EdPopSUS: Capacitação dos Educadores para o Curso de Aperfeiçoamento acontece na Funesa

Educandos e educadores possuem saberes que são fontes de conhecimento e geram troca de experiências que podem ser aplicadas em seus territórios. Essa é a premissa do Curso de Aperfeiçoamento em Educação Popular em Saúde (EdPopSUS), iniciado nesta segunda-feira, 4. A capacitação, que segue até esta quarta-feira, 6, é fruto de uma parceria entre a Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio de convênio celebrado  entre a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio/Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), Movimento Popular de Saúde – MOPS e a Articulação Nacional de Movimentos e Práticas de Educação Popular e Saúde (Aneps). Articulado com a Política Nacional de Educação Popular em Saúde (PNEP-SUS), a iniciativa ocorre a partir de solicitações feitas pelas secretarias municipais de saúde de Sergipe.

Uma das iniciativas do EdPopSus, por meio dos seus cursos, é construir possibilidades de apropriação coletiva e individual das bases político-pedagógicas da PNEP-SUS. De acordo com a integrante da Coordenação Nacional do Curso de Aperfeiçoamento de Educação Popular em Saúde e apoiadora pedagógica do curso, Irene Leonore Goldschmidt, a importância de formar novos educadores é que, além de desenvolver as turmas, formarão outras pessoas, em um processo de multiplicação nos territórios. “Eles estão sendo preparados para se relacionar com as turmas, porque acreditamos que educandos e educadores possuem saberes. Os educandos participam desse processo de formação como se fossem educandos do curso, então toda essa metodologia da Educação Popular já é utilizada nesse processo. Então eles vivenciam o processo para depois levar aos seus territórios”, explica.

O curso foi um projeto desenvolvido pelo Ministério da Saúde, financiado entre 2016 e 2018. Irene afirma, ainda, que “apesar de o projeto não ter sido renovado, a equipe da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio/Fiocruz manteve o interesse em desenvolver essa política e estimular esse processo e utilizou seus recursos para rodar mais material e oferecer aos estados que querem desenvolver o curso por iniciativa própria, como acontece com Sergipe. A Escola fornece o material didático e o processo de certificação, através de um sistema de gestão acadêmica, além de um apoio pedagógico”.

Executado em Sergipe desde 2013, o EdPopSUS qualifica as práticas educativas dos profissionais de saúde, agentes comunitários, agentes da vigilância em saúde e outros profissionais da Atenção Básica, além de integrantes de movimentos sociais e lideranças comunitárias. O curso discute vários eixos, a exemplo do Controle Social, como fortalecer o SUS, como implantar a equidade como princípio do SUS, como resgatar o trabalho do agente comunitário, unidades de saúde e o SUS, o cuidado em saúde integral, a importância do trabalho no território, etc.

Para Simone Leite, coordenadora do Movimento Popular de Saúde de Sergipe – MOPS e apoiadora do EdPopSUS, no início era apenas sensibilização e agora é um aperfeiçoamento, de acordo com a PNEP-SUS.  “Esse resgate e forma de fazer com a metodologia construída coletivamente e, com apoio da Fiocruz, continuamos com 12 turmas. Uma novidade é que estamos dentro da Universidade também. Com o apoio das Prefeituras, da Universidade Federal de Sergipe, do Estado, da Funesa, a gente que faz o MOPS e está no Conselho Nacional de Saúde, pelo Núcleo de Educação Permanente em Saúde (Neps), vemos que é possível fazer esse trabalho de forma coletiva. É muito gratificante ver a integração da comunidade com estudantes e professores. Essa coletividade mostra que o SUS, com todos os problemas, se tiver uma integração local, o trabalho acontece. É um processo muito bonito de construção que a gente aposta e acredita que é possível, sobretudo pela extensão que isso ganha”, ressalta.

A coordenadora estadual do curso e diretora geral da Funesa, Lavínia Aragão, ressalta que trabalhar com Educação Popular é, “acima de tudo, defender e acreditar nisso para a vida e não é apenas estar como educador em um espaço de atividade do projeto. Estamos desde o início do projeto e, de lá pra cá, viemos construindo viabilidades pra continuar com o projeto. Impactou tantos processos de trabalho que os próprios gestores municipais começaram a solicitar a continuidade e se comprometeram com a contrapartida”.

Ainda segundo Lavínia, é uma política que gera mudança na vida. “Quando doamos pra esse movimento, recebemos muito mais. Muda nossa vida. Produz um sentimento totalmente diferente. A proposta é que as pessoas se sintam em casa, por isso que estamos em roda o tempo todo. É um espaço de troca de saberes. Cada experiência é uma experiência, cada oficina de formação pedagógica é uma oficina, cada etapa é uma etapa. Cada vez é uma experiência diferente”, diz.

