Funesa realiza encerramento do Curso de Especialização em Saúde Pública

O curso de Especialização em Saúde Pública encerrou-se nesta quarta-feira, 30, em uma cerimônia virtual com a participação de alunos(as), professores(as), coordenadores do curso e gestores. São 34 novos profissionais da primeira turma de sanitaristas formados a partir de uma oferta do SUS Sergipe, através da Escola de Saúde Pública de Saúde Pública do Estado de Sergipe (ESP-SE)/Funesa.

Iniciado em novembro de 2019, a Pós-Graduação Latu Sensu – Especialização em Saúde Pública agregou experiências e partilha de conhecimentos que potencializam o trabalho em equipe, com perspectivas de mudanças práticas, transformação das questões sociais e das políticas de saúde no cuidar para o permanente fortalecimento do SUS.

Vinculada ao projeto nacional intitulado “A Nova Formação em Saúde Pública na Rede Brasileira de Escolas de Saúde Pública: uma abordagem interprofissional”, o curso é fruto uma parceria entre o Governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Saúde de Sergipe (SES) e da Fundação Estadual de Saúde (Funesa), Universidade Federal de Sergipe (UFS), a Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca/Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz), e Ministério da Saúde, através da Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde (SGTS/MS).

A Especialização em Saúde Pública é um projeto executado em conformidade com os princípios e diretrizes do SUS, mediante os preceitos da Educação e do Trabalho Interprofissional em Saúde. Profissionais que atuam no SUS participaram de um processo seletivo com vagas destinadas a servidores públicos de nível Municipal, Estadual ou Federal.

Saiba mais: Curso de Especialização em Saúde Pública forma novos sanitaristas do SUS em Sergipe

 

 

Curso de Especialização em Saúde Pública forma novos sanitaristas do SUS em Sergipe

“Não consigo imaginar passar por este momento tão desafiador, de ansiedade, medo do desconhecido, insegurança, perdas, tristeza, e não estar com essas pessoas maravilhosas do curso, com cada aula única em aprendizados e encontros riquíssimos de conhecimentos e metodologias ativas, como se estivéssemos inseridos na realidade da aula ministrada”. O relato da enfermeira Sayuri Shiraishi Takeshita retrata o sentimento de realização ao finalizar o trabalho de conclusão do Curso de Especialização em Saúde Pública, ofertado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), através da Fundação Estadual de Saúde (Funesa), em parceria com a Universidade Federal de Sergipe (UFS) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a profissionais do SUS (Sistema Único de Saúde) de Sergipe.

A pós-graduação Latu Sensu forma, neste mês, 34 novos profissionais sanitaristas para atuarem no processo de regionalização e organização das redes de Atenção à Saúde. Essa é a primeira turma de sanitaristas formados a partir de uma oferta da Funesa, no âmbito da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP-SE). De acordo com Sayuri, enquanto profissional de uma equipe de Saúde da Família de Aracaju, essa oportunidade foi muito significativa em sua vida, sobretudo durante a pandemia da covid-19. “Foi um processo ímpar. Atuar no SUS sempre foi um grande desafio, pois o enfermeiro assume um papel cada vez mais decisivo e proativo na identificação das necessidades de cuidado da população, bem como na promoção e proteção da saúde dos indivíduos em suas diferentes dimensões”, afirma.

Sayuri também conta que hoje se sente uma profissional com outras visões sobre o trabalho na saúde pública, fator muito importante em feito o curso. “Hoje posso dizer que sou uma enfermeira muito diferente daquela antes de iniciar o curso, com muitas perspectivas de mudança e de transformação das questões sociais e das políticas de saúde no cuidar. E diante dessa abrangência, entendo a enfermagem como a norteadora de um processo de cuidado consistente, organizado e protagonista do sistema de saúde. Tenho muita gratidão a todos, em especial à coordenação, professores, funcionários e alunos”.

