Oficina da Pactuação Interfederativa discute indicadores e metas para 2021

Com o objetivo de atender o que preconiza a Resolução CIT nº 8 – de 24 de novembro de 2016, que dispõe sobre o processo nacional de pactuação interfederativa, a partir da definição das metas municipais que subsidiarão os indicadores do Estado de Sergipe para este ano, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) iniciou, nesta segunda-feira (26), a Oficina Anual da Pactuação Interfederativa 2021, junto aos municípios sergipanos. Realizada em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), a ação remota segue nos dias 27, 29 e 30 de abril, além de 03 e 04 de maio.

De acordo com a assessora da Diretoria de Planejamento, Orçamento e Gestão de Convênios (Diplan/SES) – nos Instrumentos de Planejamento –, enfermeira e responsável técnica pelo sistema DigiSUS Gestor/Módulo Planejamento (DGMP), Giselda Melo, a Pactuação tem a finalidade de reforçar as responsabilidades de cada gestor, com as necessidades de saúde da população do seu município, além de fortalecer a integração dos Instrumentos de Planejamento no SUS. “Para esta consolidação, a Diretoria de Planejamento em Saúde é o elo agregador, articulador e coordenador de todo o processo, além de monitorar e avaliar, com as áreas técnicas, as metas e os resultados dos indicadores definidos de forma tripartite para o direcionamento de ações”, ressalta.

Coordenadora Estadual da APS, Gildete Maria Ávila

A Diretoria de Atenção Primária à Saúde (APS) e a Diretoria de Vigilância em Saúde se complementam nessa agenda, segundo explica a coordenadora Estadual da APS, enfermeira e assistente social, Gildete Maria Ávila. “Todos os anos acontece essa pactuação, onde cada área técnica contextualiza sobre o indicador, o objetivo, e apresenta uma série histórica, de forma que sejam desenvolvidas propostas para o ano vigente. Tivemos 10 indicadores de saúde específicos da APS e trabalhamos todos, sempre sugerindo qual meta o Município pode pactuar. A gente propõe, mas é o Município que define as possibilidades”.

Para o diretor de Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio Góes, a Oficina é muito importante, pois o indicador avalia a melhoria da qualidade da assistência à saúde no Estado. “Além de observar a evolução dos indicadores no ano anterior e entender as dificuldades dos municípios e do Estado para cumprir esses indicadores, é momento de pactuar e identificar as necessidades, o que pode ser realizado para que essa meta seja alcançada”, destaca.

Pactuação Interfederativa

A Pactuação Interfederativa é o processo de negociação entre os entes federados (Municípios, Estados e Distrito Federal) que envolvem um rol de indicadores relacionados a prioridades nacionais em saúde, e cabe aos entes federados discutir e pactuar tais indicadores que compreendem os interesses regionais. Os indicadores são importantes fontes de monitoramento e avaliação da Atenção Primária à Saúde (APS) e Vigilância em Saúde.

As metas pactuadas devem ser avaliadas e repactuadas anualmente, constituindo-se a base de negociação de metas a serem alcançadas por cada esfera de governo, com vistas à melhoria do desempenho do serviço e situação de saúde da população.

SES e Funesa realizam 1º Encontro de Acolhimento ao Preposto

Aproximar mais o preposto ao serviço prestado à população dos municípios. Esse foi o objetivo do “1º Encontro de Acolhimento ao Preposto”, realizado nesta sexta-feira, 23, pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), através do Centro de Atenção à Saúde do Estado de Sergipe (Case), em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa). A assistência aos usuários do Case é feita através do Serviço de Atendimento ao Preposto (SAP), no qual 74 municípios sergipanos estão cadastrados.

Os Prepostos são representantes dos pacientes dos municípios que fazem a retirada dos medicamentos para entregar aos usuários, com o objetivo de facilitar a logística do paciente para receber os insumos. Devido à pandemia, o serviço não está com atendimento presencial para evitar circulação de muitas pessoas e aglomeração. A coordenadora do Case, Jéssica Santos, afirmou que “receber o medicamento no próprio município é mais confortável e seguro para o paciente”.

