes, incluindo a COVID-19.

Essa iniciativa faz parte do projeto, desenvolvido pelo CONASS em parceria com a OPAS, de fortalecimento das Escolas de Saúde Pública no Brasil – instituições estaduais que tem como missão fortalecer as competências técnicas dos profissionais que atuam no Sistema Único de Saúde (SUS).

CURSOS DISPONIBILIZADOS PELA FUNESA

As inscrições e ofertas estão disponíveis no endereço ead.funesa.se.gov.br . Interessados podem acessar a plataforma EAD Funesa, por meio do respectivo link, conferir as ofertas e fazer a inscrição.

Prevenção e controle de infecções (PCI) causadas pelo novo coronavírus (COVID-19) – clique aqui

Este curso fornece informações sobre o que os serviços de saúde devem fazer para estar preparados para responder, no caso de surgimento de um vírus respiratório, como o novo coronavírus. Também explica como identificar um caso e aplicar adequadamente as medidas de prevenção e controle, de modo a garantir que não resultem em mais infecções entre os profissionais de saúde e pacientes.

Cuidados Clínicos na Síndrome Respiratória Aguda Grave – 2020 (COVID-19) – clique aqui

Este curso é um guia prático a ser usado pelos profissionais de saúde envolvidos no tratamento intensivo, durante surtos de vírus influenza (sazonal), infecção humana por vírus influenza aviário (H5N1, H7N9), MERS-CoV, COVID-19 ou outras epidemias virais respiratórias emergentes. São abordados temas como ventilação artificial invasiva relacionada à Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo; diagnóstico diferencial, triagem e reconhecimento precoce de pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG); reanimação direcionada para septicemia e choque séptico; oxigenoterapia; entre outros.

 

Fonte: OPAS/OMS

 

 

 

 

Milhares de atendimentos são realizados por meio do ‘Monitora Covid-19’ em Sergipe

Atendimento médico por meio do aplicativo ‘Monitora Covid-19’ amplia assistência aos sergipanos em caso de suspeita da doença

Neste momento de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus (covid-19), a população de Sergipe agora conta com uma ferramenta que auxilia os cidadãos em caso de suspeita da doença: o aplicativo ‘Monitora Covid-19’. Disponibilizado pelo Governo de Sergipe, o Monitora Covid-19 oferta atendimento e orientação médica à distância, por meio de uma equipe de médicos(as) e enfermeiros(as), exercendo uma ação estratégica de cuidado e assistência. Viabilizado através do Consórcio de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste), o serviço é promovido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), e operacionalizado pela Fundação Estadual de Saúde (Funesa), através do Telessaúde Sergipe, em parceria com a Universidade Federal de Sergipe (UFS). Até o momento, mais de 6 mil atendimentos foram realizados.

Com atendimento ofertado sete dias na semana, o serviço atua na avaliação de sintomas e risco da pessoa com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), para monitorar a evolução do estado de saúde do usuário e, quando necessário, encaminhá-lo a uma unidade de saúde de referência. A atividade também permite a integração dos dados para geração de análises de cuidado em saúde, através de sala de situação, e articulação entre a Atenção Primária à Saúde (APS) e outros níveis de atenção à saúde, contribuindo para a vigilância e o cuidado integral desse paciente.

O usuário Fábio Dantas conta que baixou o aplicativo e o atendimento superou as expectativas. “Até então eu não estava esperando nada, mesmo já tendo feito o cadastro, mas o médico me ligou, conversou comigo e demonstrou total interesse em querer ajudar. Ele passou todas as informações necessárias, além de me orientar, para que a gente consiga se cuidar e, ao mesmo tempo, cuidar de quem está próximo à gente. O serviço está de parabéns, tanto em relação ao aplicativo, quanto à eficiência dele”.

De acordo a médica Daniela Alves Freire, da equipe do Monitora Covid-19, ao verificar os sintomas assinalados pelo usuário, é possível classificar a gravidade do estado de saúde e sinalizar pacientes de risco para a Covid-19. Feita essa análise, os profissionais entram em contato com o usuário para avaliar informações e fazer orientações. “As orientações podem ser no sentido de reforçar o isolamento social, com repouso, hidratação e alimentação saudável; guiar o paciente a uma UBS de referência para síndromes gripais ou até, nos casos de sinais de risco, orientar ao usuário a procurar a Unidade de Pronto Atendimento mais próxima”, explica.

