Escola de Saúde Pública de Sergipe realiza seminário de desenvolvimento técnico-científico em educação permanente no SUS

Iniciativa reúne gestores, pesquisadores e profissionais para debater melhorias no SUS

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual da Saúde (Funesa) e da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP/SE), deu início nesta segunda-feira, 25, ao Seminário de Desenvolvimento Técnico-Científico em Educação Permanente no Sistema Único de Saúde (SUS): Fortalecendo o Processo de Trabalho em Saúde (SDTEC). O evento reúne profissionais de saúde, gestores, pesquisadores, estudantes e usuários do SUS para discutir e atualizar conhecimentos sobre a Educação Permanente em Saúde (EPS). 

O seminário, que segue até a próxima quarta-feira, 27, tem como objetivo fortalecer o papel da EPS na qualificação dos serviços de saúde e na valorização dos trabalhadores do SUS, além de incentivar a troca de experiências e boas práticas para a construção de um sistema mais equitativo e humanizado. 

Segundo o diretor administrativo da SES, Marcelo Passos, o seminário representa um momento crucial para o fortalecimento do SUS no estado. “Esse seminário tem uma grande importância para os profissionais que fazem parte do dia a dia do SUS. Para que você tenha um serviço qualificado, é preciso que você tenha profissionais qualificados. E esse seminário busca justamente estimular o conhecimento científico entre os profissionais que fazem parte do sistema”, explicou Marcelo. 

De acordo com o diretor operacional da Funesa, Caíque Costa, a Fundação tem a honra de promover a formação dos profissionais do SUS, o que é extremamente gratificante.

“Esse seminário representa uma grande oportunidade de qualificação, pois são esses profissionais que, com o seu conhecimento, vão proporcionar um atendimento de qualidade à população. Para nós, da Funesa, é muito importante fomentar a formação desses trabalhadores para que possam melhorar a assistência à saúde no estado”, destacou Caíque. 

A superintendente da Escola de Saúde Pública de Sergipe, Daniele Travassos, destacou o seminário como um espaço estratégico para o fortalecimento do SUS em Sergipe.

“Este seminário é uma oportunidade de troca de experiências e de divulgação da riqueza do trabalho desenvolvido no território. A Educação Permanente em Saúde é uma ferramenta estratégica para o desenvolvimento de um SUS mais equitativo, resolutivo e humanizado”, concluiu Daniele. 

De acordo com o diretor administrativo financeiro da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec), Mário César Santos, a Fapitec tem um papel fundamental como parceira no evento. “Este seminário capacita os profissionais do SUS, garantindo melhores atendimentos à população. A Fapitec contribui disseminando programas e editais, além de fomentar parcerias que fortalecem o sistema como um todo”, ressaltou Mário. 

O psicólogo Eduardo Arruda, que submeteu um trabalho ao seminário, ressaltou a importância da qualificação contínua para os profissionais do SUS. “Esse seminário serve para conhecermos outros profissionais de diversas áreas, pois nosso setor normalmente é multiprofissional. Aprender com os outros é sempre importante, especialmente em saúde pública, onde cada área tem algo a contribuir”, afirmou Eduardo.

Fotos: Jessica Mendes

Saúde capacita profissionais dos municípios para diagnóstico e tratamento da tuberculose

Ação foi direcionada a 15 municípios prioritários e visa atualizar os profissionais sobre o manejo clínico da doença

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Diretoria de Vigilância em Saúde – Área Técnica da Tuberculose da SES, realizou nesta quinta-feira, 21, com apoio da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP-SE), a Oficina do Tratamento Diretamente Observado (TDO) e a utilização dos livros de registro da tuberculose. A ação, direcionada a enfermeiros da Atenção Primária à Saúde (APS) de 15 municípios prioritários, tem como objetivo qualificar os profissionais para aprimorar a assistência aos usuários e implementar práticas que melhorem os indicadores relacionados à doença. 