Ainda segundo a coordenadora, os prepostos são parceiros do Estado junto aos Municípios e têm uma função muito importante nessa situação de pandemia, pois é o meio de aproximação com os pacientes, o que possibilita essa assistência. “O Encontro foi um momento muito rico de troca de conhecimento e construção de uma visão cada vez mais preparada para atender aos usuários. Estamos desempenhando e buscando as melhores possibilidades para concretizar um trabalho mais eficiente e eficaz. Enquanto gestão, agradecemos essa parceria”, ressaltou Jéssica.

De acordo com a farmacêutica e gerente de Farmácia do Case, Cristiane Oliveira Costa, com novos municípios cadastrados, o evento buscou aproximar o SAP ao profissional que leva os medicamentos aos pacientes, além de apresentar o funcionamento do serviço, como esclarecimentos dos fluxos de atendimento (ferramentas utilizadas no SAP, horários, agendamentos), e garantir a qualidade de medicamento até o paciente. “Devido à pandemia, esses Municípios tiveram que se readequar rapidamente para evitar que esses pacientes se deslocassem até Aracaju. Iniciamos essa logística entre março e abril de 2020. Hoje temos 100% dos municípios com esse atendimento”, afirmou.

Na oportunidade, a fisioterapeuta e gerente do setor de OPM (Órteses, Próteses e Materiais Especiais), Diana Guerra, destacou a importância do preposto no transporte dos materiais. “O preposto tem um papel fundamental. Ele precisa estar bem preparado e saber o que está levando ao paciente. Nós temos cadeiras, muletas, bengalas, órteses e próteses sob medida, próteses oculares, próteses mamárias, óculos, entre outros. É uma diversidade de materiais. Por isso o preposto deve estar bem organizado para diferenciar o material e garantir que essas peças cheguem com segurança. Se o preposto for bem atuante, contribui para que nosso serviço seja ofertado com qualidade ao paciente, pois ele traz uma expectativa de alguém que não estamos vendo”.

 

 

 

SES e Funesa realizam tele-educação em alusão ao Dia Mundial de Combate às Meningites

Em alusão ao Dia Mundial de Combate às Meningites – 24 de abril, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), através do Telessaúde Sergipe, realizou, nesta quinta-feira (22), uma tele-educação voltada aos trabalhadores e profissionais da saúde, com o objetivo de atualizá-los sobre a temática, promover conhecimento, e facilitar amplo acesso de profissionais da área.

A ação educacional foi mediada pela enfermeira sanitarista e responsável técnica da SES para Meningite, Pólio-PFA (Paralisia Flácida) e DTHA (Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar), Najla Batista Santana de Azevedo, e ministrada pela médica infectologista do Hospital de Urgência do Estado de Sergipe Governador João Alves Filho – Huse, Manuela Santiago. Na oportunidade, a infectologista abordou sobre o conceito da doença, sintomas, diagnóstico, transmissão, tratamento, prevenção, vacinas disponíveis no PNI (Plano Nacional de Imunizações), quimioprofilaxia, e esquemas recomendados.

De acordo com a especialista, “as meningites são doenças inflamatórias do Sistema Nervoso Central. É importante alertar aos profissionais sobre a doença, diagnóstico precoce, início do tratamento o mais rápido possível, para que o quadro não se agrave e seja possível diminuir possíveis sequelas e, principalmente, a prevenção. É necessário que essa informação também chegue à população, pais e mais, para que eles saibam as vacinas disponíveis no PNI”, explicou Manuela.

Outro ponto ressaltado pela médica Manuela foi a quimioprofilaxia. “É a profilaxia das pessoas com meningite. Essa técnica precisa ser muito bem orientada, para que seja utilizada da forma adequada, para evitar que ocorra com esquemas alternativos, com antibióticos de largo espectro, sob risco de diminuir a resistência bacteriana”.

Em breve, a palestra será disponibilizada no Youtube, no canal do Telessaúde Sergipe (https://bityli.com/dndOU).

