Autor: miriam.donald

A fim de dialogar e orientar as coordenações municipais de Atenção Primária à Saúde (APS) sobre os parâmetros gerais de Atenção Primária, políticas, programas, sistemas e projetos, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizou, nesta quarta-feira (24), o Webinário de Acolhimento para Coordenações Municipais de APS. A ação, que ocorreu na Fundação Estadual de Saúde (Funesa), abordou temas como “Apoio Institucional, Monitoramento e Avaliação”; “PNAB, Previne Brasil e Papel da Coordenação Municipal de APS”; e “E-SUS APS, Imunização e Assistência Farmacêutica”.

Na oportunidade, a gerente de Apoio Institucional, Monitoramento e Avaliação da SES, enfermeira e bióloga, Fernanda Barreto Aragão, abordou sobre o ‘Previne Brasil’, modelo de financiamento da Atenção Primária à Saúde vigente desde novembro de 2019. Fernanda discorreu sobre a proposta geral, pilares e estratégias para que os municípios sintam-se apoiados na execução dos processos diários nos territórios. “Fomentamos a pauta para discussão junto às coordenações porque é preciso rever processos de trabalho, qualificar o cadastro da população e pensar nos indicadores de desempenho”.

Ainda segundo Fernanda, “dessa forma, os municípios conseguem avançar nos processos de trabalho, bem como no aporte mensal que recebem para o custeio da APS. Foi um momento pensado para apoiar as coordenações municipais de Atenção Primária à Saúde (APS), visto que é início de gestão e a SES vai oferecer todo o suporte na execução dos processos que dizem respeito à APS”, afirmou a gerente.

A coordenadora estadual de APS, enfermeira e assistente social, Gildete Maria Ávila, ressaltou que a ação foi necessária, pois há novos coordenadores na APS. “Queremos munir esses que chegaram e fazer reciclagem com os que já atuam há um tempo. Falamos sobre o papel do coordenador municipal e a importância da integração entre a Vigilância Epidemiológica e a APS, com foco no resultado que podemos ter, com maior eficiência e qualidade da saúde do(a) usuário(a). Estamos conduzindo esses coordenadores para organizar os processos de trabalho na tentativa de mudar a situação de saúde a qual nos encontramos”.

Para a diretora de Atenção Primária à Saúde da SES, Flávia Resende Diniz, o Webinário foi uma oportunidade na qual esses gestores, que são coordenadores municipais de APS, tiveram a oportunidade de coletar informações sobre aos eixos prioritários de atuação, como a Política Nacional de Atenção Básica, Imunização, Prontuário Eletrônico, o Previne Brasil, etc. “Foi um momento muito importante para direcionamento dos processos de trabalho a nível municipal, com o apoio e suporte da APS estadual às coordenações municipais”, pontuou.

 

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) de Sergipe apresentou na terça-feira (23), o resultado do Projeto de Fortalecimento da Capacidade Técnica das SES para a utilização de Informações na Gestão do Trabalho. O projeto faz parte do Programa de Apoio às Secretarias Estaduais de Saúde (PASES) – 2020 do Conass em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), e teve início em julho de 2020.

Para o assessor técnico do Conass e coordenador do projeto, Haroldo Pontes, “esta ação responde às necessidades das SES de organização na gestão do trabalho, na gestão das pessoas e dos recursos humanos, pois entendemos ser fundamental que este campo de trabalho esteja melhor organizado para o bom funcionamento das SES”, disse.

Em Sergipe o projeto resultou no desenvolvimento de painéis no TABLEAU para visualização dos indicadores sobre o volume e composição das despesas com pessoal da SES e das fundações a elas vinculadas. A secretária de  Estado da Saúde de Sergipe, Mércia Feitosa, agradeceu ao Conass pela parceria e pela oferta do projeto. “Apesar deste período difícil que estamos enfrentando, vi nesta proposta de trabalho uma janela de oportunidades. O produto que apresentamos hoje certifica que o meu pensar era o correto. Vocês trouxeram o que precisamos e necessitamos para fortalecer a gestão: saber o que temos, o que gastamos e como gastamos”, destacou.

Já a diretora geral da Fundação Estadual de Saúde (Funesa), Lavínia Aragão, enalteceu a capacidade adquirida a partir do projeto, de se ter uma relação mais próximas entre todos que fazem a gestão do trabalho na rede estadual de Sergipe.