 

 

 

 

SES e Funesa realizam Seminário Estadual para Pessoas Vivendo com HIV/Aids

Ter HIV não é o mesmo que ter Aids, mas é necessário que o controle do vírus seja feito de maneira adequada, evitando que esse organismo se desenvolva e gere a Aids, aumentando o tempo de sobrevida. A partir desse entendimento, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), realiza, nesta quarta e quinta-feira, 30 e 31, o Seminário Estadual das Pessoas Vivendo com HIV/Aids. Com o tema “A busca do ativismo na atual conjuntura da Aids”, o evento tem como principal objetivo articular e incentivar a promoção do ativismo e do protagonismo das Pessoas Vivendo com HIV/Aids (PVHA), como forma de fortalecer o movimento e adesão ao tratamento.

O Seminário conta com a participação de membros de Organizações Não-Governamentais (ONGs), Casas de Apoio às PVHA e lideranças regionais de PVHA. Na oportunidade, estão sendo abordadas palestras sobre “A busca do ativismo na atual conjuntura política da Aids”; “A militância e o protagonismo dos jovens vivendo e convivendo com HIV/Aids”; “Sororidade”; “Adesão ao tratamento e a Prevenção Combinada”; “A rotina do SAE”; “A Realidade do SAE na visão dos usuários”; além de “Acesso à saúde para a população Trans do Nordeste”. Também serão abordados “Interação Medicamentosa e suas comorbidades”; “Saúde Mental/Aids: uma realidade PVHA”; “Desafios das ONGs/Movimentos Aids/NE”; “Infecções crônicas, prevenção, tratamento e efeitos adversos – Sífilis, HIV, TB e Hepatites”; e Roda de conversa “Viver e conviver com Aids”.

Durante a programação, o gerente do Programa IST/Aids da SES, Almir Santana, ministrou a palestra “Adesão ao tratamento e a Prevenção Combinada”. Ele ressalta que esse é um momento importante, que acontece anualmente, pois os próprios soropositivos podem discutir tudo que envolve a realidade de viver com HIV/Aids, desde o tratamento, até os serviços prestados. “Aqui estão lideranças do Nordeste, de jovens, de redes de pessoas vivendo com Aids de outros estados. Então essa troca de experiências é muito importante. Eu mostrei como é fundamental o uso correto do medicamento, pois isso influencia na qualidade de vida. Outro ponto importante é que, ao usar corretamente, pode reduzir a probabilidade de infectar outras pessoas. É o chamado tratamento como prevenção, cujo vírus cai”.

Para San Diego Souza, representante da Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/Aids do Maranhão, há um paradoxo de se discutir mais casos, porém nem sempre é possível discutir da forma necessária, em sua totalidade, pois há um movimento conservador, mesmo nesse cenário de vulnerabilidade. “Às vezes, ao falar de prevenção, temos que podar nossas palavras e isso acaba dificultando. Também é preciso que essa conscientização e educação sobre a prevenção chegue às cidades do interior, que nem sempre tem o acesso apropriado ao serviço, sobretudo por ter baixo poder aquisitivo. Outra questão é que às vezes as pessoas tomam a medicação corretamente, mas esquecem de adquirir hábitos que complementam na saúde em geral. E tudo isso influencia”, pontuou.

Operacionalizada pela Funesa, a ação tem como premissa a complexidade da Aids, que constitui um grande desafio para os profissionais de saúde, segundo informa o projeto da referência pedagógica e da referência técnica da Coordenação de Educação Permanente e Pós-Graduação da Funesa, Gorete da Rocha e Liana Nascimento, respectivamente. “A relevância do presente trabalho, portanto, consiste na possibilidade de oferecer subsídios teóricos aos profissionais de educação física, e da saúde em geral, para o desenvolvimento de intervenções que possam contribuir para a melhoria da qualidade de vida e aptidão física das pessoas vivendo com HIV/aids, visando à promoção da saúde e prevenção de agravos”.

Tratamento

O uso da terapia antirretroviral (TARV) tem diminuído significativamente a morbidade e a mortalidade das pessoas infectadas pelo HIV, propiciando, em consequência, o aumento da expectativa de vida. Como resultado da longa duração da infecção pelo HIV, da toxicidade relacionada ao tratamento, dos hábitos e estilos de vida e das características individuais, a doença toma proporções que exigem ações integradas de prevenção e assistência para o enfrentamento dos eventos adversos, o envelhecimento das pessoas e os impactos psicossociais envolvidos.

O diagnóstico em tempo hábil, a disponibilização universal de medicamentos eficazes pelo SUS e o acompanhamento clínico adequado aumentaram tanto a expectativa quanto a qualidade de vida das pessoas vivendo com HIV/aids, trazendo novos desafios para a promoção da integralidade, tais como a reinserção social, incluindo o mercado de trabalho e o sistema educacional, e a promoção de hábitos saudáveis, como alimentação adequada e atividade física, gerando uma melhor qualidade de vida.

Combate e Prevenção

Segundo informações do ministério da Saúde (Agência Saúde), “o sucesso das estratégias de resposta brasileira ao HIV/Aids é reconhecido internacionalmente, sobretudo pelo protagonismo e pioneirismo em implantar e ampliar a assistência às pessoas vivendo com HIV/Aids. O Brasil foi um dos primeiros países – e o único, considerando sua dimensão populacional – a adotar a distribuição gratuita dos medicamentos para a aids no seu sistema público de saúde, em 1996”.