De acordo com a gerente de doenças transmissíveis da SES, Gisa Ávila, a oficina busca atualizar os profissionais sobre o manejo clínico da tuberculose, considerando as altas incidências registradas nos municípios contemplados. “Estamos munindo os enfermeiros para a detecção precoce e o manejo clínico do usuário, seja criança ou adulto. Focamos em 15 municípios com maior número de casos e maior incidência. Essa capacitação possibilita que os profissionais atuem com mais qualidade no diagnóstico e no tratamento da tuberculose”, destacou. 

Segundo a enfermeira e responsável técnica pela tuberculose na SES, Heide Mesquita, o evento reforça práticas fundamentais no combate à doença, como o uso do TDO e dos livros de registro. “O tratamento diretamente observado e a utilização dos livros são ações indispensáveis. Estamos orientando os profissionais passo a passo sobre o diagnóstico, os exames e o acompanhamento, para poderem implementar essas estratégias em suas unidades e melhorar os indicadores da tuberculose no estado”, explicou. 

Os participantes da oficina aprovaram a iniciativa. Para a enfermeira Anny Dória, do município de Capela, a capacitação trouxe contribuições essenciais para a prática diária no cuidado com os usuários. “A tuberculose exige uma abordagem criteriosa, desde a captação do usuário até o acompanhamento e conscientização das famílias. Essa capacitação nos ajuda a identificar pontos cruciais e aplicá-los, garantindo um ciclo de cuidado adequado e prevenindo a transmissão”, afirmou. 

O enfermeiro Jefferson Rodrigues, de São Cristóvão, também ressaltou a relevância do evento para a troca de experiências e a ampliação do conhecimento técnico. “Foi muito enriquecedor participar. Trabalhamos em comunidades com fluxos variados de pessoas, e saber identificar sintomas, diagnosticar e implementar o tratamento é fundamental. Essa oficina nos prepara para atuar com mais eficiência e oferecer um cuidado de qualidade à população”, enfatizou.

Fotos: Jessica Mendes

Saúde promove VII Jornada Estadual da Prematuridade de Sergipe

Evento faz parte da programação da campanha Novembro Roxo, mês alusivo ao tema

Para ampliar a conscientização sobre as causas e impactos do nascimento prematuro, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) promoveu nesta terça-feira, 12, a VII Jornada Estadual da Prematuridade de Sergipe. A ação se deu em parceria com a Fundação Estadual da Saúde (Funesa), a Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP-SE) e a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL). Ela faz parte da campanha Novembro Roxo, que promove reflexões e sensibilização sobre os desafios da prematuridade, e segue até esta quarta-feira, 13, com gestores e profissionais da saúde como público-alvo.

De acordo com a referência técnica da Rede Materna da Diretoria de Atenção Especializada da SES, Kelly Bianca Batalha, o evento integra uma série de ações voltadas à prematuridade durante o mês de novembro. “O dia 17 de novembro é a data escolhida mundialmente para sensibilizar a sociedade sobre a prematuridade. Iniciamos nossas atividades com a terceira caminhada alusiva ao tema e concluímos agora com a sétima jornada estadual. O evento traz palestras de especialistas do Ministério da Saúde, do Instituto Fernandes Figueira da Fiocruz e da Diretoria de Vigilância à Saúde, entre outros profissionais, abordando as melhores práticas para reduzir a mortalidade materna e infantil e os riscos associados à prematuridade”, explicou.

Segundo a superintendente da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), Lourivânia Prado, a jornada beneficia tanto a sociedade quanto os profissionais de saúde, ao estimular uma abordagem preventiva e de cuidado integral para a prematuridade. “O parto prematuro traz repercussões significativas não só para o bebê, mas também para a família. O evento aborda temas essenciais, desde o cuidado na atenção primária até as redes especializadas, discutindo estratégias para reduzir as elevadas taxas de prematuridade”, destacou.

Lourivânia Prado reforçou ainda que a jornada proporciona aos profissionais de saúde conhecimentos cruciais para atender gestantes e recém-nascidos prematuros de maneira integrada e completa, desde o pré-natal até o período neonatal. “A MNSL é referência no estado, com uma equipe interdisciplinar qualificada para oferecer suporte contínuo a esses bebês e suas famílias até os dois anos de idade, incluindo atendimento especializado em fisioterapia e apoio psicológico, minimizando danos e promovendo um desenvolvimento saudável”, acrescentou a superintendente.