A médica destaca, ainda, que o trabalho é importante na medida em que se disponibiliza um canal médico de escuta dirigida para os sintomas da Covid-19 à população, “monitorando e tranquilizando os pacientes que estão em quarentena, com sintomas leves ou ansiosos, além de rastrear usuários com sinais de gravidade, para auxiliá-los na busca imediata de avaliação médica presencial”.

Para a diretora geral da Funesa, Lavínia Aragão, trabalhar com o Monitora Covid-19 é garantir uma retaguarda clínica aos usuários com sintomatologia suspeita, através do atendimento qualificado feito por uma equipe técnica, “proporcionando atenção, cuidado e apoio nesse momento difícil, pelo qual a população tem passado, e fazendo o redirecionamento às unidades de saúde quando necessário, mas também a contextualização de um cenário epidemiológico, no tocante a esses casos assintomáticos”, diz.

“À medida que o trabalho consegue atribuir o status da classificação de risco, é possível ajudar a nortear e subsidiar o processo de tomada de decisão diária por parte do Governo do Estado”, afirma Lavínia, que acrescenta: “É um suporte muito bacana para que possamos enfrentar, de forma coletiva, essa pandemia. Nosso objetivo é alcançar uma população que apresente alguma sintomatologia suspeita para que, além de oferecer assistência, possamos ter, de fato, o real cenário epidemiológico do nosso estado. Quanto mais pessoas sintomáticas baixarem o aplicativo, podemos ter uma dimensão do novo coronavírus em Sergipe. Esse projeto só é possível a partir uma grande parceria estabelecida entre os órgãos do Estado e o Consórcio Nordeste”.

Estratégias de enfrentamento

Além de viabilizar o atendimento e monitoramento à distância, o Monitora Covid-19 atua com estratégias, como usar dados de sintomas com mapas de calor para, na insuficiência de testes, e combinar essas informações para diagnóstico e intervenção territorial. Com a sala de situação, esses dados são integrados para gerar análises. Quanto aos mapas de calor, é possível ver em quais os territórios estão os casos sintomáticos, para auxiliar na atuação da Vigilância. Dessa forma, realiza-se análise comparativa dos principais indicadores, utilizando os recursos já existentes na aplicação e os dados já disponíveis.

A estratégia da integração dos sistemas de dados da Atenção Primária com o Monitora Covid-19 subsidia o uso em outros níveis de Atenção. O sistema permite acesso ao Registro Eletrônico de Saúde (RES) para relacionar os dados da APS com o do aplicativo, além de ser consultado em qualquer ponto da rede que o estado desejar. O profissional da equipe de Saúde da Família do município poderá identificar se na respectiva área há pessoas com sintomas e como a equipe pode atuar integrada no território, com a Vigilância local.

O Boletim Monitora Covid-19 é disponibilizado diariamente. Para acompanhar acesse todoscontraocorona.net.br .

Tele-educação faz abordagem sobre o “Controle de qualidade das amostras de covid-19”

Foto: Míriam Donald

Com o objetivo de orientar e esclarecer os pontos do controle de qualidade, após a coleta no paciente, para um processamento adequado e um resultado fidedigno, a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), através do Telessaúde Sergipe, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), promoveu, nesta quarta-feira, 20, uma tele-educação sobre o “Controle de qualidade das amostras de covid-19”. A abordagem do tema buscou minimizar erros pré-analíticos, de processamento, que possam interferir no resultado e/ou invalidar a amostra.

Aberta a profissionais de saúde em geral, além de técnicos encarregados desse processamento nas unidades, a webaula foi ministrada pela referência técnica (RT) do Núcleo Estadual de Segurança do Paciente e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde, Maiza Daiane A. de Souza. Durante a webpalestra, a RT afirmou que o sucesso do diagnóstico depende da qualidade do espécime clínico coletado, do transporte adequado e das condições de armazenamento antes do processamento no laboratório. “Em situações de surto, as coletas de amostras clínicas devem ser realizadas na unidade de saúde mais próxima ou dentro do próprio ambiente de ocorrência do surto, caso haja condições de minimizar a transmissão do agente infeccioso durante o procedimento”.