O curso é uma importante estratégia de fortalecimento do SUS em Sergipe, pois os novos profissionais de saúde sanitaristas se qualificam na perspectiva da Educação Permanente e educação interprofissional, segundo informa a coordenadora estadual do curso e diretora operacional da Funesa, Daniele Travassos. “A especialização agrega como competência à prática do trabalho colaborativo, que potencializa a realização do trabalho em equipe. Então essa formação contribui para a transformação dos profissionais em sujeitos críticos e reflexivos capazes de realizar mudanças de práticas e de processos de trabalho em seus territórios de atuação, com o objetivo de melhorar continuamente a qualidade dos serviços prestados à população”, ressalta.

Para o professor doutor, coordenador do curso de Graduação em Enfermagem da UFS – campus Lagarto e docente da especialização, Alan Dantas, o curso representa uma conquista muito importante. “O curso foi estruturado numa abordagem ativa do processo de ensino aprendizagem e de acordo com as necessidades específicas regionais, com uma abordagem interprofissional para transformação social, melhor estruturação de ações e serviços do SUS e, consequentemente, o fortalecimento da saúde pública no Estado de Sergipe. Nesse contexto, a UFS cumpre o seu papel social na formação de profissionais de saúde comprometidos com o SUS e com a qualidade do serviço”, destaca.

Especialização em Saúde Pública

A Especialização em Saúde Pública é um projeto executado em conformidade com os princípios e diretrizes do SUS, mediante os preceitos da Educação e do Trabalho Interprofissional em Saúde. Para obter vaga no curso, cerca de 40 profissionais que atuam no SUS participaram de um processo seletivo com vagas destinadas a servidores públicos de nível Municipal, Estadual ou Federal, por meio de edital de seleção.

As vagas foram divididas entre a Secretaria de Estado da Saúde e Fundações estatais; Universidade Federal de Sergipe – UFS; Município de Aracaju; regional de Aracaju; regional de Estância; regional de Nossa Senhora da Glória; regional Lagarto; regional de Itabaiana; regional de Nossa Senhora do Socorro; regional de Propriá.

Vinculado ao projeto nacional intitulado “A Nova Formação em Saúde Pública na Rede Brasileira de Escolas de Saúde Pública: uma abordagem interprofissional”, a especialização é desenvolvida por meio de uma cooperação técnica firmada entre a Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca da Fiocruz (ENSP/Fiocruz) e a Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde do Ministério da Saúde (SGTES/MS).

Saiba mais: Saúde Estadual inicia curso de Especialização em Saúde Pública

PlanificaSUS: Saúde Estadual realiza segunda fase da reunião preparatória

Foto: Flávia Pacheco/SES

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizou, nesta terça-feira, 08, na Fundação Estadual de Saúde (Funesa), a segunda fase da reunião preparatória do PlanificaSUS, para analisar o status da primeira fase do projeto, realizado no ano passado, além de dar continuidade ao plano de ação para essa fase atual. O principal objetivo do PlanificaSUS é aprimorar os serviços de saúde para avançar na assistência ao usuário do SUS, de forma qualificada e integrada, entre a Atenção Primária e a Atenção Ambulatorial Especializada.

A agenda também tem a finalidade de conhecer o status atual das Unidades Laboratórios, mapear tutores, identificar projetos relevantes ao PlanificaSUS em execução, elencar mudanças de gestão nos municípios, e apresentar o Projeto PlanificaSUS – Fase 2. A ação contou com a presença da referência de apoio à Sergipe, o especialista do PlanificaSUS pelo Hospital Israelita Albert Einstein, Guilherme Barbosa Shimocomaqui, que abordou sobre pontos específicos do grupo condutor e projetos desenvolvidos na região. “A missão é organizar o time da SES e preparar para o início da fase dois. Acreditamos muito no êxito do estado de Sergipe, principalmente considerando o compromisso e determinação da Secretaria Estadual, através dos técnicos com competências e que conhecem bastante o método. Isso é muito promissor”, disse.