 

 

 

 

 

Programa Bolsa Família nas condicionalidades de saúde é tema de webinário estadual

A fim de capacitar gestores, coordenadores e profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS), técnicos digitadores do Programa Bolsa Família Saúde, e interessados, acerca do Programa Bolsa Família Saúde, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Fundação Estadual de  Saúde (Funesa), realizou, nesta quinta-feira (08), o “Webinário Sergipe – Encontro Estadual Condicionalidades do PBF Saúde 2021”. A ação teve a participação de 42 municípios sergipanos.

O conteúdo do webinário abordou esclarecimentos sobre o Ofício Circular 6/2021 – Acompanhamento condicionalidades na primeira vigência 2021; acesso e cadastro no e-Gestor AB; funcionalidades do sistema PBF e perfil de acesso; mapas de acompanhamento e tabelas de motivos; como gerenciar estabelecimentos e fazer suas vinculações no PBF Saúde; atenção aos indivíduos/famílias aldeadas e quilombolas; acompanhamento do público obrigatório – gestantes e crianças, e registro de gravidez; concessão do BVG; e-SUS AB e migração de dados; integração de sistemas e migração de dados; e acesso a relatórios, documentos disponíveis no sistema e tutorial.

A apresentação foi mediada pelo nutricionista e referência técnica em Alimentação e Nutrição da SES e coordenador do PBF Saúde Estadual, Ronaldo Cruz. Na oportunidade, a nutricionista e consultora técnica do Departamento de Promoção da Saúde do Ministério da Saúde, Ludimyla Rodrigues, discorreu sobre aspectos importantes do conteúdo, como o público acompanhado, o período de registro x período de acompanhamento, possibilidades de cadastramento, funções do sistema, e o passo a passo para a utilização dos sistemas que envolvem o PBF.

De acordo com a gerente de Crônicas e Promoção à Saúde da SES, Lia Marina Silva Almeida, as condicionalidades da saúde possibilitam às famílias que vivem em situação de vulnerabilidade, a oportunidade de receberem serviços básicos na esfera da saúde. “É um programa que está incluso na Política de Promoção à Saúde. Através dele podemos, inclusive, facilitar o acesso do usuário às Unidades Básicas de Saúde. As condicionalidades que as famílias devem cumprir são o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil pela vigilância nutricional, a vacinação para crianças menores de sete anos, e a assistência pré-natal e pós-parto”, explicou.

Durante a programação, também foi apresentado o relatório situacional e resultados do acompanhamento pelos municípios sergipanos, na gestão das condicionalidades do programa na 1ª e 2ª vigências de 2020. Lia Marina destacou que o webinário foi fundamental para esclarecer dúvidas e orientar os municípios, principalmente em relação ao sistema de gestão do PBF e no e-Gestor, bem como as funcionalidades e aspectos operacionais do PBF. “O evento foi de suma importância, pois precisamos estreitar laços entre os entes municipais, estaduais e federal, além de fortalecer a gestão quanto ao papel estratégico do PBF e suas implicações nos indicadores morbimortalidade materno-infantil”.

Programa Bolsa Família

O Bolsa Família é um programa de transferência de renda criado para beneficiar famílias em condição de pobreza e de extrema pobreza, e tem como objetivo combater a fome; promover a segurança alimentar e nutricional das famílias; promover o acesso aos serviços públicos, em especial os de saúde, educação e assistência social; apoiar o desenvolvimento das famílias; e incentivar órgãos do poder público para criar possibilidades de emancipação dos grupos familiares.

Saúde Estadual inicia agenda de Oficinas Regionais sobre Instrumentos de Planejamento

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), através do Centro de Informações e Decisões Estratégicas em Saúde da Diretoria de Planejamento Orçamento e Gestão de Convênios (CIDES/DIPLAN), iniciou, nesta quarta-feira (07), a agenda de Oficinas Regionais sobre Instrumentos de Planejamento, a fim de capacitar as áreas de planejamento dos municípios sergipanos sobre os instrumentos de planejamento do SUS. Em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), os encontros remotos acontecem até esta sexta-feira (09), e no período de 12 a 14 de abril. Para facilitar a aprendizagem e troca de experiências, a participação dos municípios sergipanos foi dividida por região.