O MS também informa que, as ações dentro de um conceito de prevenção combinada (uso de vários métodos), que inclui a distribuição de preservativos masculinos e femininos, gel lubrificante, ações educativas e ampliação do acesso a novas tecnologias, como a profilaxia pós-exposição e a profilaxia pré-exposição vêm sendo diversificadas.

Nos últimos anos, a taxa de detecção de Aids vem caindo no Brasil, com redução de 9,4% entre 2007 e 2017, passando de 20,2 casos/100 mil habitantes para 18,3 casos/100 mil habitantes no período. Em 2017, foram diagnosticados 42.420 novos casos de HIV e 37.791 casos de Aids. Entre 1980 e junho de 2018 foram detectados 982.129 casos de aids no país. Como resultado de todas as estratégias adotadas pelo Ministério da Saúde, o Brasil chegou aos 30 anos de luta contra o HIV/ids com queda no número de óbitos por aids no país. Atualmente, estima-se que 866 mil pessoas vivam com o vírus HIV no Brasil e a epidemia no país é considerada estabilizada.

 

Funesa abre Processo Seletivo de discentes para Especialização em Saúde Pública

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), através da Fundação Estadual de Saúde (Funesa), em parceria com a Universidade Federal de Sergipe (UFS), abriu, nesta quinta-feira, 24, as inscrições do Processo de Seleção Simplificada – PSS para candidatos a discentes no Curso de Pós-Graduação Latu Sensu – Especialização em Saúde Pública. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas até o dia 31 de outubro, através do Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA), por meio do site da UFS/SIGAA.

O curso é uma iniciativa que tem como objetivo principal qualificar profissionais do SUS/ Sergipe (Sistema único de Saúde) para atuarem no processo de regionalização e organização das redes de Atenção à Saúde, em conformidade com os princípios e diretrizes do SUS, mediante os preceitos da Educação e do Trabalho Interprofissional em Saúde. Segundo informações do Edital 05/2019, as vagas são destinadas a servidores públicos de nível Municipal, Estadual ou Federal, preferencialmente com vínculo efetivo, desde que estejam atuando no SUS, em um dos municípios ou instituições detentoras das vagas discriminadas no quadro I do Edital.

Ainda de acordo com o edital, são ofertadas 40 vagas a profissionais de saúde do SUS, divididas entre a Secretaria de Estado da Saúde e Fundações estatais (cinco vagas); Universidade Federal de Sergipe – UFS (quatro vagas); Município de Aracaju (quatro vagas); regional de Aracaju (três vagas); regional de Estância (quatro vagas); regional de Nossa Senhora da Glória (quatro vagas); regional Lagarto (duas vagas); regional de Itabaiana (cinco vagas); regional de Nossa Senhora do Socorro (quatro vagas); regional de Propriá (seis vagas).

Vinculado ao projeto nacional intitulado “A Nova Formação em Saúde Pública na Rede Brasileira de Escolas de Saúde Pública: uma abordagem interprofissional”, o curso é desenvolvido por meio de uma cooperação técnica firmada entra a Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz) e a Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde do Ministério da Saúde (SGTES/MS).

A especialização tem início previsto para novembro de 2019 e conclusão em outubro de 2020. “O curso, que terá ênfase na abordagem interprofissional, um conceito que será trabalhado de forma transversal a todas as disciplinas ofertadas. É uma abordagem educacional que possibilita o desenvolvimento de competências colaborativas pelos alunos-trabalhadores tornando-os mais capazes de atuar de forma integrada e de atender as complexas e dinâmicas necessidades de saúde, com um propósito de melhorar a qualidade da atenção aos usuários do SUS”, informa a diretora operacional da Funesa e coordenadora do curso, Daniele Travassos.

O professor doutor e coordenador do curso de Graduação em Enfermagem da UFS – campus Lagarto, Alan Dantas, acredita que realização deste curso representa uma conquista para o fortalecimento do SUS Sergipe. “A UFS, nesse contexto, vem cumprir o seu papel social na formação de profissionais de saúde comprometidos com o SUS e com a qualidade do serviço na saúde pública. O curso está estruturado numa abordagem ativa do processo de ensino-aprendizagem e de acordo com as necessidades específicas regionais, utilizando uma abordagem interprofissional para transformação social, uma melhor estruturação de ações e serviços do SUS e, consequentemente, o fortalecimento da saúde pública do Estado de Sergipe”.

O curso tem carga horária total de 380 horas, divididas em três módulos. Cada módulo estrutura-se em eixos temáticos com carga horária teórica e prática. As aulas acontecerão na sede da Funesa – localizada na Travessa Basílio Rocha, 33, bairro Getúlio Vargas – quinzenalmente, às sextas-feiras, das 13h às 17h e das 18h às 22h; e aos sábados das 8h às 12h e das 14h às 18h.