Quem também pontuou a importância da jornada para a promoção da saúde neonatal foi a consultora técnica da Coordenação Geral de Atenção à Criança, Adolescentes e Jovens do Ministério da Saúde, Aline Hennemann. “A prematuridade é a principal causa de mortalidade entre crianças de até cinco anos, e é fundamental entender e mitigar os fatores que levam ao nascimento prematuro, para oferecer melhor qualidade de vida a essas crianças e suas famílias”, disse ela.

Seminário Estadual reforça promoção da saúde e atividade física nos municípios sergipanos

Capacitação abordou diversas áreas da atenção primária, como doenças crônicas, alimentação, nutrição e atividades físicas

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual da Saúde (Funesa) e da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP-SE), promoveu na última quinta-feira, 7, o Seminário Estadual com o Encontro Anual da Academia da Saúde e Promoção à Saúde. O evento reuniu técnicos e profissionais de atenção primária de diversos municípios para ressaltar a importância da atividade física e fortalecer ações nos polos da Academia da Saúde e no Incentivo à Atividade Física (IAF), projeto que visa estimular o combate ao sedentarismo no Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo a referência técnica do Programa Academia da Saúde da SES, Ivete Góis, o seminário abordou diversas áreas da atenção primária, como doenças crônicas, alimentação, nutrição e atividades físicas. “Estamos contemplando várias áreas para reforçar a importância da prática de atividade física na promoção da qualidade de vida e longevidade da população. Sergipe conta com polos da Academia da Saúde em 24 municípios, e o IAF complementa essa iniciativa ao levar atividades físicas para locais que possuem ou não os pólos, garantindo que os usuários do SUS tenham acesso a práticas de combate ao sedentarismo”, destacou.

A iniciativa se mostrou essencial para expandir o alcance da atividade física a diferentes perfis da população. Neste sentido, o profissional de Educação Física e palestrante no evento, William Sousa de Araújo, explicou: “A prática de atividade física é um recurso indispensável para a qualidade de vida, beneficiando inclusive quem enfrenta limitações físicas ou doenças crônicas. Com o apoio do IAF, até mesmo comunidades sem acesso a academias convencionais têm agora a oportunidade de participar de atividades promovidas nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e em espaços públicos”.

De acordo com a coordenadora de doenças crônicas não transmissíveis do município de São Cristóvão, Rosely Mota, o seminário é uma oportunidade para que profissionais de diferentes regiões compartilhem experiências e estratégias. “O evento amplia nosso entendimento e permite que troquemos práticas bem-sucedidas em outros municípios, o que enriquece a execução dos programas IAF e Academia da Saúde”, afirmou.

Quem também ressaltou a relevância do encontro para a qualificação dos profissionais da área foi o educador físico Danyllo Santos Silva, do município de Siriri: “O evento nos permite adquirir novos conhecimentos e levar essas práticas para nossa comunidade. Com o apoio do IAF, conseguimos novos equipamentos que tornam o pólo da Academia da Saúde um espaço adequado para todas as idades, promovendo saúde física e mental”.

Fotos: Jessica Mendes

Saúde discute manejo de crises em saúde mental para fortalecer Rede de Atenção Psicossocial em Sergipe

A webpalestra teve uma equipe multidisciplinar como público-alvo, incluindo todos os profissionais que atuam nos Caps do estado

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual da Saúde (Funesa), realizou nesta quinta-feira, 31, uma webpalestra destinada a profissionais de saúde que atuam na Rede de Atenção Psicossocial (Raps) de Sergipe. A ação, que integra o planejamento estratégico da SES, teve como objetivo capacitar profissionais dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) para o manejo de crises aos usuários com sofrimento, transtorno mental ou decorrente do uso de álcool ou outras drogas.

A webpalestra teve uma equipe multidisciplinar como público-alvo, incluindo todos os profissionais que atuam nos Caps do estado, com o intuito de potencializar o trabalho em saúde mental no território. 