Foto: Flávia Pacheco/SES

O processo envolve a equipe técnica da SES, sob coordenação da Diretoria de Atenção Primária à Saúde (DAPS), além da participação da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems). “É um momento de alinhamento com representatividades que contribuem para esse processo de construção da fase dois, além de sanar dúvidas e entraves ocorridos no ano passado, para que possamos avançar da melhor forma possível. Um das pautas da fase dois é trabalhar com outro corpo técnico que atue com a linha de cuidado materno-infantil, que é o foco a ser trabalhado das regiões de saúde de Itabaiana e Lagarto”, afirmou a diretora de Atenção Primária à Saúde, Flávia Resende Diniz.

A diretora geral da Funesa, Lavínia Aragão, ressaltou que essa é uma agenda estratégica para o Estado, a partir da experiência pelo Proadi-SUS (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde). “Enquanto Escola de Saúde Pública (ESP-SE) é uma agenda de formação. Ao mesmo tempo em que está agindo como projeto nos territórios, forma sujeitos que fazem parte desse processo. Os trabalhadores que estão atuando na essência desse projeto também estão sendo qualificados porque passam por momentos de Educação Permanente durante os processos de trabalho”.

 

Funesa abre processo seletivo para emprego de assistente administrativo

Estão abertas as inscrições do Processo Seletivo Simplificado da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) – edital 01/2021, para cadastro reserva destinado ao emprego de Assistente Administrativo I. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas neste site, na página do processo seletivo, por meio do link https://www.funesa.se.gov.br/?page_id=9220 . Com início nesta quarta-feira, 26, o período de inscrição segue até o dia 30 de maio;

O objetivo do processo seletivo é contratar profissionais para fornecer suporte à Funesa, em suas ações e serviços realizados, conforme demanda da Secretaria de Estado da Saúde (SES). De acordo com a presidente da comissão do PSS e coordenadora administrativa financeira da Funesa, Cláudia Iêda Melo, esse processo “é muito importante para dar continuidade ao trabalho desenvolvido pela Funesa”.

Ainda segundo Cláudia Ieda, a Funesa entende que o assistente administrativo também é um potencializador do trabalho em equipe, além de dar suporte à gestão. “Consideramos a essencialidade dos serviços executados pelos assistentes administrativos em um âmbito geral, de forma que a gente tenha um pleno funcionamento das rotinas de trabalho”.

Saúde Estadual realiza Oficina de Atualização do PCDT das Infecções Sexualmente Transmissíveis

A fim de atualizar médicos(as) e enfermeiros(as) da Atenção Primária à Saúde (APS) no diagnóstico, manejo clínico e tratamento das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e a Fundação Estadual de Saúde (Funesa) realizaram, nesta quarta-feira (12), a “Oficina de Atualização do PCDT (Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas) das Infecções Sexualmente Transmissíveis”, com uma aula sobre Sífilis.

Na oportunidade, a enfermeira, especialista em Saúde Pública, mestre em Ciências da Saúde, consultora técnica da Coordenação Geral das ISTs do Ministério da Saúde (MS), além de atuar no Programa IST/Aids, Leonor Henriette de Lannoy, abordou conteúdos como: histórico da sífilis, com explanação de dados sobre a taxa de detecção em gestante e da incidência da sífilis congênita de 2010 a 2019, além detecção por faixa etária; importância de monitorar e dinâmica epidemiológica da sífilis.

A consultora do Ministério da Saúde também abordou sobre a história natural da sífilis não tratada; manifestações clínicas da sífilis adquirida, de acordo com o tempo de infecção, evolução e estágios da doença; reatividade dos testes sorológicos treponêmicos e resposta dos testes à terapia; critérios de definição da sífilis adquirida; tratamento; orientações sobre saúde sexual; e fluxograma para manejo clínico de IST/HIV/HV.