Dia do Cirurgião-dentista: SES e Funesa reúnem odontólogos para celebrar a data

Foto: Flávia Pacheco/SES

Fortalecer o papel do dentista na Rede de Atenção. Foi com essa premissa que a Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), realizou, nesta quinta-feira, 24, um evento comemorativo em alusão ao Dia do Cirurgião-dentista, celebrado nacionalmente em 25 de outubro. O dia contou com momento de acolhimento e integração com coffee break e almoço, além de palestras com os temas “Construção da Rede Estadual de Saúde Bucal”; “O papel do cirurgião-dentista na Atenção Primária”; “O papel do dentista na Atenção Especializada”; “O papel do cirurgião-dentista na Atenção Hospitalar”; e “O Papel do cirurgião-dentista na Atenção Oncológica”.

As palestras foram ministradas, respectivamente, pela coordenadora da APS (Atenção Primária à Saúde) e referência técnica em Saúde Bucal da SES, Ana Paula Vieira; o coordenador da Saúde Bucal de Lagarto, José Rollemberg; o coordenador dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) do Estado, Erik Barros; a referência técnica em Odontologia Hospitalar da SES, Thadeu Roriz; e o cirurgião-dentista da Odontologia Oncológica do Huse, José Augusto.

Ao abordar sobre a Rede de Atenção à Saúde Bucal no Estado, a coordenadora da APS e RT em Saúde Bucal da SES, Ana Paula Vieira explanou aos colegas o que há no Estado e qual é a ligação que esses profissionais e gestores têm que fazer entre Atenção Primária, Atenção Ambulatorial Especializada e Atenção Hospitalar. “Mostramos que cada nível de atenção tem a sua importância, mas não pode estar desarticulado com o outro, porque dependendo do nível de tecnologia que será necessário, o paciente sai da Atenção Primária, precisa de um exame especializado, atenção especializada. Se as necessidades dele forem atendidas na Atenção Especializada, depois ele retorna à Primária”, explica.

Ana Paula observa, ainda, que se houver necessidade da Atenção Hospitalar, o usuário também deve ser encaminhado. “Essas três instâncias não podem estar desarticuladas, porque esse paciente que, preferencialmente, deve entrar pela Atenção Primária, segue de acordo com a necessidade. Esse paciente não pode se sentir perdido na rede, pois existe uma vinculação e uma linha de cuidado que deve ser respeitada, tratando das individualidades do cidadão, respeitando uma série de contextos e, apesar de receber alta do hospital ou dos CEOs, ele vai à atenção primária para fazer o controle necessário”.

Foto: Flávia Pacheco/SES

De acordo com o diretor de Atenção Integral à Saúde da SES, João Lima, esse dia foi pensado para comemorar, como também debater a saúde bucal em rede, pois trabalhar em rede é trabalhar a integração nos três níveis de Atenção: a Primária, feita pelos municípios; a Ambulatorial Especializada, executada pelos CEOs estaduais em 70 municípios, além dos CEOs municipais; e a Atenção Hospitalar, a exemplo do serviço de bucomaxilo e odontologia hospitalar no HUSE, bucomaxilo no Hospital Regional de Itabaiana; e da pessoa com deficiência, também em Itabaiana – ou seja, integrando as ações dos três níveis, evitando o trabalho de forma isolada.

“Existem cinco redes prioritárias que o Ministério reconhece e, aqui em Sergipe, a Saúde Bucal é reconhecida como a sexta rede prioritária. No final de tudo, nossa missão é atender a necessidade do usuário, que tem que passar pelo sistema de forma bem articulada, entre os três níveis, e muitas vezes sabemos das dificuldades que existem em relação à comunicação e entendimento em como está organizada essa rede. Sergipe é um dos poucos estados que possuem CEOs, por isso a Funesa, que administra essas unidades, tem um papel fundamental na odontologia”, ressaltou João Lima.

Fortalecimento da rede

Foto: Flávia Pacheco/SES

Durante o evento, Anderson Lessa, presidente do Conselho Regional de Odontologia (CRO), parabenizou os dentistas, bem como a SES e a Funesa, pela iniciativa. “Temos que reconhecer a atividade desses profissionais que, diariamente, se deslocam aos seus locais de trabalho em nosso estado, pra levar o melhor da odontologia para a sociedade sergipana, mesmo apesar das dificuldades que surgem. Através do CRO e CFO também parabenizo os três municípios sergipanos vencedores do Prêmio CFO de Saúde Bucal 2019. Estância, N. Sra. do Socorro e Siriri foram selecionados e encaminhados para a etapa nacional. Foi um resultado importante para o nosso estado, servindo de exemplo para mais municípios, o que leva o nome da odontologia sergipana a todo o Brasil. Isso é importante pra mostrar que a gente tem odontologia de qualidade e valor, com um trabalho executado por trabalhadores e gestores comprometidos, que tenta levar um serviço de qualidade à população, sem esquecer de buscar a valorização profissional e mostrando que é um serviço significativo para os municípios”.