Segundo a assistente social e referência técnica da Raps na Diretoria de Atenção Especializada à Saúde, Suely Matos, a iniciativa representa um avanço significativo para o fortalecimento da rede. “É uma grande satisfação promover esse espaço de troca de saberes. A SES definiu, em seu planejamento estratégico, a necessidade de fortalecer todos os pontos da Rede de Atenção Psicossocial em Sergipe. Precisamos falar sobre a crise em saúde mental no território para todos os profissionais de saúde,” destacou.

Ainda de acordo com Suely Matos, os Caps tipo I desempenham um papel central ao atender pessoas de todas as faixas etárias e problema de saúde mental, organizando a rede para melhor assistir casos graves e ordenar o atendimento psicossocial em Sergipe. “Nesta primeira fase, priorizamos os Caps tipo I, que são a maioria nos municípios devido ao porte populacional”, explicou.

Para a enfermeira Gilvanete Santana, a capacitação dos profissionais é uma demanda constante. “Os profissionais anseiam por capacitação, principalmente para promover o crescimento profissional e qualificar o cuidado”, pontuou.

O assistente social Cleston Soares conta que esse tipo de capacitação fortalece a Rede de Atenção Psicossocial além de capacitar e qualificar os profissionais que atuam na ponta. “Após identificar a necessidade de uma abordagem adequada para o manejo aos quadros de crises em urgências mentais, foi pensado na produção dessa webpalestra para ofertar novos conhecimentos aos profissionais que atuam nos Caps de Sergipe”, concluiu.

Capacitação em Saúde do Trabalhador fortalece rede de apoio e otimiza vigilância em Sergipe

Iniciativa promove notificações e fortalece assistência na rede hospitalar

Nesta quinta-feira, 31, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual da Saúde (Funesa), da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP-SE) e do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), realizou, no município de Estância, a Oficina de Qualificação de Notificações de Agravos Relacionados à Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora para os Profissionais da Rede Hospitalar.

A oficina teve como principal objetivo estimular a notificação de agravos pelos municípios e pela rede hospitalar, oferecendo apoio técnico à rede de saúde da regional de Estância para fortalecer a rotina de vigilância.

De acordo com o psicólogo e apoiador institucional do Cerest Sergipe, Elder Magno, essa capacitação contribui para que os profissionais dos municípios construam uma rede de apoio e fortaleçam a comunicação entre o Estado e os municípios. “O Estado tem a obrigação e a responsabilidade de ser a retaguarda dos municípios nas ações de saúde do trabalhador, então, nesses momentos, conseguimos ouvir as dificuldades que eles enfrentam e estabelecer acordos e fluxos regionais para otimizar o trabalho”, explicou Elder.

A enfermeira e técnica em segurança do trabalho Caroline Morais, representante do município de Santa Luzia do Itanhy, destacou a importância desses momentos de capacitação para reforçar a relevância da notificação. “Essas capacitações nos mostram a importância de notificar, principalmente para compreendermos a situação do nosso município e dos municípios vizinhos. Aqui, conseguimos estabelecer um fluxo com os hospitais de referência da nossa região, criando uma via de mão dupla. Assim, quando identificamos situações que requerem vigilância, o hospital também nos retorna informações, o que nos ajuda a aprimorar nossa análise”, comentou Caroline.

Ainda de acordo com a enfermeira Caroline, as notificações costumam envolver doenças relacionadas ao ambiente de trabalho, além de investigar, recentemente, o uso exacerbado e incorreto de agrotóxicos no campo. “Por vezes, os agricultores não têm noção dos produtos que utilizam, então começamos a instruí-los sobre a importância da notificação em casos de acidentes de trabalho, inclusive envolvendo animais peçonhentos, pois agricultura e pesca são atividades predominantes em nosso município,” enfatizou a enfermeira.