Para Leonor, a oficina constrói um espaço de discussão, revisão de conteúdos e integração das diversas instâncias que compõem a linha de cuidado da sífilis, que possibilita o aprimoramento da atenção. “Destaco a importância de compreender melhor a história natural da sífilis, os desafios do diagnóstico, e o papel da Atenção Primária à Saúde para seu controle; em especial, para a prevenção da sífilis congênita. Uma boa atenção na APS é o que ocasionará a eliminação da sífilis congênita”, disse.

O médico infectologista, consultor técnico do Núcleo de Resposta à Transmissão Vertical do HIV, Sífilis e Hepatites Virais da Coordenação Geral de Vigilância das ISTs, que integra a Secretaria de Vigilância em Saúde do MS, Lino Neves da Silva, discorreu sobre “Sífilis Congênita: mudanças, avanços e enfrentamentos”, com abordagem sobre indicadores; testagem da gestante; testagem rápida; administração da penicilina no Brasil; e uso da penicilina na Atenção Básica.

De acordo com o infectologista, o enfrentamento da sífilis congênita depende do trabalho conjunto das equipes que realizam cuidados de pré-natal, vigilância epidemiológica, maternidades e gestão. “Todos os momentos de discussão de sífilis em gestante e sífilis congênita são preciosos para uniformizar as condutas e esclarecer pontos sensíveis de dúvidas na atenção das gestantes e crianças acometidas pela sífilis”, ressaltou Lino Neves.

Outros assuntos explanados foram: tratamento; reações; acompanhamento dos casos; seguimento pós-tratamento; resposta adequada ao tratamento; critérios de tratamento; abordagem da parceria sexual e como agir; estratégia do pré-natal do parceiro; definição de casos para notificação; fluxograma para avaliação e manejo na maternidade das crianças nascidas de mães com diagnóstico de sífilis na gestação atual ou no momento do parto; testes em crianças expostas e com sífilis congênita; e casos clínicos.

No dia dia 09/06 haverá a segunda aula, com abordagem sobre “Cervicite, corrimento vaginal e doença inflamatória pélvica”, a ser  ministrada pela médica de Família e Comunidade, consultora técnica do Departamento de Doenças de Condições Crônicas e IST na Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Gonçalves Aragón.

Estudantes do Curso Técnico em Vigilância em Saúde elaboram pré-projetos de intervenção

Iniciado em setembro de 2019, o Curso Técnico em Vigilância em Saúde (CTVS), ofertado pela Fundação Estadual de Saúde (Funesa), no âmbito da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP-SE), por meio da Coordenação de Educação Profissional, está na fase da elaboração dos pré-projetos de intervenção, na qual os estudantes são estimulados a refletirem sobre problemas reais observados no seu território de atuação e, dessa forma, elaborem propostas de ações para transformação dessa realidade. Nos últimos dias 06 e 07, os estudantes do curso, que são trabalhadores do SUS, participaram de um seminário remoto, para apresentar e discutir os seus pré-projetos.

Ao chegar nessa fase, a aluna Amanda Cardoso relembra o início da trajetória, quando decidiu fazer o curso para expandir o conhecimento na área. “Na época que iniciou a seleção, eu atuava como coordenadora da Vigilância Sanitária de um município sergipano e entendi que esse curso me proporcionaria suporte enquanto gestora”. Atualmente, Amanda não atua no serviço público, mas está empenhada com o seu pré-projeto, voltado à Educação Ambiental e reciclagem de óleo de cozinha.

No decorrer do curso, os discentes terão a oportunidade de aprimorarem e concluírem os seus respectivos projetos, que serão apresentados ao final do curso. “Essa qualificação pode me render bons frutos, afinal, como bióloga, é uma área muito importante a ser seguida. Mesmo que não haja uma exigência para que o projeto seja aplicado, de fato, tenho bastante interesse em levá-lo adiante, pois é gratificante contribuir de forma significativa para o meio ambiente e a sociedade”, ressalta.