Foto: Flávia Pacheco/SES

Para o presidente do Sindicato dos Ciurgiões-dentistas de Sergipe (Sinodonto), Marco Luís Macedo, a rede de Atenção é muito importante, por isso elogiou a odontologia sergipana, “pois sempre foi avançada, já tendo sido premiada nacionalmente. É uma odontologia muito qualificada. Vocês são dignos de aplausos. São guerreiros que sustentam esse serviço”, destacou. Erik Barros, coordenador dos CEOs, falou que promover esse tema só agrega aos usuários do SUS. “Fortalecer essa temática agrega no desenvolvimento e na qualificação da prestação de serviços aos pacientes. Em vista desse objetivo, é extremamente positivo discutir de maneira técnica, além de trocarmos experiências que contribuem na execução de um trabalho ainda mais satisfatório”.

Segundo Lavínia Aragão, diretora da Funesa, o avanço só é possível quando se pensa coletivamente, apesar das divergências. “Quando uma relação é respeitosa, em prol de um objetivo único, todo mundo cresce. Pensar no Dia do Dentista é pensar no reconhecimento do trabalho prestado por todos vocês que lutam pelo fortalecimento da odontologia no SUS, mas também é pensar na importância em sair daqui com um desafio maior do que quando chegaram, porque a proposta desse dia é pensar em sair da zona de conforto. É desafiador, mas necessário. Precisamos conversar em rede, pra que esse usuário caminhe pelo sistema, de acordo com a sua atenção integral à saúde bucal. Precisamos pensar como é na teoria e na prática”, afirma.

Foto: Flávia Pacheco/SES

Ela acrescenta que é importante que os dentistas também exponham as experiências e que, em relação aos CEOs, a equipe da Funesa, junto à SES, não tem medido esforços para otimizar os serviços. “Conseguimos regularizar algumas situações, mas ainda precisamos melhorar e estamos nesse caminho. A SES, por meio do trabalho realizado pela Atenção Integral, não mede esforços, de pensar a odontologia em rede, no cuidado integral. É desafiador, mas é necessário ampliar o olhar. Então esse é um momento ímpar também por isso. Essa ação foi pensada com muito carinho pela área técnica da SES, através da Diretoria de Atenção Integral à Saúde, desde o ano passado, quando num momento de planejamento com essa Fundação, já foi colocado como prioridade estarmos aqui”.

 

 

 

Telessaúde realiza segundo módulo do Ciclo de Webpalestras sobre a Saúde da Mulher

Dando continuidade ao Ciclo de Webpalestras sobre a Saúde da Mulher, o Núcleo Telessaúde Sergipe, administrado pela Fundação Estadual de Saúde (Funesa), com suporte da Secretaria de Estado da Saúde (SES), realizou, nesta quarta-feira, 23, o segundo módulo das videoaulas, com os temas “Prevenção do Câncer de Colo de Útero” e “Prevenção do Câncer de Mama”, ministrados pela professora e médica ginecologista e obstetra do HU (Hospital Universitário), Adriana Cardoso, e a médica e professora de ginecologia e obstetrícia do HU, Thais Serafim, respectivamente.

Neste segundo módulo, ao abordar sobre a importância da Atenção Primária na prevenção do câncer de colo uterino, Adriana Cardos falou sobre a perspectiva do papel desses profissionais de saúde que atuam nos municípios e, principalmente, sobre o fluxo de encaminhamento preconizado pelo Ministério da Saúde (MS). “A videoconferência foi excelente. Os municípios participaram não apenas para assistir, mas interagiram, fazendo questionamento e demonstrando interesse pelo tema. É sempre válido reforçar essas indicações e forma de rastreio para que seja sempre reavivado a necessidade de ações de prevenção primária na Unidade Básica de Saúde e de divulgação dos exames de rastreio de prevenção do câncer de colo do útero com foco na diminuição da incidência, uma vez que ainda é um câncer que acomete muitas mulheres em nosso estado”.

A prevenção do câncer de mama pode ser feita pelo rastreamento da doença com o diagnóstico precoce. Existem estratégias de rastreamento de câncer de mama, cuja mais difundida é a mamografia, na faixa etária de 50 a 69 anos de idade. Além dessa faixa etária, a periodicidade tem que ser bianual, segundo explica a médica e professora de ginecologia e obstetrícia do HU, Thais Serafim. “Atualmente existe uma busca pela saúde e muitas vezes são utilizados métodos que não vão corroborar com isso. Hoje temos muito sobrediagnóstico e sobretratamento. Pacientes que são rastreadas fora dessa faixa etária, com menos de 50 anos, que fazem mamografia, os estudos mostram que isso não modifica a mortalidade ao longo dos anos, ou seja, permanece igual. Dessa forma, diagnosticar muito cedo pode ser o diagnóstico de lesões indolentes, o que não interfere na sobrevida desses pacientes”, afirma.