Já a coordenadora assistencial da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Boquim, Mayara da Silva, reforçou que a qualificação é essencial para aprimorar os serviços de saúde. “Quanto mais qualificados os profissionais estiverem, melhor será a qualidade da assistência prestada em todos os níveis. É fundamental que toda a rede hospitalar participe, pois isso consolida informações, estratégias e fluxos, permitindo um direcionamento mais eficiente para toda a cadeia. A padronização também contribui para saber como proceder em casos de acidentes com trabalhadores, uniformizando o sistema da rede hospitalar”, afirmou a coordenadora.

Sorrir Sergipe leva atendimento odontológico a Pedrinhas e reforça prevenção ao câncer bucal durante o ‘Sergipe é aqui’

Desde o início, a iniciativa já ofereceu cerca de 1.500 avaliações bucais, identificando 42 casos suspeitos que foram acompanhados para diagnóstico e tratamento

O programa Sorrir Sergipe, promovido pelo Governo do Estado em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e executado pela Fundação Estadual da Saúde (Funesa), marcou presença no município de Pedrinhas durante a 35ª edição do ‘Sergipe é aqui’, nesta quarta-feira, 30. Com foco na detecção precoce do câncer de cavidade oral e na promoção da saúde bucal, o projeto realizou aproximadamente 120 atendimentos e encaminhou um paciente para o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) de referência da região. Desde o início, a iniciativa já ofereceu cerca de 1.500 avaliações bucais, identificando 42 casos suspeitos que foram acompanhados para diagnóstico e tratamento.

Segundo o cirurgião-dentista Thiago Guimarães, o programa busca otimizar o cuidado com a saúde bucal, principalmente entre os usuários que não têm fácil acesso a consultas regulares. “Nosso objetivo é encurtar a linha de cuidados. Ao realizar avaliações por demanda espontânea, conseguimos alcançar um público maior e detectar precocemente o câncer de boca”, explicou.

Ainda de acordo com Guimarães, o projeto também oferece orientações gerais sobre saúde bucal. Além de identificar lesões, a equipe avalia o quadro de cada usuário, instruindo sobre higiene adequada e distribuindo kits odontológicos. “Ensinamos como manter uma higiene bucal correta, além de orientar sobre outros problemas bucais, como cáries, para que o usuário procure o posto de saúde mais próximo”, destacou.

Entre os beneficiados pela ação, a lavradora Carla Santos, que não possui o hábito de ir frequentemente ao dentista, aproveitou a oportunidade para realizar uma consulta. “Achei ótimo. Vou seguir o tratamento nas unidades que ficam próximas à minha casa e cuidar mais da minha saúde bucal”, revelou.

Governo do Estado oferta atendimento especializado e reforça importância dos cuidados com a saúde bucal

Cuidado especializado e prevenção são destaques no atendimento oferecido pelos Centros de Especialidades Odontológicas e pelo ‘Sorrir Sergipe’

Em alusão ao Dia Nacional da Saúde Bucal e ao Dia do Dentista, comemorados neste dia 25 de outubro, o Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), destaca os avanços no atendimento odontológico especializado proporcionados pelos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) pelo programa ‘Sorrir Sergipe’, que leva informações sobre prevenção e tratamento ao câncer bucal. 

Somente nos dois primeiros quadrimestres de 2024, os CEOs localizados em Boquim, Capela, Laranjeiras, Nossa Senhora da Glória, Propriá, São Cristóvão, Simão Dias e Tobias Barreto realizaram 16.149 atendimentos, dos quais 2.060 ocorreram apenas em setembro. Essas unidades, geridas pela SES em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), integram-se ao programa federal ‘Brasil Sorridente’ e têm como objetivo promover saúde bucal e qualidade de vida para a população sergipana. 

Os CEOs oferecem uma variedade de serviços especializados, que incluem atendimento odontológico a pessoas com deficiência (PcD), cirurgias orais, diagnósticos de câncer de boca, endodontia, periodontia e próteses, além de exames complementares como radiografias e exames anatomopatológicos. 

O ‘Sorrir Sergipe’ já realizou 14 ações em municípios diferentes, com 1.367 avaliações bucais e 41 encaminhamentos de usuários com suspeita de lesões para diagnóstico de câncer, garantindo um acompanhamento integral da saúde bucal dos cidadãos. Os atendimentos do programa acontecem dentro da ação itinerante ‘Sergipe é Aqui’. Os pacientes que apresentarem lesões suspeitas são encaminhados para atendimento no CEO mais próximo.