Foto: Míriam Donald

A coleta e armazenamento do espécime para investigação do coronavírus (SARS-CoV-2) deve seguir criteriosamente o protocolo para Influenza publicado em pelo Ministério da Saúde (MS). De acordo com a palestrante, de uma forma geral, “o espécime preferencial para o diagnóstico laboratorial é a secreção da nasofaringe (SNF). Se necessário, a coleta de aspirado de nasofaringe (ANF), ou a amostra de secreção respiratória inferior (escarro ou lavado traqueal ou lavado bronco alveolar), considerando novos vírus ou novos subtipos virais em processos pandêmicos e estado clínico do paciente”, explicou.

Maiza reforçou que é importante ter atenção na escolha do que será coletado, pois existem outros exames, de acordo com a citomatologia do paciente, e saber o que vai coletar, a região anatômica correta a ser coletada e o momento adequado. “É na fase pré-analítica que se garante a qualidade do material que será processado, desde a coleta de swabs combinado nasofaringe (nasal/oral), obtido entre o terceiro e sétimo dia do início do aparecimento dos sintomas, período de fase aguda da doença, mantida a uma refrigeração adequada de 4°C a 8°C e encaminhadas ao Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública), preferencialmente no mesmo dia ou em até 48h, se mantida adequadamente refrigerada”.

Transporte do material

Foto: Míriam Donald

Antes do envio do material, o responsável pela coleta deve cadastrar a requisição de solicitação de exameno Sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), preenchido adequadamente, conforme orientação dos órgãos competentes. Essa ficha deve ir junto à amostra, com sua respectiva identificação. O transporte também é quesito de interferência e deve ser otimizado para garantir uma máxima recuperação dos espécimes. “O Meio de Transporte Viral (MTV) utilizado é determinante de garantia de qualidade. Por isso é necessário que o Swab com material coletado esteja corretamente introduzido no meio com suas hastes cortadas e o tubo devidamente fechado, de forma que garanta o não vazamento do meio durante o transporte”, destacou Maiza.

Antes do processamento, na fase analítica, deve-se avaliar se o espécime foi adequadamente coletado e transportado, para evitar a geração de falsos resultados e formação de aerossóis. Também é preciso notificar a Unidade Sentinela no eventual recebimento de amostras inadequadas. Considerando a possibilidade da manipulação de um vírus exótico ou emergente, a amostra deve ser encaminhada ao Laboratório de Referência Nacional/Fiocruz.

Foto: Míriam Donald

Ao receber o material, o Lacen separa alíquotas distintas, sendo uma para o diagnóstico do paciente e enviado a unidade, e a outra para envio ao Laboratório de Referência. A alíquota que será enviada ao laboratório de referência deverá ser armazenada e congelada, preferencialmente a -70°C, até seu envio, em gelo seco. Dessa forma, o Lacen processará o material na mesma semana epidemiológica do recebimento da amostra.

A tele-educação teve a participação de 43 pontos de acesso em 23 municípios de cinco estados brasileiros. Em breve, a webpalestra estará disponível no YouTube, no canal Telessaúde Sergipe. “O Telessaúde Sergipe busca qualificar os trabalhadores de saúde em todos os serviços. Na webpalestra de hoje abordamos um importante tema para o enfrentamento dessa pandemia, que objetivou instrumentalizar esses profissionais de modo a garantir a qualidade dos resultados obtidos nos testes de covid-19. Por isso o processo de coleta da amostra e seu devido registro é parte fundamental”, informou a coordenadora do Telessaúde Sergipe, Eneida Ferreira.

 

 

Webpalestra trata sobre “Assistência humanizada durante a covid-19: pré-natal, parto, nascimento e puerpério”

Foto: Willianne Brito/Telessaúde Sergipe

Capacitar profissionais de saúde em relação ao ciclo gravídico-puerperal, no contexto do novo coronavírus (covid-19), é fundamental. Nesse sentido, a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), através do Telessaúde Sergipe, com suporte da Secretaria de Estado da Saúde (SES), realizou, nesta quarta-feira, 13, a webaplestra “Assistência humanizada durante a covid-19: pré-natal, parto, nascimento e puerpério”, que esclareceu dúvidas sobre o cuidado à gestantes, puérperas e recém-nascidos, de acordo com notas técnicas elaboradas pelo Ministério da Saúde, além de recomendações.