Essa ação de Tele-educação acontece em alusão ao Outubro Rosa, com abordagem sobre a Saúde da Mulher, no âmbito da Saúde Sexual e Reprodutiva. Ao abordar sobre esse conteúdo, as webpalestras buscam fortalecer as habilidades e conhecimentos dos profissionais de saúde e a qualificação do cuidado na atenção às usuárias do SUS. A coordenadora do Telessaúde Sergipe, Eneida Ferreira, ressaltou que “os trabalhadores deram um retorno positivo, sinalizando que a temática abordada foi relevante e contribuirá para o cuidado no território”.

O Ciclo é ofertado em sete módulos com duração de 1h30min, sendo dois módulos por mês, de 15 em 15 dias. O primeiro aconteceu no último dia 9, cujas temáticas foram “Atenção ao pré-natal” e “Intercorrências Clínicas e Obstétricas mais frequentes”, ministradas pelo enfermeiro Max Oliveira Menezes e a enfermeira Caroline Reis, respectivamente. As videoaulas sempre contam com a participação da SES, por meio da participação da enfermeira e referência técnica da área da Saúde da Mulher, que integra a Diretoria de Atenção à Saúde, Rita Bittencourt.

 

 

 

PROGRAMAÇÃO

SES e Funesa realizam Capacitação em Abordagem Intensiva do Tabagismo

Profissionais de saúde da rede ambulatorial especializada ou hospitalar do SUS participam, nesta terça-feira e quarta-feira, 22 e 23, da Capacitação para Abordagem e Tratamento do Tabagismo, ação realizada pela Fundação Estadual de Saúde (Funesa), em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), com a finalidade de implantar o Programa de Abordagem e Tratamento do Tabagismo, voltado a pessoas que querem parar de fumar.

O tabagismo é amplamente reconhecido como doença epidêmica resultante da dependência de nicotina e classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no grupo dos transtornos mentais e de comportamentos decorrentes do uso de substâncias psicoativas da Décima Revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-10). Segundo informações do projeto da capacitação, com base em informações da OMS, essa dependência faz com que os fumantes se exponham, continuamente, a mais de 4.700 substâncias tóxicas, fazendo com que o tabagismo seja o fator causal de aproximadamente 50 doenças diferentes, com destaque para doenças cardiovasculares, doenças respiratórias e câncer.

As ações para promover a cessação do tabagismo buscam, sobretudo, métodos eficazes para tratamento da dependência de nicotina. Nesse sentido, torna-se importante a ampliação de profissionais capacitados para o apoio à cessação de fumar, principalmente da rede básica do SUS, através das equipes do Programa de Saúde da Família (PSF). Para a psicóloga que atua na Unidade Básica de Saúde do município de Itabi, Sílvia Conserva, a capacitação deixa os profissionais mais próximos do aperfeiçoamento de um trabalho que necessita um conhecimento teórico-técnico. “Essa habilitação contribui para o favorecimento da atuação em grupo, de acordo com as diretrizes do SUS. Executar esse trabalho junto a outros profissionais é muito importante, pois conseguimos trocar experiências, implantar técnicas e obter avanços”, pontuou.

A capacitação conta com cinco facilitadores. De acordo com a facilitadora Lívia Silva, que é área técnica da Atenção Oncológica e do Programa de Controle do Tabagismo da SES, o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) abrange várias diretrizes. Em Sergipe, uma delas está sendo cumprida, que é ampliar o número de profissionais capacitados para que eles possam melhorar o serviço, como aqueles que ainda não implantaram em seu respectivo município. Há uma equipe multiprofissional, com enfermeiros(as), médicos(as), odontólogos(as), fonoaudiólogos(as), assistentes sociais, farmacêuticos(as), educadores físicos, psicólogo(a), etc.

“Quando eles voltam aos seus territórios de atuação, eles precisam dessa equipe fortalecida para o cuidado com usuário. Quando o programa é implantado, o profissional passa a receber medicamentos ofertados pelo Ministério da Saúde, através de uma lógica de fluxo de planejamento, onde todos passam a produzir informações, e podemos monitorar e avaliar. Com isso já fizemos uma cobertura de 60 municípios, mas estamos com a missão de aumentar a cobertura dessa oferta”, informa Lívia.

Referência Técnica em Educação Permanente em Saúde da Funesa, Genivaldo dos Santos afirma que a qualificação busca atuar conforme as orientações do PNCT, que tem como objetivo reduzir a prevalência de fumantes no país e, consequentemente, a morbimortalidade. “Inicialmente a capacitação seria para 50 pessoas, mas diante da demanda significativa, contamos com a presença de mais de 80 participantes”. Genivaldo acrescenta que “a descentralização do Programa para Estados e Municípios utiliza as estratégias de prevenção da iniciação do tabagismo; proteção da população contra a exposição ambiental e à fumaça do tabaco, promoção e apoio à cessação de fumar; e regulação dos produtos de tabaco através de ações educativas e de mobilização de políticas e iniciativas legislativas e econômicas”.