A lavradora e usuária do CEO Rosângela Souza ressalta a importância desse atendimento para a comunidade. “O atendimento foi excelente. Fui bem recebida e recomendo para todos. A experiência foi muito positiva. Estou muito satisfeita com o tratamento recebido e com a atenção dos profissionais” relatou Rosângela.

Cuidado e prevenção 

Em Sergipe, a celebração do Dia Nacional da Saúde Bucal reforça a importância da prevenção e dos cuidados regulares com a saúde bucal. Os serviços especializados oferecidos pelos CEOs, em parceria com o ‘Sorrir Sergipe’, são essenciais para promover bem-estar e qualidade de vida para a população, atuando na detecção precoce de doenças e no fortalecimento da autoestima e da funcionalidade dos usuários. 

Segundo a especialista em prótese dentária, Verônica Sampaio Carvalho, os cuidados preventivos são fundamentais para preservar um sorriso saudável e evitar problemas maiores. “É essencial que o usuário visite regularmente o dentista para identificar precocemente qualquer alteração. Escovar os dentes três vezes ao dia, usar fio dental e fazer bochechos também são práticas fundamentais”, explicou.  

De acordo com a especialista em atendimento a pessoas com necessidades especiais (OPNE), Fernanda Cosenza, a inclusão é um dos pilares desse atendimento. “Ter profissionais capacitados para atender pessoas com deficiência nos CEOs é um grande avanço em acessibilidade. Para esses usuários, o SUS oferece todo o suporte, desde exames complementares até encaminhamentos para tratamentos mais complexos, se necessário”, destacou Cosenza. 

Para a endodontista Cristiane Correia, a atenção à higiene bucal é essencial na prevenção de problemas graves. “A limpeza da língua e o uso do fio dental são cuidados muitas vezes negligenciados, mas fundamentais para prevenir o mau hálito e problemas entre os dentes. Só o fio dental consegue remover resíduos que a escova não alcança. A endodontia é uma especialidade que visa preservar o dente, tratando-o para evitar extrações desnecessárias e manter a funcionalidade da mastigação”, orientou Cristiane.

Fotos: Jessica Mendes

SES promove oficina de monitoramento dos indicadores de hanseníase com foco na qualificação dos municípios

Evento teve como objetivo capacitar os profissionais da área de saúde dos municípios para o acompanhamento mais eficiente dos casos da doença

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Fundação Estadual da Saúde (Funesa) e a Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP-SE), promoveu nesta terça-feira, 22, uma oficina voltada à avaliação e monitoramento dos indicadores da hanseníase no estado. O evento teve como objetivo capacitar os profissionais da área de saúde dos municípios para o acompanhamento mais eficiente dos casos da doença, reforçando a importância de ações contínuas e eficazes no controle da hanseníase.

A oficina reúne profissionais de diferentes regiões do estado, com a expectativa de que os conhecimentos adquiridos contribuam diretamente para a qualificação dos serviços de saúde prestados à população sergipana.

Segundo o fisioterapeuta do Programa de Hanseníase da SES, Paulo Autran Leite Lima, o momento foi pensado para compartilhar os resultados alcançados com os municípios e discutir as ações a serem realizadas em 2025 para o enfrentamento da hanseníase. “Estamos aqui hoje para mostrar os indicadores da hanseníase aos municípios. O objetivo é dar uma visão ampla do que foi feito durante o ano e possibilitar que os gestores locais aprimorem suas ações”, explicou. 

Ainda de acordo com o fisioterapeuta, um dos pontos centrais da oficina foi a apresentação da estratégia para o enfrentamento da hanseníase de 2024 a 2030, que traz em um dos seus pilares a assistência integral à pessoa acometida pela hanseníase, conforme Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) que orienta o manejo clínico da hanseníase nos municípios. “Os pilares da estratégia salientam a importância da busca ativa de casos novos garantindo assim um tratamento adequado, acompanhamento eficiente e em tempo oportuno. É essencial que os municípios sigam esses direcionamentos para alcançar os melhores resultados no controle da doença”, destacou Paulo.