Mônica Padilha da Opas/OMS, destacou a riqueza do trabalho e ressaltou que a experiência de Sergipe permitirá que os demais estados avancem em conjunto no desenvolvimento de uma ferramenta de gestão.

Para a elaboração dos painéis foram feitos levantamentos de documentos oficiais sobre a política de gestão do trabalho em saúde, de dados referentes à contratação de empresas de terceirização de serviços de higiene, segurança e alimentação em unidades de saúde administradas pela secretaria, além da obtenção de arquivos de dados sobre atributos pessoais, características de vinculação e valores pagos ou creditados aos servidores públicos, ativos e inativos, relacionados na folha de pagamento.

 

Fonte: Conselho Nacional de Secretários de Saúde – CONASS

Com o tema “Abordagem ambulatorial das síndromes hipertensivas na gestação”, a tele-educação ocorrida nesta sexta-feira (05) discutiu sobre a atualização clínica das síndromes hipertensivas na gestação, desde o diagnóstico à terapêutica ambulatorial, além da apresentação de uma experiência de organização do cuidado a gestantes em uma UBS (Unidade Básica de Saúde). Na oportunidade, também foi apresentado o serviço de pré-natal de alto risco no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM/SE). Operacionalizada pelo Telessaúde Sergipe, núcleo administrado pela Fundação Estadual de Saúde (Funesa), a ação é realizada em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Ministrada pela médica ginecologista e obstetra Maria Carolina Andrade Maia, a webpalestra teve o objetivo de qualificar essas condutas, bem como apresentar melhorias nos processos e retaguardas para cada caso, de acordo com um padrão referenciado na mais atualizada literatura da área. Durante a aula, Maria Carolina fez orientações sobre procedimentos e condutas clínicas padronizadas na assistência de mulheres com risco ou diagnóstico da condição de saúde com maior impacto na mortalidade materna: a hipertensão arterial. O objetivo da ação foi qualificar essas condutas, bem como apresentar melhorias nos processos e retaguardas para cada caso, conforme um padrão referenciado na mais atualizada literatura da área.

A ginecologista e obstetra apresentou dados sobre as Síndromes Hipertensivas na gestação, que em todo o mundo constituem-se em importante causa de morbimortalidade materna e perinatal, responsáveis por 10% a 15% das mortes diretas ou indiretas, onde 99% dessas mortes ocorrem em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento. Também foram abordados: conceitos sobre pré-eclâmpsia, hipertensão arterial crônica, pré-eclâmpsia sobreposta à HAC e hipertensão gestacional; anamnese; exame físico; aferimento de pressão arterial; diagnósticos; critérios de gravidade e prevenção da pré-eclâmpsia; tratamento; monitoração fetal; orientações sobre hipertensão para gestantes; conduta na Síndrome Hipertensiva; conduta na urgência hipertensiva; conduta na eclâmpsia; critérios diagnósticos e condutas na HELLP Síndrome, além de questões relacionadas.

Presente na webaula, a enfermeira obstetra e gerente assistencial do CAISM, Zaira Moura da Paixão Freitas, falou sobre o serviço realizado na respectiva unidade, como fluxo, protocolos de atendimento, triagem e outras necessidades. De acordo com Zaira, o CAISM oferta consultas, exames e procedimentos especializados para a prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e condução para a assistência à saúde em nível terciário. “Nossos principais focos de atuação é o pré-natal de alto risco; prevenção e diagnóstico de cânceres mamários; prevenção e diagnóstico de cânceres ginecológicos; e exames de imagem e laboratoriais. Gestantes com síndromes hipertensivas fazem parte do perfil de gestantes que atendemos”, disse.

A webpalestra registrou a participação de 50 municípios de três estados brasileiros. “Hoje trouxemos a discussão de um tema que influencia diretamente no cuidado à gestante, que contribui com a qualificação dos profissionais das unidades ambulatoriais de saúde para identificação e tratamento da patologia”, destacou a coordenadora do Telessaúde Sergipe, Eneida Ferreira.