Nesse cenário de pandemia, a pasta sugere que sejam mantidas intensa vigilância e medidas de precaução em relação às mulheres, em especial às gestantes e puérperas, pelos potenciais riscos a que estão expostas neste momento. As recomendações trataram sobre o trabalho de parto e puerpério; consultas ambulatoriais de saúde da mulher, como a organização da rede de atenção para atendimento, a adoção de protocolos, normas e rotinas para o acolhimento, medidas de prevenção e controle, garantia do acolhimento, reconhecimento precoce e controle de casos suspeitos para a infecção humana pelo novo coronavírus (covid-19); orientações sobre riscos às mulheres no ciclo gravídico-puerperal; além de atenção puerperal, alta segura e contracepção.

Para promover esse conhecimento na tele-educação, a referência técnica da Saúde da Mulher/SES e Apoiadora Institucional da APS, a enfermeira sanitarista Rita Bitencourt; e o médico ginecologista e obstetra e referência técnica da Obstetrícia da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, Mauro Muniz Bezerra, apresentaram todas as notas técnicas do MS. “Essas notas foram comentadas conforme a nossa realidade, como estão funcionando o cuidado ao atendimento na APS, na Atenção Especializada e na Atenção Hospitalar, no momento em que a gestante vai ter o bebê. Fizemos um paralelo de como o MS propõe o atendimento à gestante nesse período e como é a prática em nossas maternidades”, disse Rita Bitencourt.

Durante a webpalestra, o ginecologista e obstetra orientou os profissionais sobre a dinâmica de isolamento, intercorrências obstétricas no parto e fluxo na maternidade. Ele também discorreu sobre os encaminhamentos e quais as portas de acesso para gestantes neste momento de pandemia de coronavírus, como pacientes do pré-natal de risco habitual na APS, cuidados de pré-natal de alto risco, casos suspeitos, isolamento de gestantes com Síndrome Respiratória Aguda Grave na Atenção Pré-hospitalar, apresentação de intercorrências obstétricas e quais referências devem ser buscadas.

A tele-educação contou com 111 acessos de 22 municípios de 11 estados brasileiros. Em breve, a webpalestra estará disponível no YouTube, no canal Telessaúde Sergipe.

Tele-educação: webpalestra aborda “Aleitamento materno em tempos de covid-19”

Nesse momento de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus (covid-19), a Saúde Estadual   segue com os trabalhos de capacitação de profissionais da saúde sobre a atuação em campo, sobre os níveis de Atenção à Saúde. Seguindo o ciclo de webpalestras que envolve a covid-19, a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), através do Telessaúde Sergipe, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), realizou, nesta quarta-feira, 6, a tele-educação “Aleitamento Materno em tempos de covid-19”.

Na oportunidade, gestores da Atenção Primária à Saúde (APS), da Atenção ao Alto Risco e da Atenção Pré-hospitalar, maternidade e demais interessados participaram da aula, que em breve estará disponível no YouTube, no canal Telessaúde Sergipe. De acordo com a pediatra neonatologista, presidente do Núcleo de Aleitamento Materno da Sosepe e docente da Unit, Izailza Matos D. Lopes, o aleitamento materno em tempos de covid-19 permanece ativo. “A mãe que esteja em boas condições de saúde e queira amamentar deve ser apoiada e protegida, mesmo que ela tenha coronavírus. Se houver dúvida, a mãe deve entrar em contato com o Banco de Leite Marly Sarney (Maternidade N. Sra. de Lourdes) ou o Posto de Coleta de Leite Humano Dr. Fernando José Fontes Guedes (Maternidade Santa Isabel), que estão funcionando normalmente e recebendo essas mães que necessitam de apoio”, destacou a médica.