Também contemplado com o curso, o aluno Alex Barbosa diz que achou a proposta do curso bastante interessante pois abrange diversas áreas em que o profissional pode atuar com o conhecimento das causas. “É um trabalho muito importante, que agrega ao profissional e aos usuários assistidos. Por isso quero atuar como técnico em vigilância, ofertando suporte à população. O profissional atuante pode gerar ações e resultados positivos em benefício da saúde do indivíduo e do coletivo, além de possibilitar a prevenção e promoção da saúde, principalmente no atual cenário de pandemia”.

O componente curricular trabalhado no momento é “Noções de Metodologia Científica e de Projeto de Intervenção”, onde o diálogo sobre ciência é fortalecido e desenvolvido durante o pré-projeto de intervenção, que se transformará no projeto final. De acordo com o professor do curso e especialista em Política e Educação em Saúde da Funesa, José Francisco Santana, os discentes participaram da oficina de orientação para a construção do pré-projeto com seis docentes orientadores, e já realizaram o esboço do pré-projeto. “O curso possui quatro módulos e estamos desenvolvendo conteúdos do segundo módulo. Era pra estarmos mais avançados, mas a atual crise sanitária impactou no cronograma”, afirma.

Curso Técnico em Vigilância em Saúde

O Curso Técnico em Vigilância em Saúde tem o objetivo de formar técnicos de nível médio para contribuir no processo de implantação e implementação de mudanças no sistema de saúde. A qualificação integra diversas áreas de conhecimento e aborda diferentes temas, como: política e planejamento, territorialização, epidemiologia, processo saúde-doença, condições de vida e situação de saúde das populações, ambiente e saúde, e processo de trabalho. A coordenadora do curso e responsável técnica em Vigilância em Saúde da Funesa, Karla Cunha, explica que “os trabalhadores-discentes são habilitados para atuar de forma qualificada e com um olhar mais ampliado dentro do território em que atuam”.

No âmbito do SUS, a atuação do técnico de Vigilância em Saúde depende do segmento da Vigilância que ele faz parte e da instância federativa na qual está inserido. No âmbito municipal, o trabalho é predominantemente de campo, com fiscalização “in loco” nos diversos serviços, e alimentando sistemas municipais de informação. A instância estadual tem caráter de planejamento, fiscalização (portos, aeroportos, fronteiras), financiamento, e fomento às instâncias municipais. Já a instância federal realiza, em sua maior parte, as atribuições estaduais na dimensão nacional.

 

“Etapas da Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE, enquanto organização do serviço” é tema de webpalestra

Assistência de Enfermagem: por que e como sistematizá-la? Com essa premissa, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), realizou, nesta quinta-feira (06), uma tele-educação sobre “Etapas da Sistematização da Assistência de Enfermagem – SAE, enquanto organização do serviço”. A ação educativa teve o objetivo de capacitar trabalhadores e profissionais da enfermagem, além de gestores da área da saúde, acerca do tema.

Com conteúdo ministrado pela enfermeira, docente da UFS e líder do Grupo de Estudos em Metodologias Assistenciais em Enfermagem, Joseilze Santos de Andrade, a webalestra fez abordagem sobre: Concepções sobre Processo de Enfermagem e Sistematização da Assistência de Enfermagem; Aspectos éticos, legais e de qualidade da assistência de enfermagem não sistematizada (Por que sistematizar?); Diretrizes para a Sistematização da Assistência de Enfermagem, com ênfase nas etapas de implementação do processo de enfermagem (Como sistematizar?); e exemplos de aplicabilidade do processo de enfermagem em instituições de saúde.

Durante a aula, também foram provocados questionamentos sobre os principais desafios da SAE, seus avanços e aplicabilidade. Mediadora da webpalestra, a enfermeira do Núcleo Estadual de Educação Permanente em Saúde (Neeps/SES), docente e mestre em Ciências da Saúde, Milena Caroline Leite Henriques, destacou que a SAE é a forma de organizar o serviço de enfermagem nas instituições para gerar melhor qualidade na assistência e proporcionar reconhecimento ao trabalho do profissional da enfermagem, seja enfermeiro, auxiliar ou técnico. “Temos a Sistematização que organiza o trabalho e o Processo de Enfermagem implantado para uma assistência individualizada e contínua”.