 

A fim de investir na estrutura física do controle social no Sistema Único de Saúde (SUS) em Sergipe, além de otimizar a execução de atividades e ações, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), a Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e o Conselho Estadual de Saúde (CES) firmaram, nesta terça-feira, 02, um termo de cessão de uso de equipamentos audiovisuais para o Conselho Estadual de Saúde. O subsídio de cerca de R$ 31 mil em equipamentos envolve dois projetores de vídeo/imagens tipo datashow, uma TV smart, uma câmera fotográfica digital, dois pedestais, dois gravadores de voz, sete suportes para banner e dois notebooks. A pactuação do termo ocorreu durante a reunião ordinária do Conselho.

Para a secretária de Estado da Saúde, a cessão desses equipamentos audiovisuais devem fortalecer o trabalho do Conselho Estadual de Saúde, que estão trabalhando diretamente com os municípios, capacitando-os. “A cessão desses equipamentos é de fundamental importância porque auxilia no fortalecimento e desenvolvimento dos Conselhos Municipais e Regionais de Saúde para realizar webconferências, registros fotográficos e outros serviços. Todo esse equipamento ajuda nesse trabalho”, afirmou.

O vice-presidente do Conselho Estadual de Saúde, Eduardo Gomes, ressaltou que a parceria foi muito importante e necessária. “A Funesa é uma Escola de Saúde Pública respeitada no país e tem atenção e respeito com o controle social. Esses equipamentos já eram solicitados há um tempo e essa gestão conseguiu nos ofertar. Estamos gratos e honrados com o desempenho e compromisso da Funesa”.

De acordo com a diretora geral da Funesa, Lavínia Aragão, a Funesa tem um papel estratégico no fortalecimento do controle social no SUS Sergipe, “pois foi através da Fundação que esses equipamentos foram adquiridos, com a interveniência da Secretaria de Estado da Saúde. Esses equipamentos vão contribuir na medida que vão fortalecer os conselhos de saúde. Estamos felizes por atender a um pleito antigo do controle social e reforçando um compromisso do Governo do Estado, por meio desses recursos que serão amplamente utilizados”, pontuou.

 

Em conformidade com o Planejamento Estratégico do Governo de Sergipe, a Fundação Estadual de Saúde (Funesa) iniciou, nesta segunda-feira (25), a Oficina de Planejamento Estratégico 2021, junto aos gestores da instituição. A ação consiste na sistematização das diretrizes gerais e padrões de operacionalização do planejamento estratégico da Funesa para o ano de 2021, de acordo com as principais linhas de ação previstas no âmbito da macrogestão para orientar as ações e serviços na área da saúde em Sergipe. A agenda segue até a sexta-feira (29).

De acordo com a referência técnica da oficina, Daniele Castro, a ação tem o objetivo de cumprir com o contrato estatal vigente, revalidar fluxos institucionais e fortalecer a imagem e a identidade da Funesa junto à sociedade, de forma a agregar inovação aos processos de trabalho da instituição. “O investimento em um projeto de Planejamento Estratégico justifica-se a partir da necessidade de atualização, fortalecimento e alinhamento da Funesa frente ao cumprimento de sua missão institucional e aos desafios de sua identificação junto à sociedade”, explica.

A atividade também busca o exercício de fazer a máquina pública analisar e revisar suas práticas, a partir de dados, indicadores e trajetórias, para aperfeiçoar sua prestação de serviços em termos estratégicos, táticos e operacionais. A coordenadora administrativa e financeira da Funesa, Cláudia Melo, afirma que o planejamento também contribui para a formatação do PAA (Plano Anual de Atividades) 2021. “É importante termos uma organização prévia, com reuniões, oficinas e alinhamentos para alcançarmos resultados positivos. Isso inclui um orçamento mais elaborado, organizado e detalhista”.

Para a diretora geral da Funesa, Lavínia Aragão, a participação de todo o quadro gestor da Funesa é fundamental para revisitar o mapa estratégico – com missão, visão e valores –, e fazer os ajustes de acordo com avanços obtidos do ano de 2020, incluindo a criação da Escola de Saúde Pública (ESP/SE), no âmbito da Funesa, e a consequente necessidade de readequar o organograma. “A partir dessa agenda podemos construir coletivamente o nosso planejamento para o ano de 2021, de forma a nortear todos os nossos processos de trabalho para potencializar ainda mais as nossas ofertas educacionais e os nossos serviços, otimizar todo o trabalho que já é desenvolvido com excelência e fazer as correções necessárias”, frisa.