O diretor de Planejamento da SES, Davi Fraga, afirma que o papel institucional é estar sempre ao lado dos municípios, por isso a equipe idealizou esse importante momento, onde “todos aprendem de alguma forma”. Davi também ressalta a orientação da secretária Mércia Feitosa (SES), de que a gestão deve estar próxima aos municípios para dar suporte no que for necessário, “não apenas neste momento, mas andar juntos em todos os momentos, com a visão colaborativa para melhorar a situação de saúde da população”.

Neste ano de 2021, todos os Municípios precisam elaborar seus Planos de Saúde com vigência 2022-2025, bem como a Programação Anual de Saúde e as metas da Pactuação Interfederativa. “As temáticas trabalhadas neste evento irão subsidiar os novos gestores municipais e conselheiros de saúde a elaborarem esses instrumentos de planejamento, além da prestação de contas quadrimestral e anual do que foi executado. Essa agenda também orienta os participantes sobre a obrigatoriedade do uso do sistema DigiSUS Gestor – Módulo Planejamento, e do Sistema de Orçamento do SUS – SIOPS”,  informa a gerente do Cides/Diplan, Eliane Nascimento.

Participam da agenda, profissionais da área de planejamento, monitoramento e avaliação das Secretarias Municipais de Saúde; conselheiros municipais de Saúde; profissionais da Superintendência Estadual do Ministério da Saúde e da SES.

Tele-educação aborda Saúde Mental do Trabalhador da Saúde

Orientar trabalhadores e gestores sobre ações de prevenção psicossocial e terapêuticas, autocuidado e assistência à saúde. Esse foi o objetivo principal da webpalestra “Saúde Mental do Trabalhador da Saúde: fatores de risco, protetivos e clínicos”, realizada nesta quarta-feira (31) pela Fundação Estadual de Saúde, através do Telessaúde Sergipe, com suporte da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Na oportunidade, foram divulgados fluxos e referências para acesso às ações do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador da SES (CEREST/SE). A tele-educação foi voltada a gestores e profissionais de saúde de unidades assistenciais, especialmente os que estão na linha de frente da pandemia no novo coronavírus (covid-19).

Ao discorrer sobre o tema, o psicólogo clínico, mestre em Psicologia Social e profissional do CEREST, Elder Magno Freitas, explanou assuntos como o impacto da pandemia; queixas e fatores de risco no trabalho em saúde; principais quadros psicopatológicos associados ao trabalho em saúde; níveis e estratégias de atenção em saúde mental no trabalho; diretrizes gerais de saúde mental no trabalho; e elementos de problematização.

De acordo com o psicólogo, a situação de pandemia gerou, principalmente, falta de perspectiva sobre melhoria do cenário, medo e sobrecarga de trabalho. “A responsabilidade técnica diante do paciente crítico ou com covid-19 causou dificuldade de adaptação à mudança de rotina e elaboração de perda, irritabilidade e conflitos pessoais”, explicou Elder Magno. Ele acrescentou que a condição gera perturbação do sono e apetite, impossibilidade de luto e luto mal elaborado, ansiedade diante da incerteza – sentimento de insegurança ligada à alta demanda de trabalho, choro e perda do prazer no exercício profissional.

Entre esses sintomas, um alerta para ajuda especializada pode envolver alterações no sono, alterações de apetite, dificuldade de concentração, pensamentos de culpa e morte e instabilidade de humor. Esses sintomas podem ser causados por acúmulo de tarefas e pressão por desempenho; jornadas intensas, múltiplos vínculos e continuidade de turnos; ruídos de comunicação e falta de participação no processo de trabalho associado à perda de autonomia e controle sobre as tarefas e decisões; expectativa de melhora e involução do quadro.