Ainda de acordo com a enfermeira Milena, ao trabalhar com Sistematização da Assistência de Enfermagem, é necessário manter atualizada essa sistematização. “É importante promover esse tema, seja em formato de tele-educação, palestras ou oficinas, pois trabalhamos com algumas taxonomias padronizadas, e algumas mudam a cada dois anos. Vale ressaltar que a gestão tem um papel fundamental nesse processo”, pontuou.

 

 

 

Saúde Estadual realiza webinário “Sexualidade e Abordagem para Prevenção das ISTs, através do Programa Saúde na Escola”

A discussão acerca da aceitação e respeito à diversidade sexual é pauta de debates políticos, ideológicos, dos Direitos Humanos, da saúde, e dos espaços sociais de visibilidade do movimento LGBTQIA+, devido ao pouco conhecimento da população sobre as pessoas LGBTs. Com o objetivo de informar a comunidade escolar sobre aspectos, características e realidade dessa parcela da população, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), por meio do Telessaúde Sergipe, realiza o webinário “Sexualidade e Abordagem para Prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis, através do Programa Saúde na Escola (PSE)”, que iniciou nesta quarta-feira (05), com a aula 01, e continua nos dia 19/05 e 02/06, com a aula 2 e aula 3.

Neste primeiro momento, a ação educativa contou com a participação de professores e estudantes da educação de 51 municípios de sete estados brasileiros. A primeira aula teve como tema “Sexualidade, diversidade sexual e educação”, ministrada pela professora, assistente social, especialista em Gênero e Sexualidade na Educação, mestra em Educação, e referência técnica de Políticas Públicas para a população LGBTQIA+ da Secretaria de Estado da Inclusão (Seias), Adriana Lohanna dos Santos, e pelo médico especialista em Saúde Pública e responsável técnico do Programa de IST, HIV/Aids e Hepatites Virais da SES, José Almir Santana.

Ao discorrer sobre o tema, as referências técnicas abordaram assuntos como: Sexualidade e Sexo; Composição da Sexualidade; Conceito de Gênero; Identidade de Gênero; Orientação Sexual (conceituando lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, queer’s, intersexuais, e assexuados); Mitos ou Crenças; Formas dos jovens se relacionarem; Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva; Métodos Anticoncepcionais; a sociedade atual e as relações de gênero; expressões do preconceito e da discriminação contra LGBTQIA+’s na sociedade contemporânea e sua reprodução na escola; e sugestões de oficinas.

De acordo com Adriana Lohanna, existe um movimento de retrocesso na sociedade, de forma que as diversidades sejam invisibilizadas. Nesse contexto, “essa ação educativa, que levanta temas polêmicos, mas imprescindíveis, é muito importante para os profissionais da educação e da saúde, que trabalham diretamente com a população. A diversidade humana – não apenas de gênero, orientação sexual, raça e etnia – deve ser entendida e respeitada em todos os espaços da sociedade. Enquanto administração estadual, temos a missão de proporcionar uma informação necessária para construir uma sociedade justa e igualitária. Nesse caso específico, formar cidadãos, cidadãs e profissionais que compreendam toda a diversidade sexual, para levar aos estudantes a necessidade de respeitar os colegas e melhor atender a população”, ressaltou a educadora.

Para quem trabalha com ISTs, é fundamental estar preparado para discutir esse tema, principalmente na escola, segundo afirma o médico Almir Santana. “Os professores precisam estar atentos a esse tema, saber como abordar, sem preconceitos, respeitando o comportamento dos adolescentes e jovens. Falar sobre sexualidade abre o caminho para discutir as ISTs. A escola é um meio fundamental, pois além de aprender em casa, esse adolescente pode aprender na rua, de uma forma equivocada. Às vezes por uma pessoa madura, ou mesmo jovem, que nem sempre tem a informação adequada”.

