Sergipe realiza o I Seminário do PlanificaSUS reunindo gestores e profissionais de saúde dos municípios

O governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), realizou nesta sexta-feira, 13, o I Seminário Estadual do PlanificaSUS, reunindo gestores e trabalhadores da área da saúde no auditório do Delmar Hotel. O evento foi aberto pelo secretário de Estado da Saúde, Valberto de Oliveira, que no ato representou o governador Belivaldo Chagas. Várias personalidades foram contempladas com o troféu PlanificaSUS por terem contribuindo para a implantação do projeto no Estado.

O objetivo do seminário foi o de apresentar à sociedade e aos gestores uma prestação de contas do projeto em Sergipe, assinalando o que já foi feito até o momento, os avanços construídos nas duas Regiões de Saúde que receberam o PlanificaSUS, que são Lagarto e Itabaiana. O secretário Valberto de Oliveira entregou aos 20 prefeitos e aos 20 secretários de Saúde de ambas as regiões relatório das equipes técnicas, planos de ação construídos para cada município e o status de como se encontra cada um deles dentro do projeto.

Em seu pronunciamento, o secretário Valberto de Oliveira falou da importância do PlanificaSUS no processo de promoção da qualificação da saúde pública em Sergipe. “É uma ferramenta espetacular, que permite a reorganização dos processos de trabalho, com o foco na atenção integral ao paciente. Foi pensando nisso que o governador Belivaldo Chagas aderiu ao projeto e está empenhado em implantá-lo em todas as Regiões de Saúde do Estado”, declarou.

O prefeito de Simão Dias, Marival Santana, foi um dos gestores que também abraçou a causa do PlanificaSus. “Estamos aqui porque acreditamos no projeto que tem a proposta de melhorar muito a saúde pública e queremos que essa melhoria chegue ao nosso município. Trouxemos para o seminário os gestores de saúde e os profissionais do Programa Saúde da Família, para que cada um de nós compreenda melhor o PlanificaSus e se engajem nesta causa”, disse. Simão Dias compõe a Região de Saúde de Lagarto.

Três referências nacionais palestraram no seminário. Um deles, o professor doutor Eugênio Villaça, responsável por toda base teórica do PlanificaSus, adoeceu e falou ao público por videoconferência. Ele defendeu o tema ‘O Papel da Atenção Primária a Saúde como Ordenadora da Rede e Coordenadora do Cuidado e o Modelo de Atenção às Condições Crônicas’.

Na sequência, a doutora Maria Zélia Soares Lins, apoiadora do Conselho Nacional de Secretários de Estado da Saúde (Conass), apresentou o tema ‘A Organização da Atenção Ambulatorial Especializada em Rede com a Atenção Primária à Saúde’. Segundo ela, na atualidade, considerando a condição de saúde da população brasileira, com prevalência das condições crônicas, o PlanificaSus é a real estratégia para organizar os serviços. “O projeto é a solução para a qualificação da Atenção à Saúde e o Estado de Sergipe está de parabéns porque abraçou essa causa e está caminhando muito bem à frente desse processo”, salientou.

A endocrinologista pediatra do Distrito Federal, Emanuella Vital, trouxe para o seminário a experiência de atuar em ambulatório multidisciplinar, de forma interdisciplinar, e em consultório tradicional tratando pacientes com doenças crônicas como diabetes e hipertensão.

“A mudança é muito evidente. Imagine que estou atendendo um paciente que precisa de nutricionista, de psicólogo e de assistente social. No modelo tradicional fazemos o encaminhamento. Mas, no ambulatório multidisciplinar, de forma interdisciplinar, ele vai passar em forma de circuito por todos esses profissionais e depois de passar por todos nós, formamos um plano de cuidados integrais. Resolvemos as metas que ele tem a cumprir e o que ele tem que fazer. Então é um ganho para a população e para nós profissionais, que queremos o bem do paciente, ver a evolução dele”, observou.

A sergipana Maria José Evangelista é membro do Conass e fala sobre o principal desafio de Sergipe no PlanificaSus. “No caso da Atenção Primária, o projeto está indo superbem, mas quando se fala da Atenção Especializada, por causa de deficiência estrutural, já que as duas regiões não tinham os recursos humanos necessários, podemos dizer que está em fase de estruturação, mas dentro do esperado. O desafio agora é expandir para todas as sete regiões de saúde”, atestou.