Lavínia ressalta que, além de olhar institucionalmente e construir todos os planos, “é momento de integrar as áreas, para que olhem para a Funesa como um todo. É uma semana intensa, mas esperamos sair sensibilizados, motivados e que essa ferramenta seja a nossa bússola e eixo norteador para o ano de 2021”.

Metodologia

A oficina se utiliza de uma metodologia baseada na Matriz SWOT ou FOFA, ferramenta para análise de cenário amplamente difundida no âmbito dos processos de autoavaliação institucional e Planejamento Estratégico. A técnica consiste na análise de cenário a partir dos elementos: ambiente interno (forças e fraquezas) e ambiente externo (oportunidades e ameaças).

Ao final do processo, a equipe deve consolidar o Planejamento Estratégico com o envolvimento dos agentes para a importância e utilidade dessa ferramenta, cuja eficácia se relaciona diretamente à incorporação de práticas de avaliação e monitoramento, sem as quais os ciclos das políticas públicas não se encerram. Trata-se de um investimento no sentido de fortalecer a promoção de uma saúde universal, humanizada e de qualidade no Estado de Sergipe, com o aperfeiçoamento progressivo do Sistema Único de Saúde (SUS).

 

A Fundação Estadual de Saúde (Funesa) recebeu, nesta sexta-feira(15), a visita do secretário Municipal de Saúde de Nossa Senhora das Dores – SE, Diego Santos Santana, acompanhado da equipe técnica da Secretaria, para conhecer a Funesa, estreitar relações institucionais e fortalecer parceria.

De acordo com o gestor, será momento de fomentar ações educativas para o município. “Agradeço à diretora Lavínia por toda a acolhida da equipe da Fundação. Que seja o início de diversas parcerias voltadas à Educação Permanente, capacitações e cursos, fazendo sempre essa ponte entre o município e o Estado”, afirmou o secretário Diego.

Presente na agenda, o assessor técnico do Município de Nossa Senhora das Dores, João Lima, destacou a importância de conhecer a estrutura da Funesa, com toda a oferta que a instituição faz para o SUS. “Agradecemos a atenção da Lavínia e equipe da Funesa. É uma oportunidade de conhecer mais o trabalho desenvolvido e aproximar vínculos entre os técnicos que coordenam cada área”.

Para a diretora geral da Funesa, Lavínia Aragão, foi uma grande satisfação receber o secretário e equipe técnica. “Ficamos muito felizes com a visita do secretário Diego e parte da sua equipe para conhecer a Funesa, através das coordenações educacionais e dos serviços prestados, com vistas ao desenvolvimento de projetos e do apoio que possamos ofertar ao Município no fortalecimento de ações e serviços de saúde pública”, ressaltou.

 

 

 

 

A Fundação Estadual de Saúde (Funesa), em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), realiza, durante esta semana, mais uma capacitação para os motoristas UBV (Ultra Baixo Volume) – carros fumacê – aprovados no último processo seletivo. Ministrado por técnicos e instrutores da SES, o treinamento, que segue até esta sexta-feira (15), habilita os novos trabalhadores a operarem os veículos que fazem o combate ao Aedes aegypti em todo o estado.

O conteúdo teórico da capacitação envolve temáticas como a biologia do vetor (ciclo de vida), finalidade da aplicação da substância, epidemiologia das doenças, segurança do trabalhador, usos de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), entre outros conceitos, além da atuação prática, na qual o motorista é parte integrante da equipe que controla o hospedeiro.

Para o motorista Adenildo Santos Gonçalves, aprovado no processo seletivo pela terceira vez, a qualificação é necessária em muitos aspectos. “Além de informar e gerar conhecimento sobre o surgimento do mosquito, doenças e riscos, essa capacitação nos atualiza sobre o funcionamento do trabalho em campo e o resultado desse trabalho”, disse.

A gerente do Núcleo de Endemias da SES, Sidney Sá, afirma que a capacitação é muito importante, pois esses trabalhadores não se limitam a conduzir o veículo. “É uma atividade específica, pois existe a técnica, ciclos, manuseio dos equipamentos. Além disso, temos que formar profissionais para que eles estejam cientes de todo o processo de combate ao Aedes aegypti, mosquito que transmite as arboviroses”.