Ao ministrar a webpalestra junto à pediatra neonatologista Izailza, a coordenadora da rede de bancos de leite humano de Sergipe e gerente do Banco de Leite Humano Marli Sarney, a enfermeira sanitarista Magda Solange Dória Vieira, afirmou que o mais importante é acolher essa mulher. “A mulher que está com dúvidas ou dificuldades na amamentação muitas vezes não tem condição de ir a uma instituição de saúde, sobretudo pelas medidas de restrição e prevenção. Então é necessário que ela ou algum familiar entre em contato conosco, através do telefone (79) 3226-6301. Se a mãe estiver com alguma síndrome gripal ou teve contato com alguém que tem, observamos todas as suas condições, analisamos a situação e fazemos as orientações adequadas”.

Para a coordenadora do Telessaúde, Eneida Ferreira, por ser um momento de incertezas, é preciso saber como proceder da melhor forma. “Saber como se cuidar e cuidar do bebê é uma dúvida que muitas mães têm nessa pandemia. Dessa forma, buscamos fazer essa abordagem para instrumentalizar o profissional de saúde a cuidar melhor desses pacientes, reforçando a importância do leite materno de forma segura”, disse.

O Banco de Leite Marly Sarney funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h; e o prédio fica localizado na rua Mato Grosso, 1401, bairro José Conrado de Araújo.

 

 

 

 

 

 

 

 

“Manuseio do ventilador mecânico, aspiração por sistema fechado e uso de EPIs” é tema de tele-educação

A fim de capacitar profissionais de saúde da assistência no uso de Equipamentos de Proteção Individual – EPIs, além de informar e orientar equipes multidisciplinares que atuam na Atenção Hospitalar e Ambulatorial, sobre procedimentos em caso de insuficiência respiratória, a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), através do Telessaúde Sergipe, com suporte da Secretaria de Estado da Saúde (SES), realizou, nesta segunda-feira, 4, a webaplestra “Manuseio do ventilador mecânico, aspiração por sistema fechado e uso de EPIs”. A tele-educação abordou os métodos adequados que os profissionais devem ter, incluindo as controvérsias no uso da máscara N95/PFF2 e luvas, bem como a utilização do sistema de aspiração fechado e montagem do suporte ventilatório mecânico em pacientes com covid-19, de acordo com rotinas práticas e recomendações.

Durante a webaula, a coordenadora do Núcleo Estadual de Segurança do Paciente e Controle de Infecção Relacionado à Assistência à Saúde, a enfermeira Nírley Borges, destacou que os serviços de saúde devem garantir as políticas e as boas práticas internas que minimizem a exposição de patógenos. Como a via de transmissão do novo coronavírus (SARS-CoV-2) é por gotículas respiratórias e/ou contato, qualquer pessoa que tenha contato próximo (dentro de 1 metro) com alguém que tenha sintomas respiratórios, exemplo de espirros, tosse, entre outros, está em risco de ser exposta a gotículas respiratórias potencialmente infecciosas.

Nírley também falou sobre medidas de precaução, que envolvem a Precaução Padrão; Precauções de Contato; e Precauções Respiratórias – por gotículas ou aerossóis, além de respirador particulado, higienização das mãos, uso dos EPIs em geral e desparamentação. “Utilização de EPI é uma prática de uso habitual, desde quando nos tornamos profissionais, mas quando nos deparamos com uma doença nova, que ainda requer amplo conhecimento, as pessoas se preocupam. O primeiro sentimento é o medo, que inclusive pode levar a ter atitudes inadequadas. Por isso é importante se atentar alguns procedimentos, como a higienização das mãos. É importante lembrar o uso correto e passar informações precisas”, disse.

Já a fisioterapeuta da UTI pediátrica do HUSE, mestre em Ciências da Saúde (UFS) e docente do Centro Universitário Estácio de Sergipe, Layra Rodrigues, ressaltou que aspiração traqueal é um procedimento bastante frequente e essencial em pacientes em ventilação mecânica e que há dois sistemas de aspiração disponíveis no mercado: o Sistema Aberto de Aspiração (SAA) e o Sistema Fechado de Aspiração (SFA). “O SAA é utilizado apenas uma vez e exige desconexão do ventilador, enquanto o SFA é de múltiplo uso e permite a aspiração sem desconexão. Em casos de pacientes com covid-19, faz-se necessário a realização da aspiração através do sistema de aspiração fechado, devido ao procedimento gerar partículas de aerossóis, o que pode levar à contaminação dos profissionais envolvidos”.