Controle do Tabagismo

Ainda de acordo com a OMS, o Brasil é um dos primeiros países a alcançar o mais alto nível das seis medidas “MPOWER” de controle do tabaco, que seguem preceitos semelhantes ao PNCT, como: Monitorar uso de tabaco e políticas de prevenção; aumentar impostos sobre o tabaco; fazer cumprir as proibições sobre publicidade, promoção e patrocínio; advertir sobre os perigos do tabaco; oferecer ajuda para cessação do fumo; e proteger a população contra a fumaça do tabaco. Dessa forma, o Brasil conseguiu implementar as melhores práticas no cumprimento das estratégias preconizadas pela OMS. Em julho último, durante o lançamento do Relatório da OMS sobre a Epidemia Mundial do Tabaco, foi divulgado que o país é referência internacional no combate ao tabagismo.

Tratamento no SUS

O tratamento do tabagismo é oferecido em mais de 4 mil unidades de saúde, a maioria (91%) na Atenção Primária, a porta de entrada do SUS. O Sistema Único de Saúde oferece tratamento gratuito para quem deseja parar de fumar, com medicamentos como adesivos, gomas de mascar (terapia de reposição de nicotina) e o medicamento bupropiona. Em 2018, foram tratadas mais de 134 mil pessoas. Para saber quais unidades de saúde oferecem o tratamento, a população pode obter a informação em qualquer um dos 43 mil postos de saúde disponibilizados no Brasil ou na Secretaria de Saúde do município. Outras informações ainda podem ser consultadas na Secretaria Estadual de Saúde ou, via telefone, no Disque Saúde 136.

 

ETSUS/SE abre inscrições de vagas remanescentes para o Curso Técnico em Vigilância em Saúde

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), através da Escola Técnica de Saúde do SUS em Sergipe (ETSUS/SE), administrada pela Fundação Estadual de Saúde (Funesa), abre nesta segunda-feira, 21, novas inscrições do Processo Seletivo de discentes para o Curso Técnico em Vigilância em Saúde (CTVS). As inscrições são gratuitas e seguem até o dia 30 outubro, conforme Edital 04/2019 – Vagas Remanescentes. Os interessados devem acessar o edital, na página do curso, e realizar as inscrições presencialmente.

O curso Técnico em Vigilância em Saúde é exclusivo aos servidores públicos do SUS que atuam na vigilância em Saúde. Ao lançar o Curso, a ETSUS-SE ofertou 30 vagas, distribuídas por região de saúde, destinadas a Aracaju, (03 vagas), Estância, (04 vagas), Lagarto (02 vagas), Itabaiana (06 vagas), N. Sra. do Socorro (05 vagas), N. Sra. da Glória (04 vagas), Propriá (06 vagas).

A qualificação acontece em período integral, todas as quintas e sextas-feiras, na sede da Funesa. De acordo com a coordenadora da ETSUS/SE, Rosyanne Vasconcelos, a equipe da Escola Técnica encontra-se muito satisfeita com a oferta de mais uma turma do Curso, que foi planejada com empenho e dedicação há mais de um ano pelos profissionais da Escola. “Reconhecemos o quanto a formação desses profissionais é importante e necessária para o desenvolvimento de diferentes ações de promoção e proteção a saúde; e prevenção de agravos e doenças que põem em risco a saúde da população”, afirma.

 

Centros de Especialidades Odontológicas realizam ação em celebração ao Dia das Crianças

Em alusão ao Dia das Crianças, celebrado em 12 de outubro, os Centros de Especialidades Odontológicas estaduais, administrados pela Fundação Estadual de Saúde (Funesa), com o suporte da Secretaria de Estado da Saúde (SES), realizaram nesta sexta-feira, 18, bem como no último dia 11, nas unidas de na unidade de Capela e Propriá, respectivamente, ações com as crianças usuárias dos Centros. Na oportunidade, foram realizadas atividades lúdicas e educativas, no âmbito da promoção e prevenção à saúde, que é uma das metas preconizadas pelo Ministério da Saúde (MS), que utiliza a educação em saúde voltada aos usuários que estão aguardando atendimento.

Paciente portador de necessidade especial do CEO de Capela, Luiz Miguel Vieira Mota, de quatro anos, interagiu bastante no decorrer da dinâmica. A mãe, Deise Kelly, conta que ele já é paciente há aproximadamente um ano. “Ele gostou muito. Percebi que ele se sentiu muito bem e tranquilo. O tratamento ofertado aqui é ótimo e ele sempre foi recebido com bastante cuidado, já que precisa dessa atenção. Só agradeço, pois vejo que é bom para o desenvolvimento dele”.

De acordo com a dentista CEO de Capela, que atende pacientes com necessidades especiais, Graziane Couto, a ação de educação em saúde bucal, que teve como tema “Viva a criança que há em você”, permite uma maior aproximação entre a equipe do CEO e os pacientes especiais. Durante a prática, os participantes construíram um mural com desenhos produzidos por eles e que transmitem a mensagens de educação em saúde bucal. “É uma atividade importante porque trabalha a prevenção, estimulando os participantes a transmitirem a mensagem que foi passada durante o evento para outras pessoas. A ação contribui para mudança da prática diária, pois as crianças são orientadas sobre a forma correta de escovar os dentes, a quantidade ideal de escovação por dia e a necessidade da alimentação saudável”, destacou.