Ainda segundo Elder, os quadros psicopatológicos podem gerar burnout; estresse pós-traumático; neurastenia; e episódio depressivo/depressão reativa. Diante dessa circunstância, o psicólogo também destacou a necessidade de trabalhar fatores de proteção, manejo de rotina e autocuidado, e estratégias de atenção – gestão de pessoas, psicossocial, clínico-individual. Na seara clínico-individual há aspectos a serem trabalhados como: experiência subjetiva e clínica individual; objetivos das intervenções; política de valorização associada a medidas de controle; e acolhimento e co-responsabilidade.

Segundo a coordenadora do Telessaúde Sergipe, Eneida Ferreira, o núcleo, junto à Secretaria de Estado da Saúde, busca promover temas relevantes para os profissionais de saúde atuarem com ainda mais qualidade. “Hoje o foco foi voltado à saúde desse trabalhador, que tem atuado incansavelmente nesse momento tão desafiador para todos nós”, disse.

Dez anos dos CEOs: Coordenação faz visita de agradecimento ao Conselho Regional de Odontologia e Sinodonto

Presidente do CRO-SE, Anderson Lessa, e coordenador dos CEOs, Erik Barros

Os Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) estaduais possuem 10 anos de atuação em Sergipe. Em celebração a esses anos de serviço de excelência, a Coordenação dos CEOs, unidades administradas pela Fundação Estadual de Saúde (Funesa), com suporte da Secretaria de Estado da Saúde (SES), realizou, nesta quinta-feira (04), uma visita ao Conselho Regional de Odontologia de Sergipe (CRO-SE) e ao Sindicato dos Cirurgiões-Dentistas de Sergipe (Sinodonto) para reconhecer o apoio das respectivas instituições ao trabalho realizado pelos CEOs. Na oportunidade, foi entregue uma carta de agradecimento junto a uma cortesia.

Para o presidente do CRO-SE, Anderson Lessa, os CEOs exercem um trabalho de extrema importância para a sociedade sergipana, pois proporcionam uma odontologia especializada e gratuita, que não é encontrada em outras unidades de saúde. “Os CEOs ampliam a inserção dos procedimentos odontológicos especializados a uma grande parcela da população sergipana e também possibilita uma ampliação da oferta de trabalho para a classe odontológica. Essa soma proporciona melhor qualidade de vida, pois a saúde começa pela boca”, afirmou.

Anderson Lessa também ressaltou que o CRO-SE trabalha em parceria com as entidades públicas e privadas e, sempre que necessário, orienta e apoia todas as demandas dos CEOs por entender que um CEO em funcionamento e em condições adequadas “fortalece e valoriza a profissão e defende a sociedade através de um atendimento de qualidade”; e complementa: “O CRO-SE externa votos de parabéns a todos que fazem os CEOs. Que continuem em busca do atendimento de excelência e da valorização dos nossos excelentes profissionais”.

Presidente do Sinodonto, Lisandra Lima, e coordenador dos CEOs, Erik Barros

De acordo com a presidente do Sinodonto, Lisandra Lima, o programa Brasil Sorridente, que possibilitou a implantação dos CEOs estaduais, é uma política que merece todo o respeito. “Esses 10 anos de atuação em nosso estado merecem muita comemoração, pois abriu as portas da odontologia especializada à população que não tinha esse acesso, de forma organizada e exemplar, como tem sido feito ao longo desse tempo. Estamos orgulhosos de fazer parte do crescimento e desenvolvimento desse trabalho; e de comemorar junto a vocês esses dez anos de um serviço tão essencial à população e que traz tantos benefícios aos usuários e à nossa categoria”, destacou.

Representando a Diretoria Executiva da Funesa na entrega, o coordenador dos Centros de Especialidades Odontológicas estaduais e odontólogo, Erik Barros, declarou que o funcionamento dos CEOs é uma conquista para a saúde bucal do estado de Sergipe, que tem sido beneficiada ao longo desses 10 anos de implementação do programa no Estado. “Diversas entidades contribuíram para esse sucesso. Então, na data de hoje, saudamos e reconhecemos a atuação do CRO-SE e Sinodonto, sempre trabalhando em parceria para que a Odontologia seja cada vez mais dignificada e valorizada em nosso Estado”.