Segundo a coordenadora de Promoção e Prevenção à Saúde da Funesa, Sandra Ribeiro, além de promover conhecimento sobre o contexto que envolve o trabalho de controle do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, “a nova equipe de motoristas é capacitada sobre os processos de trabalho desenvolvidos pela Central de Ultra Baixo Volume do estado, o funcionamento mecânico e os impactos ambientais do fumacê. Está sendo uma capacitação produtiva e rica em discussões”, ressaltou.

 

Mais uma prova do Processo Seletivo Simplificado (PSS) para a Residência Médica do Hospital de Urgência Governador João Alves Filho – HUSE foi realizada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), nesta quinta-feira, 07, para preenchimento de 16 vagas nos Programas de Residência Médica da unidade hospitalar, nas áreas de Clínica Médica, Área de Cirurgia Básica, Pediatria e Neonatologia. O gabarito da prova já está disponível na página da Residência Médica Huse 2021, neste site.

As especialidades de acesso direto são Clínica Médica, Cirurgia Geral e Pediatria. Em relação à especialidade de Neonatologia – acesso indireto –, é necessário ter o pré-requisito da Pediatria, segundo explicou o médico e coordenador da Comissão de Residência Médica – Coreme/Huse, Fábio Alves. “Para ingressar nas especialidades clínicas, é preciso passar pela Clínica Médica. Primeiro faz Clínica Médica e depois as específicas, como cardiologia, gastroentereologia, etc. Já a Área Cirúrgica Básica, com duração de dois anos obrigatórios, não oferece título de especialista, mas permite que o candidato concorra para residência nas especialidades cirúrgica, além de certificá-lo a realizar os procedimentos capacitados”.

Esse momento de pandemia também gerou a participação dos residentes no programa “O Brasil conta comigo”, voltado à área da saúde em geral, para estudantes de medicina do quinto e sexto ano e profissionais de residência multiprofissional, dos quais os residentes recebem uma bolsa para atuar durante a pandemia. “Agora estamos no aguardo da definição de continuidade ou não do programa. Mudanças na pedagogia do ensino e na atuação – tanto em UTIs, enfermarias e prontos-socorros – também geraram um reconhecimento mais precoce. Além dessa questão, lidamos com o receio de contrair a doença, o que causou bastante preocupação da equipe médica. Dessa forma, tivemos que repensar vários processos”, ressaltou Dr. Fábio.

Candidata à vaga do programa de Pediatria, a médica Daniele Siqueira é da Bahia, mas já trabalha em Sergipe e afirma estar na expectativa da aprovação. “A avaliação foi bem elaborada, organizada, dentro dos conformes do que é exigido nos programas de Residência Médica”.

De acordo com a especialista em Políticas Públicas e Educação em Saúde da Funesa, Kenya Nóbrega, “apesar da pandemia, houve um bom quantitativo do número de inscritos. A prova foi realizada com os devidos protocolos de segurança e tudo ocorreu com tranquilidade. Diante desse momento de pandemia, a expectativa é que esses profissionais desenvolvam conhecimento, de forma a contribuir com o SUS Sergipe, com assistência qualificada à população”, disse.

 

Com o intuito de orientar e capacitar os profissionais da Saúde Estadual, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio do Comitê Estadual de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal (CEPMMIF), em parceria com Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e a Universidade Federal de Sergipe (UFS), realizou na manhã desta quarta-feira, 9, a webpalestra “Protocolo Estadual de Referência para Síndromes Hipertensivas na Gestação”. A iniciativa faz parte do Plano de Enfrentamento à Mortalidade Materna como uma das medidas educativas destacada pelo projeto.

A tele-educação foi direcionada aos profissionais das Maternidades do Estado, dos Serviços de Pré-natal de Alto Risco, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e da Regulação em Saúde. A web foi ministrada pela médica ginecologista e obstetra que atua com Medicina Fetal, mestre em Ciências e preceptora do HU/UFS, Maria Carolina Andrade Maia, com mediação da médica sanitarista e presidenta do Comitê Estadual de Prevenção e Mortalidade Materna, Infantil e Fetal de Sergipe, Priscila Batista.

Priscila Batista ressaltou a importância de ampliar o diálogo e as atividades educativas com os profissionais da Saúde. “No estado de Sergipe, no Brasil e no mundo, as síndromes hipertensivas na gestação figuram como as principais causas de óbito materno. Para dar conta desse desafio epidemiológico é fundamental que várias ações sejam assumidas pelos sistemas de saúde e uma delas é a educação dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde, diante de um conhecimento científico, volumoso e permanente, em constante atualização. A ação de hoje reflete a importância não só de atualizar, mas de padronizar condutas diante de situações frequentes, graves, que precisam de uma ação enérgica e, por vezes, imediata”.