A segunda, no dia 19/05, terá como tema: “Conhecendo as Infecções Sexualmente Transmissíveis”, que abordará sobre Noções de vulnerabilidade; Principais ISTs; Prevenção Combinada na escola; e O HIV/Aids na escola: E agora, o que fazer?.  A aula três, no dia 02/06, abordará “Novas Tecnologias para prevenção das ISTs”. Já a aula quatro, dia 16/06 será sobre “Abordagem e prevenção da gravidez na adolescência”.

Em breve, a webpalestra será disponibilizada no YouTube, no canal Telessaúde Sergipe.

 

Cartilha Prevenção ISTs (Ministério da Saúde/SES) – Cartilha Prevenção ISTs – Saúde e Prevenção nas Escolas

 

Tele-educação aborda Aconselhamento em Aleitamento Materno

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), através do Telessaúde Sergipe, realizou, nesta, quarta-feira (28), uma tele-educação sobre “Aconselhamento em Aleitamento Materno”, a fim apresentar as habilidades de aconselhamento sugeridas no curso de ‘Aconselhamento em Amamentação’ do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e da Organização Mundial de Saúde (OMS). A webpalestra contou com a participação de profissionais de 37 municípios de 13 estados brasileiros.

Ministrada pela enfermeira Sandra Rafaela Lapa, o conteúdo envolveu assuntos como: Políticas Públicas de Promoção, Proteção e Incentivo ao Aleitamento Materno; Fundamentação sobre aconselhamento em amamentação; Habilidades em escutar e compreender; Habilidades em desenvolver a confiança e dar apoio; Como transformar histórias de amamentação; e os desdobramentos do aleitamento materno. “É fundamental deixar muitas questões de lado para recepcionar essa mãe e sua rede de apoio da melhor forma possível. Talvez por isso se torne um tema complexo e as pessoas tenham mais dificuldade de absorver. É preciso refletir sobre o trabalho, pois não é apenas jogar informações na pessoa que busca seu auxílio. É uma questão de prática, mudança de postura, de conduta, de pensamento”, ressaltou.

Para Sandra, também é necessário necessário saber o motivo da procura por esse profissional. “É muito importante falar para profissionais que estão na base, que são os primeiros que a mãe vai procurar. Se eles entendem da forma adequada, haverá uma mudança de comportamento significativa em relação ao aleitamento. Ela vai saber que ali ela pode buscar ajuda e será acolhida da melhor maneira possível. Quando fazemos esses encontros, a ouvir os profissionais, a educar de maneira precisa, a gente consegue mudar o mundo e a forma de nascer”, explicou a mentora.

No momento, há 30 tutores de aleitamento materno em Sergipe. A gerente do Banco de Leite Humano Marly Sarney e enfermeira sanitarista, Magda Solange Vieira Dória, afirmou que esse curso já foi realizado em 2019, mas é necessário atualizar os conhecimentos. “Diante de anos em prol dessa prática, entendemos que o aleitamento materno não se resume a uma questão física e fisiológica da amamentação, mas envolve uma série de fatores emocionais e a forma de abordagem e diálogo, sem prejulgamento e/ou imposições, de maneira acolhedora e empática”.

Ainda de acordo com a gerente do banco de leite, há viés técnico, mas é necessário entender as dificuldades de aproximação a essa mulher, bem como da família, para que a decisão dela em amamentar ou não amamentar possa ser apoiada. “É até contraditório, mas quando a mulher deixa de amamentar, ela precisa de apoio, viabilizar um leite adequado ao bebê, fazer a diluição correta, cuidado com as mamas, inibir a produção de leite de forma segura. Essa capacitação é muito interessante, pois serve para o cotidiano; um aprendizado que é importante colocar em prática, além de fortalecer acertos”, ressaltou Magda.