Ainda de acordo com Layra, é preciso atenção para a montagem do ventilador mecânico, onde deve-se utilizar filtros adequados em lugar do umidificador ativo. Alguns cuidados também devem ser tomados ao instalar o VM no paciente, após intubação. “Trata-se de uma nova e desafiadora realidade para qual devemos estar bem preparados como equipe de saúde que prestará assistência a esses pacientes. A importância de discutir esse tema está no treinamento e na educação continuada, em reforçar protocolos da nossa rotina. São práticas que mantemos, mas agora o cuidado é maior. Também é interessante passar esses conhecimentos a estudantes, que, formados, precisarão trabalhar com essa realidade, que é saber agir diante de casos de covid-19”, explica.

A tele-educação contou com a participação de 388 pontos de acessos em 32 Municípios e nove estados. Em breve a aula também estará disponível no YouTube, no canal Telessaúde Sergipe.

 

 

 

Tele-educação aborda “Manejo do coronavírus na Atenção Hospitalar e Urgências” obteve participação de mais de mil pontos de acesso

Foto: Míriam Donald

Milhares de profissionais de saúde em mais de mil pontos de acesso localizados em 70 municípios de 13 estados brasileiros participaram, nesta sexta-feira, 3, da webpalestra “Manejo do coronavírus na Atenção Hospitalar e Urgências”, ação de Tele-educação promovida pela Fundação Estadual de Saúde (Funesa), através do Núcleo Telessaúde Sergipe, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES). Diante da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) no Brasil, além de casos e óbitos confirmados em Sergipe, a Saúde Estadual também atua nesse enfrentamento ao coronavírus por meio de capacitações, com o objetivo de instruir e orientar profissionais da rede de saúde.

Apesar de ser voltada, principalmente, aos profissionais da Rede de Atenção Hospitalar e Rede de Atenção às Urgências, a capacitação também foi aberta a estudantes e demais interessados. Na oportunidade, os participantes tiveram um momento para esclarecer dúvidas sobre a situação, incluindo o atendimento adequado à população. Ministrada pelo médico clínico, emergencista hospitalar e diretor técnico do Hospital Regional de Estância, Léo Faro de Barros, e pelo médico infectologista da SES, professor e supervisor do Programa Mais Médicos, Marco Aurélio Góes, a webaula apresentou panorama de procedimentos, além de conceitos sobre o Covid-19.

Foto: Míriam Donald

Durante a web, os médicos falaram sobre sinais e sintomas de gravidade do caso; estratificação da gravidade de casos – casos leves e casos graves; pacientes com comorbidades; fluxo de pacientes com sintomas de Síndrome Gripal; e manejo clínico. Também foram reforçadas e atualizadas as temáticas já abordadas nas webpalestras anteriores, como conceitos do novo coronavírus (Covid-19); período de incubação; estatísticas de casos confirmados por região, letalidade, óbitos, casos por dia e casos por semana epidemiológica; como retardar o pico da epidemia; conceitos de transmissão; e medidas para evitar contágio por vírus causadores da Síndrome Gripal nas unidades de saúde.

De acordo com o diretor técnico do Hospital Regional de Estância, Léo Faro de Barros, a patologia é nova e informações de como proceder sofrem transformações diariamente. “Há protocolos de outros hospitais e de outras unidades que não se enquadram em nossa realidade, que é mais difícil de se adaptar. Por isso, uniformizamos a conduta e prática clínica de toda a rede estadual pra seguirmos a mesma linha de raciocínio, proporcionamos melhor atendimento ao paciente e otimizarmos nossa atuação. Também estamos nos organizando e ouvindo as equipes. No Hospital Regional de Estância, assim como os demais, criamos áreas de isolamento para os pacientes com suspeita de coronavírus. Os profissionais estão em treinamento para atender esses pacientes, bem como orientados sobre a utilização de Equipamentos de Proteção Individual – EPIs”, explicou.

Foto: Míriam Donald

O médico emergencista também afirma que, apesar dos acontecimentos serem rápidos, até o momento é possível ter um tempo de resposta razoável. “Em relação ao Regional de Estância, já temos fluxo bem definido, além de estrutura criada somente para atender casos de coronavírus. Embora as expectativas em relação à doença não sejam animadoras, se a população respeitar a determinação de isolamento social nesse momento, é possível evitar resultados negativos”.