Durante a palestra, também foi abordada a forma como deve ser prestado o atendimento às gestantes que apresentam sinais de Síndromes Hipertensivas, que pode variar entre: Pré-eclâmpsia, Hipertensão Arterial Crônica, Pré-eclâmpsia sobreposta à Hipertensão Arterial Crônica e Hipertensão Gestacional.

De acordo com a ministrante da palestra, Maria Carolina A. Maia, é importante capacitar os profissionais para tornar o atendimento mais eficaz e, assim, evitar o crescente número de mortes materno infantil. “As síndromes hipertensivas na gestação consistem em importante causa de morbimortalidade materna e perinatal. A correta classificação das síndromes hipertensivas e a abordagem sistemática, de acordo com a idade gestacional, são passos de suma importância para a correta condução da gestante, minimizando danos e visando reduzir a mortalidade materna e fetal”, pontuou.

A coordenadora do Telessaúde Sergipe, Eneida Ferreira, afirma que essa é mais uma ação de qualificação exitosa voltada aos profissionais do SUS Sergipe e quem não pode participar ao vivo tem a chance de se qualificar, pois a webpalestra foi gravada e em breve estará disponível no YouTube, no canal Telessaúde Sergipe. “Aqueles que desejarem rever os melhores momentos também terão essa oportunidade, como também de compartilhar com outros colegas e fomentar conhecimento no território. Aproveito a oportunidade para divulgar que estamos nas redes sociais, com informações atualizadas de cada nova agenda. O profissional de saúde pode ter acesso a todas as ações acessando o site do telessaudesergipe.se.gov.br”.

 

Fonte: SES, com informações da Funesa

Trabalhadores e servidores das oito unidades dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) estaduais, administrados pela Funesa, com suporte da SES, estão em programação da agenda de colegiado ampliado itinerante, a fim de discutir a prestação de contas anual (2020); e Planejamento Estratégico 2021, além de avaliar o serviço. A agenda foi iniciada na quinta-feira (03), no CEO de Laranjeiras, e segue até o próximo dia 23, no CEO de Capela.

Segundo o coordenador dos CEOs, Erik Barros, o colegiado propõe a integração da equipe, que realiza um trabalho multidisciplinar. “É dessa forma que fazemos a integração da gestão com a assistência, debatendo pautas que motivem os funcionários, de forma a contribuírem com o crescimento e desenvolvimento desse trabalho ofertado à população, com base no Planejamento Anual de Atividades 2020”, disse.

A diretora operacional da Funesa, Daniele Travassos, afirma que “a realização do colegiado proporciona a troca de experiências e a escuta de todos os funcionários das unidades, o que possibilitará a construção de um planejamento mais eficaz e contribuir nos processos de gestão e tomada de decisões, visando a melhoria dos serviços ofertados pelos CEOs à população sergipana”.

Serviços

As oito unidades dos CEOs – localizadas em Boquim; Capela; Laranjeiras; N. Sra. da Glória; Propriá; São Cristóvão; Simão Dias; e Tobias Barreto – ofertam serviços de média complexidade nas áreas de Periodontia, Endodontia, Cirurgia Bucomaxilofacial, Atendimento a pessoas com necessidades especiais, diagnóstico do câncer de boca e cirurgia oral. Esse trabalho representa uma das frentes de atuação do ‘Brasil Sorridente’, programa federal de oferta do SUS para os cidadãos. Em Sergipe, a escolha pelos centros regionalizados, administrados pela Funesa, foi uma iniciativa do governo estadual para assegurar que os municípios que não possuem CEO municipal pudessem ter acesso a esses serviços.

Além desses serviços, os Centros também contam com a garantia de exames complementares como radiografias periapicais, interproximais, oclusais, panorâmicas e exames anatomopatológicos para o correto diagnóstico e tratamento da saúde bucal. Se o paciente for diagnosticado com outras necessidades, a exemplo do câncer de boca, ou tratamento de alta complexidade, ele é encaminhado para a rede hospitalar. Na rede hospitalar, os atendimentos odontológicos são realizados no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), Hospital Regional de Itabaiana e Hospital Universitário (HU).