A ação educativa foi voltada a profissionais de saúde e trabalhadores da Estratégia de Saúde da Família (ESF), visitadores do Programa Criança Feliz, profissionais dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), secretarias de Assistência Social, e educadores.

 

 

Saúde realiza Webinário Estadual da Vigilância em Saúde do Trabalhador

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), realizou, nesta quarta-feira (28), o Webinário Estadual da Vigilância em Saúde do Trabalhador, que reuniu profissionais de saúde e pessoas interessadas na temática. O evento marca o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidente de Trabalho, celebrado neste 28 de abril, ápice da campanha Abril Verde, uma mobilização que visa conscientizar a sociedade sobre segurança e saúde do trabalhador brasileiro.

O Webinário contou com três palestrantes de áreas diferentes e teve como objetivo oferecer aos trabalhadores, empregadores e o público em geral um dia de conscientização sobre a temática que tem números ainda muito preocupantes, segundo atesta a coordenadora da Vigilância em Saúde do Trabalhador da SES, Christiane de Andrade Hora. “Os dados apontam que em 2020 foram notificados no Brasil mais de 440 mil acidentes de trabalho e quase dois mil óbitos. De acordo com o Observatório de Segurança em Saúde do Trabalho, a cada quatro horas morre um trabalhador em decorrência de acidente de trabalho”, assinalou.

28 de abril também é o Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidente de Trabalho, conforme lei promulgada em 2005 e, para o diretor de Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio Góes, é uma oportunidade para todos que estão envolvidos com as atividades de trabalho reflitam sobre o tema. “Esse alerta se faz ainda mais necessário neste momento de pandemia. Todos os outros acidentes e agravos existem e continuam, mas a pandemia traz o aumento da exposição física, o distanciamento, o desemprego. Então, essa é uma discussão muito importante pra todos nós que somos trabalhadores”, declarou o diretor.

O psicólogo clínico e Referência Técnica na Vigilância em Saúde do Trabalhador, Demétrio Reis foi o primeiro palestrante da manhã e abordou o tema “Ser trabalhador (a), Trabalhar (e Viver) em uma Crise Sanitária: uma reflexão fenomenológica”. Em sua fala, ele propôs uma consideração sobre essa atualidade que todos estão vivendo enquanto profissionais e o que isso pode representar para o presente e vidas futuras daqueles que estão no mercado de trabalho.

O engenheiro de Segurança do Trabalho, Ronald Donald, fez uma relação entre a pandemia e os trabalhadores, salientando que o novo coronavírus passou a compor as preocupações daqueles que atuam com segurança do trabalho por ser um agente invisível. “Não sabemos onde ele está ou como se manifesta. Só sabemos quando estamos infectados. E por que trouxe essa questão? Porque nós somos responsáveis, na área de segurança e medicina do trabalho, a elaborar os programas de prevenção de riscos ambientais e uma das etapas é a antecipação, que é o conhecimento preliminar dos riscos. E do vírus pouco sabemos”, disse.

Diretor de Vigilância em Saúde da SES, Marco Auréllio Góes

O procurador do Ministério Público do Trabalho, Ricardo Carneiro, enfatizou que a pandemia trouxe algumas verdades nas relações de trabalho que estavam latentes ou que pareciam mentiras há pouco tempo. Mas, que foram descortinadas na crise sanitária. Segundo ele, uma delas, por muito tempo, especialmente durante os três anos que antecederam a Covid-19 o trabalho humano, o papel do homem e da mulher trabalhadora estavam sendo colocados em segundo, terceiro, quarto plano.

“É curioso que em tempos de pandemia, o que se evidenciou é que literalmente o mundo parou junto com o trabalho. Quando as atividades não essenciais foram suspensas, nós descobrimos que não se podia sobreviver nesses setores sem o trabalho humano. A roda da economia emperrou e o que os empregadores até então diziam que poderiam substituir o homem por máquina, de repente o que se viu foi a essencialidade da figura do trabalhador”, observou.

 

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde – SES

Última atualização: 28 de abril de 2021 19:55




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