Telessaúde realiza webpalestra Fevereiro Laranja: leucemia e captação de doadores medula óssea

Foto: Ricardo Pinho

Em alusão ao “Fevereiro Laranja”, mês de combate à leucemia, a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), através do Telessaúde Sergipe, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), realizou, nesta quinta-feira (04), a tele-educação “Fevereiro Laranja: leucemia e captação de doadores de medula óssea”. A webpalestra contou com a participação da médica hematologista e responsável técnica do Serviço de Onco-hematologia – COOL do Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse), Juliana Brunow Nogueira, além coordenador da Central de Transplante de Sergipe, o enfermeiro Benito Fernandez.

Ao abordar a temática, a hematologista Juliana Brunow discorreu sobre assuntos como Leucemias Agudas e divisão simplificada, epidemiologia, incidências no Brasil, etiopatogenia, quadro clínico, diagnóstico, classificação das LA (Leucemia Aguda), tratamento específico e tratamento de suporte. “Fizemos uma aula bastante prática, porque a intenção é criar a consciência, o raciocínio de quem está na ponta, proporcionar informação a um médico clínico, um estudante, um profissional da saúde que pode se deparar com um paciente suspeito de leucemia. Apesar de ser uma doença rara, esses conhecimentos são importantes para que o profissional identifique casos suspeitos e entre em contato com o centro de referência, de forma que o paciente seja avaliado pelo especialista. Se realmente for um caso suspeito, é necessário que o diagnóstico seja feito o mais rápido possível”, ressaltou.

Foto: Ricardo Pinho

A especialista também observou que quanto mais cedo se descobre uma leucemia, menor o risco de complicação, maior a chance de tratar o paciente em um melhor estado de saúde e, consequentemente, menor mortalidade. Outra questão significativa é a sensibilização em relação à doação de sangue, do abastecimento dos bancos, segundo destacou a hematologista. “Dependemos da estrutura e do fornecimento dos hemocomponentes para que o paciente se mantenha vivo durante 21 dias, do início do tratamento, passando pelo momento que o paciente fica mais fraco e se recupera com a nova medula. Nesse período, precisamos de suporte transfusional de sangue, de plaquetas. Se não há doador, o paciente vai sofrer risco de mortalidade por anemia, por plaquetas muito baixas e sangramento. Por isso é fundamental a sensibilização da população que tem saúde e pode doar sangue, que é um ato de amor, de salvar vidas”.

Segundo Benito Fernandez, coordenador da Central de Transplante de Sergipe e enfermeiro, o foco principal é o cadastro de doadores voluntários de medula óssea, pois em muitas ocasiões, a única oportunidade que o paciente tem é o transplante de medula, pois se ele não teve êxito na quimioterapia, a opção é o transplante. “Sabemos da dificuldade, das chances de encontrar alguém compatível são muito baixas. De cada 100 mil inscritos, é possível encontrar um compatível. É importante ressaltar que temos uma estrutura que o SUS disponibiliza para as pessoas e as pessoas não fazem uso dessa estrutura. As pessoas também podem se conscientizar do seu papel social, de salvar outras vidas. Precisamos desenvolver esse desprendimento e saber que as nossas atitudes de voluntariado podem ter um significado muito grande para quem está na outra ponta”, disse.

Em breve, a webaula será disponibilizada no YouTube, no canal Telessaúde Sergipe.

 

 

“Manejo Clínico de Arboviroses” é tema de tele-educação

Foto: Ricardo Pinho

Atualizar os conhecimentos acerca do que há de novo em arboviroses – Dengue, Chickungunyia e Zika. Essa foi a premissa da tele-educação realizada nesta quarta-feira (03), pela Fundação Estadual de Saúde (Funesa), através do Núcleo Telessaúde Sergipe, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES). A webpalestra teve como tema o “Manejo Clínico de Arboviroses”, cuja abordagem tratou sobre o cenário atual, contextualização sobre a incidência das doenças e protocolos a serem cumpridos.