Educação em Saúde no enfrentamento ao Coronavírus

Essa ação de Tele-educação teve o diferencial da oferta de qualificação à Rede de Atenção Hospitalar, que compreende os hospitais, e a Rede de Atenção às Urgências, que representa outras portas de acesso a serviços de urgência, a exemplo das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento). A coordenadora do Telessaúde Sergipe relatou que o número de pessoas permitido para entrar na sala da webpalestra, cujo limite é 180 pontos de acesso, foi ultrapassado. “Como o tema é atrativo e os palestrantes possuem experiência para isso, a sala foi lotada. Diante disso, criamos uma alternativa, através de outro link, para as pessoas que entraram posteriormente. Tivemos mais de mil acessos e, nesse momento de enfrentamento da pandemia, é importante que a informação qualificada chegue ao maior número de pessoas possível. Quem não conseguiu assistir por nenhuma das duas formas, disponibilizamos a webaula no YouTube, no canal do Telessaúde Sergipe”.

Para a diretora operacional da Funesa, Daniele Travassos, o programa Telessaúde tem papel fundamental no enfrentamento ao Covid-19. “Neste momento, em que se faz necessário praticar o distanciamento social, o uso de uma ferramenta como essa, em nosso estado, é importante para levar a informação correta e atualizada aos profissionais de saúde da ponta. Os serviços ofertados pelo Telessaúde, a exemplo da Tele-educação, cumprem bem essa função”, ressaltou.

Ao tratar o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus com prioridade, a Funesa, enquanto escola de saúde pública, através do Telessaúde Sergipe, já realizou duas webpalestras – nos meses de fevereiro e março –, abordando a temática. As aulas também estão disponíveis no YouTube, no canal Telessaúde Sergipe. A previsão para este mês de abril é promover outras ações de Tele-educação dentro do tema coronavírus.

 

 

“A situação do novo Coronavírus em Sergipe e manejo clínico na APS” é tema de webpalestra

Foto: Míriam Donald

Diante do momento de pandemia mundial, com os casos do novo Coronavírus (Covid-19) no Brasil, além de casos notificados em alguns estados, incluindo Sergipe, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com Fundação Estadual de Saúde (Funesa), através do Telessaúde Sergipe, atua nesse enfrentamento e, nesta sexta-feira, 20, realizou a webpalestra “A situação do Coronavírus em Sergipe e o manejo na APS”, voltada aos profissionais de saúde que atuam na Atenção Primária à Saúde das unidades de saúde dos municípios brasileiros. A ação de tele-educação contou com 128 pontos de acesso, nos estados da Bahia, Maranhão, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Na webpalestra foi apresentado um panorama sobre o vírus, com abordagem sobre o auxílio na definição do papel dos serviços de APS/ESF no manejo e controle da infecção Covid-19, bem como disponibilizar os instrumentos de orientação clínica para os profissionais que atuam na porta de entrada do SUS. Além disso, também foram discorridas as temáticas da origem do Coronavírus; a emergência de saúde pública de importância internacional; conceitos biológicos do vírus; conceitos de transmissão; disseminação; período de incubação; casos notificados, suspeitos e descartados; como retardar o pico da epidemia; níveis de ativação da contingência; manifestações clínicas; taxa de mortalidade; outras epidemias; prioridades da assistência; prevenção; e Plano de Contingência Estadual.

Foto: Míriam Donald

Ministrada pelo professor, supervisor do Programa Mais Médicos e médico infectologista da SES, Marco Aurélio Góes, e pelo médico de Família e Comunidade, professor da UFS e tutor do Programa Mais Médicos, João Cavalcanti, a webaula teve foco principal na situação do cenário local, e a preparação pra um segundo momento, com a doença já presente no território. O infectologista Marco Aurélio dialogou com os colegas da Atenção Primária da rede hospitalar, além de falar da disponibilidade de uma rede de suporte para os casos graves e da necessidade de toda rede de APS, que é a mais capilarizada e está em todo lugar.