O enfermeiro e representante da vigilância epidemiológica de Campo do Brito, Edenilton Bispo, participou da capacitação e ressaltou a importância da troca de experiências entre os profissionais. “Essa capacitação é extremamente valiosa, pois nos permite implementar técnicas inovadoras e aperfeiçoar o trabalho em equipe. Mesmo com um índice relativamente baixo de casos, não podemos deixar de dar a devida atenção a essa doença”, afirmou.

Segundo a coordenadora da vigilância epidemiológica de Frei Paulo, Érica Alves, a oficina é uma oportunidade para expandir o conhecimento e melhorar os indicadores locais. “Esses momentos são importantes para avaliarmos o que já fizemos e identificar o que pode ser aperfeiçoado, sempre buscando reduzir os índices da hanseníase no nosso município”, explicou. Érica também mencionou a importância do trabalho conjunto da equipe multidisciplinar para garantir que o tratamento seja realizado de forma integral, desde o diagnóstico até a conclusão do tratamento.

Fotos: Jessica Mendes

Teatro de fantoches encanta e conscientiza usuários no CEO de São Cristóvão

Ação alusiva ao Dia da Crianças foi pensada para conscientizar e acolher público-alvo da unidade

O Centro de Especialidades Odontológicas João de Andrade Garcez (CEO), localizado no município de São Cristóvão e gerido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual de Saúde (Funesa), realizou nesta segunda-feira, 14, uma ação especial alusiva ao Dia das Crianças. A atividade recepcionou seus usuários com uma apresentação teatral de fantoches.

Ela foi pensada para conscientizar e acolher o público-alvo da unidade, com foco nas crianças que seriam atendidas na Especialidade de Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais (OPNE).

Segundo a cirurgiã-dentista Sandra Guerra, especialista em OPNE, o objetivo foi conscientizar a população de que esse serviço existe e funciona bem. “Atendemos pessoas com deficiência, e elas precisam ter acesso para que possamos cuidar da saúde bucal delas, orientando também sobre a manutenção de uma boa higiene”, destacou.

Sandra pontuou ainda que a equipe do CEO preza pelo acolhimento desde a recepção até o atendimento no consultório, o que faz toda a diferença para os usuários, especialmente aqueles com espectro autista, por exemplo. “Muitos têm dificuldade em lidar com ambientes barulhentos ou cheios de pessoas. Por isso, temos um cuidado especial para que esses usuários recebam um atendimento humanizado e sem estresse, respeitando seus horários e necessidades, o que proporciona um atendimento de excelência”, explicou.

População aprova

A auxiliar administrativa Jussara Alves, mãe atípica de um menino de oito anos, compartilhou sua satisfação com a iniciativa. “Gostei muito da apresentação, principalmente porque meu filho se identificou. Ele interagiu de uma forma que normalmente não faz. Foi a primeira vez que conseguimos um atendimento completo, já que antes ele chorava muito por causa do barulho. O ambiente acolhedor fez toda a diferença”, revelou.

O padeiro Mateus Levi também aprovou a ação e fez questão de registrar a apresentação para mostrar aos colegas que têm filhos. “Achei bem interessante a forma como as crianças foram tratadas, com calma e paciência. Gravei para mostrar aos meus amigos, principalmente os que têm filhos com deficiência, porque sei que eles também vão gostar de ver como o atendimento é diferenciado aqui”, afirmou.

Já a auxiliar de serviços gerais Edivaina Araújo, que tem pessoas com deficiência na família, ressaltou a importância do acolhimento especializado em todas as unidades de saúde: “O teatro foi muito importante, com informações necessárias e passadas com leveza. Quem tem autista na família sabe o quanto é difícil em alguns momentos. Esse tipo de acolhimento deveria ser uma prática em todas as unidades de saúde”.

Fotos: Jessica Mendes

Última atualização: 24 de janeiro de 2025 17:02




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