Ao ministrar sobre os fatores que envolvem a circulação e proliferação dos arbovírus, o médico infectologista da SES, Marco Aurélio Góes, discorreu conceitos sobre epidemias, sintomatologias, emergência e óbitos, além de abordar sobre série histórica, evolução de casos entre 2019 e 2020, fases clínicas e outras estatísticas. “Nesse momento de pandemia do novo coronavírus (covid-19), é muito importante trazer discussão de arbovírus que existem em nosso território. Ano passado, durante a pandemia de covid-19, tivemos um aumento de casos de chickungunyia, além de casos de Dengue”, explicou.

Foto: Ricardo Pinho

O infectologista também ressaltou que “as mudanças climáticas contribuem para essa incidência. Nesse primeiro semestre a temperatura fica mais alta, além do aumento das chuvas. É necessário que o profissional de saúde esteja alerta para conseguir identificar sinais e sintomas dessas doenças; e saber que a abordagem inicial é essencial para diminuir a mortalidade e as sequelas que essas doenças podem deixar”.

Na oportunidade, a médica infectologista que atua no Hospital de Urgência do Estado de Sergipe Governador João Alves Filho – HUSE, Manuella Santiago Freitas, também apresentou sobre classificação de risco; sintomas; fatores de risco para agravamento; sinais de alarme; sinais de choque; sinais de gravidade associados a lesão de órgaõs-alvo; parâmetros para manejo clínico, manejo clínico em pacientes; e pontos-chaves no manejo clínico.

Atualmente há 172 pontos de Telessaúde que ficam instalados nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) localizadas no estado de Sergipe. Para a coordenadora do Telessaúde Sergipe, Eneida Ferreira, trazer a discussão desse tema é uma forma de preparar profissionais de saúde para o cuidado no período em que essas doenças podem aumentar nos territórios. “É gratificante saber que estamos qualificando trabalhadores da saúde em serviço. Se algum profissional perdeu ou pretende rever essa aula, basta acessar o YouTube, no canal Telessaúde Sergipe”, informou.

Educação Permanente: Funesa discute parceria com o Município de Itabaianinha

Foto: Míriam Donald

Com a perspectiva de apoiar a gestão Municipal de Itabaianinha no fortalecimento das estratégias de Educação Permanente em Saúde no município, a Diretoria da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) recebeu, nesta segunda-feira (1º), a secretária de Saúde de Itabaianinha, Ingrid Alicia, para firmar uma parceria com foco na implementação das ações e serviços já desenvolvidos no município.

De acordo com a secretária Ingrid, a parceria é extremamente importante para o município e que o diálogo foi enriquecedor, pois desenvolveu o olhar para a valorização da Educação Permanente. “É uma grande satisfação conhecer a potência de uma instituição como a Funesa, que tem estrutura técnica para nos dar suporte. É um momento feliz e oportuno para nós de Itabaianinha, pois a ideia é contemplar os anseios dos trabalhadores e profissionais da Saúde do Município com a oferta desse serviço”, ressaltou.

Foto: Míriam Donald

A secretária Ingrid complementa que é um momento de somar esforços. “Já vislumbro essa oportunidade de capacitação das categorias da saúde, para que possamos fortalecer esse trabalho em rede no município. Acolhemos e enxergamos as necessidades dos profissionais; e conseguimos discutir e elencar questões importantes, que eu acredito que fará um diferencial relevante aos usuários, na ponta”.

Para a diretora geral da Funesa, Lavínia Aragão, a Funesa dará o apoio necessário. “Ficamos felizes em receber a secretária Municipal de Saúde. A agenda foi aberta, as tratativas foram iniciadas e a gente espera contribuir com a gestão Municipal, com o fortalecimento do SUS e com as ações e serviços de saúde”, afirmou.

Última atualização: 2 de março de 2021 20:02




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