“Os profissionais da APS também precisam estar organizados para conseguir identificar casos graves, referenciar, orientar a população, reorganizar atendimentos para evitar transmissão dentro das unidades de saúde, reagendar atendimentos, distribuir medicamento pra mais tempo e dar preferência para que acompanhamentos crônicos seja nas respectivas residências, a exemplo da pessoa idosa, etc. Todo esse cuidado é para conter uma transmissão intensa no território”, explicou Marco Aurélio.

Na oportunidade, as principais dúvidas dos profissionais em relação à patologia também foram esclarecidas. O médico João Cavalcanti ressaltou que, neste momento, a Atenção primária tem um papel fundamental, principalmente para informar e educar a população, reforçando a necessidade de isolamento domiciliar, como também no reconhecimento dos casos mais graves. “O processo de trabalho na Atenção Primária é sempre voltado para uma longitudinalidade, que tem ações programáticas destinadas à população. Então, neste momento, ela se volta para a principal necessidade de saúde da população, mas sem esquecer os cuidados longitudinais que precisam ser feitos”.

Foto: Míriam Donald

Ainda segundo João, o foco agora é “reconhecer síndromes gripais, se preservar com os equipamentos de proteção individual, locais adequados para dar assistência à população e reduzir os efeitos que esse vírus pode provocar em nosso estado e nas cidades onde esses profissionais atuam. É nossa responsabilidade fazer isso para que o pico da doença não ocorra de imediato, para que seja controlado numa linha de tempo maior. São medidas que evitam que as pessoas sejam contaminadas de uma vez e ultrapasse a capacidade do nosso sistema de saúde. É momento de se proteger, se resguardar, apoiar o Sistema Único de Saúde e reconhecer o trabalho dos profissionais”, pontuou o médico.

Para a coordenadora do Telessaúde, Eneida Ferreira, a Atenção Primária à Saúde, enquanto porta de entrada principal do sistema de saúde, tem papel fundamental no cuidado, durante esta situação pandemia. “Essa webpalestra foi elaborada para que o profissional de saúde tenha conhecimento técnico e científico para lidar com essa situação de forma a proporcionar cuidado no território e, ao mesmo tempo, tendo a segurança e proteção necessárias. Dessa forma, poderemos evitar que casos simples venham a se complicar e sobrecarregar outros níveis de atenção”, afirmou.

 

Aviso de suspensão temporária no funcionamento do CEOs estaduais

Considerando as orientações  e medidas adotadas pelo governo do estado, bem como as recomendações feitas pelo Conselho Federal de Odontologia , tendo em vista o momento de enfrentamento da pandemia COVID-19, os atendimentos do Centro de Especialidades Odontológicas estaduais encontram-se suspensos até o dia 24 de abril de 2020.

Para outras informações, entrar em contato com a Coordenação dos Centros de Especialidades Odontológicas, através do número (79) 3198-3822.

Governo disponibiliza dicas de prevenção e informações sobre o coronavírus

No site da Secretaria de Estado da Saúde também há o Plano de Contingência, folder e banner da campanha

O Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Saúde (SES), está disponibilizando materiais informativos sobre o novo Coronavírus (Covid- 19),  para realização de Download e vídeos com informações e dicas de prevenção. Tudo está disponível no site da Secretaria de Estado da Saúde pelo endereço www.saude.se.gov.br.

Com o mote da campanha pronto, órgãos públicos, privados, entidades e sociedade civil podem acessar tanto o Plano de Contingência, como os matérias informativos.

Outro meio informativo direcionado ao público para sanar dúvidas é o Whatsapp (79) 9 8877- 8489. Através do aplicativo, técnicos da Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS/SES), respondem as  dúvidas  da população de segunda a sexta- feira, das 7h às 17h. Há, ainda, o contato da Ouvidoria Geral do SUS, 136 .

No material disponível para  Download contém informações desde o que é o coronavírus  até os sintomas, transmissão, diagnósticos e procedimentos para casos suspeitos e isolamento.  O conteúdo também orienta a população a prevenir a doença adotando hábitos de higiene, como lavar as mãos com água e sabão várias vezes ao dia, usar álcool em gel, evitar tocar nos olhos, nariz e boca e não compartilhar objetos de uso pessoal.

Saiba mais em: https://www.saude.se.gov.br/?p=38287

Secretaria de Estado da Saúde

Última atualização: 13 de março de 2020 21:54




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