A gerente do CEO de Propriá, Marília Leite, ressaltou sobre a organização coletiva da equipe do CEO, que fez uma abordagem sobre “Técnicas Assistivas”, métodos utilizados para ajudar os cuidadores na escovação e proteção. “Também contamos com a apresentação de fantoches, com personagens que envolvem a saúde bucal das pessoas. Entendemos que, além de levar informação para o cuidador e paciente, ações como essa geram momentos de descontração e aproximação com a equipe da unidade, o que pode auxiliar significativamente no resultado do tratamento”.

Para o coordenador dos CEOs, Erik Barros, a iniciativa se baseia na elaboração de estratégias baseadas no referencial teórico de prevenção de doenças e promoção de saúde. “As ações educativas servem para ampliar as ações de saúde que são desenvolvidas aos usuários dos CEOs estaduais, através de linguagem de fácil compreensão, e permite que o usuário execute habilidades motoras, recebendo orientações sobre como cuidar da sua higiene pessoal, além do incentivo na execução do reforço de rotinas diárias, seja em casa ou no ambiente escolar”, afirmou.

 

Boquim e Lagarto receberão Brigada Itinerante da dengue nos próximos dias

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou nesta quinta-feira, 17, o calendário da Brigada Itinerante de Combate à Dengue relativo à próxima semana. Segunda e terça- feira, 21 e 22, o município contemplado será Boquim e de  quarta a sexta- feira, 23 a 25, será a vez de Lagarto. O objetivo da força- tarefa é eliminar os criadouros para impedir o ciclo de vida do mosquito Aedes aegypti e reduzir, assim, a incidência das Arboviroses.

Os agentes de Endemias fazem desde o trabalho de Educação em Saúde nas escolas, em creches, feiras livres, até o controle do vetor, como a destruição do criadouro (local onde mosquito está). Também faz uso de produto químico que serve para matar a larva em locais difíceis de destruir.

A Brigada conta com mais 50 agentes, que somados aos profissionais já em campo totalizam 100.  A força-tarefa do governo do Estado, gerenciada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) com o apoio da Fundação Estadual de Saúde (Funesa), foi criada para apoiar os municípios que estão em situação de alto e médio risco de infestação do mosquito causador da Dengue, Zica e Chikungunya.

 

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde

Inscrições para o PSS da Residência Médica 2020 estão abertas

Já se encontram abertas, no site da Fundação Estadual de Saúde (Funesa), as inscrições do Processo Seletivo Simplificado (PSS) para a Residência Médica do Hospital de Urgência de Sergipe – HUSE 2020, com oferta de 16 vagas distribuídas nas especializações de Área de Cirurgia Básica; Clínica Médica; Pediatria; e Neonatologia. Com suporte da Secretaria de Estado da Saúde (SES), o PSS segue com as inscrições até o dia 31 de outubro, conforme edital 01/2019. As provas serão realizadas no dia 26 de novembro, às 8h.

Segundo o coordenador da Comissão de Residência Médica – Coreme/Huse, Dr. Fábio Alves, a Residência Médica é a única forma oficial de especialização, de forma que o médico esteja capacitado a exercer suas funções. “Esse é o 14º ano do Programa, que é uma grande aposta do SUS. Essa qualificação ocorre, em grande maioria, nos hospitais da rede. Durante o processo, o Ministério da Saúde realiza visita aos locais que oferecem a Residência, para saber se os hospitais estão de acordo com o que é exigido. Muitos dos profissionais que trabalharam no Huse, hoje atuam em outros pontos da rede estadual de saúde. A ideia é que o profissional continue trabalhando na localidade onde foram qualificados e busquem oferecer um melhor serviço à população”, explica.

Dr. Fábio ressalta, ainda, que vários cirurgiões gerais, formados no Huse, fizeram outras especializações e retornaram. “Há um investimento do Governo Estadual e Governo Federal, através do Ministério da Educação e Ministério da Saúde. Então fazemos esse mapeamento dos profissionais que passaram por aqui. Como ainda não há algumas especializações no estado, eles buscaram se aprofundar na área e retornaram”.

O Processo seletivo vai acontecer durante toda a manhã para as áreas com acesso direto e por duas horas para as áreas com acesso indireto. “Os portões serão abertos a partir das 7h e serão fechados às 8h. O que mudou do ano passado para esse ano é que estamos ofertando quatro programas, devido a algumas mudanças realizadas pela Comissão Nacional de Residência Médica. Dessa forma, buscamos formar profissionais de qualidade, suscitando na qualificação do corpo médico do nosso SUS”, informa Kenya Mendonça, especialista em Políticas Públicas e Educação em Saúde da Funesa.

 

Última atualização: 16 de outubro de 2019 20:19




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