 

Secretaria de Estado da Saúde

Avaliação dos Indicadores de Tuberculose é discutida em reunião realizada pela SES e Funesa

Foto: Míriam Donald

Coordenadores de Vigilância Epidemiológica dos municípios sergipanos participam da segunda, 9, até esta quinta-feira, 12, da Reunião de Avaliação das Ações dos Indicadores de Tuberculose por Região de Saúde, promovida pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), a fim de melhorar os principais indicadores da patologia no estado. No encontro, dividido em turmas por região de saúde, foi apresentado um consolidado das informações sobre os Indicadores de Tuberculose de cada município.

A coordenadora de Vigilância Epidemiológica de Indiaroba – região de saúde de Estância –, Dalvani Santos Cardoso, ressaltou a importância de saber os índices, as causas, os encerramentos, onde pode ser feita busca ativa dos casos, os cálculos de incidência, a prevalência maior e outros agravos como HIV e infecções. “Essa reunião é necessária para sabermos as mudanças ocorridas, devido ao novo modelo de tratamento, de forma que os casos sejam reduzidos. Além disso também precisamos repassar essas informações às equipes de saúde da família/Atenção Primária e à população, para trabalharmos a conscientização em fazer exames, o tratamento de prevenção e, em caso de confirmação da doença, evitar o seu agravo”.

Foto: Míriam Donald

De acordo com a referência técnica do Programa Estadual do Controle da Tuberculose da SES, Maria Heide Ribeiro, foi apresentada situação de Sergipe no panorama nacional e como está a Tuberculose no mundo. “O principal objetivo é que cada município faça sua autoavaliação, pois entregamos uma série histórica de todos os municípios com os principais indicadores do Estado pra tentarmos melhoras esses índices e a assistência à doença”, explicou.

Maria Heide complementou que os coordenadores devem verificar como estão os resultados da sua assistência, por meio desses indicadores. “Aqui no estado, os indicadores cujos números precisam aumentar estão diminuindo. Então realizamos esse encontro pra tentar, junto aos coordenadores, a fim de otimizar o acompanhamento que às vezes a assistência faz e não informa no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Esses dados mostram um panorama geral, de forma que esses profissionais realmente se debrucem sobre os seus casos”.

Tuberculose

Foto: Míriam Donald

A tuberculose é uma doença infecciosa que afeta prioritariamente os pulmões, mas tem cura e o tratamento é ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Estima-se que um terço da população mundial esteja infectada com o bacilo causador da doença (Mycobacterium tuberculosis) (BRASIL, 2015). O surgimento da Aids e o aparecimento de focos de tuberculose resistente aos medicamentos tornam mais grave esse cenário (BRASIL, 2016). A cada ano são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem 4,5 mil mortes em decorrência da doença.

A tuberculose (TB) continua sendo um problema de saúde mundial, exigindo o desenvolvimento de estratégias para o seu controle, considerando aspectos humanitários, econômicos e de saúde pública (BRASIL, 2011). Diagnosticar e tratar correta e prontamente os casos de TB pulmonar são as principais medidas para o controle da doença. Esforços devem ser realizados no sentido de encontrar precocemente o paciente e oferecer o tratamento adequado, interrompendo a cadeia de transmissão da doença. (BRASIL, 2011).

Para a elaboração de material e oferecer um tratamento adequado, interrompendo a cadeia de transmissão da doença, deve-se utilizar as bases de dados estaduais do Sinan e do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Em Sergipe há indicadores epidemiológicos e operacionais da tuberculose (TB), com o objetivo de oferecer aos trabalhadores da Saúde, aos estudantes e à sociedade civil um conjunto de informações para subsidiar a análise da situação epidemiológica e operacional do controle da TB no estado, como casos novos confirmados laboratoriamente; tratamento em casos novos confirmados; exames de cultura de escarro nos casos pulmonares; e realização de testes de HIV em casos novos.

Telessaúde realiza webpalestra sobre Formas de Registro de Ações do PSE no e-SUS AB

Foto: Míriam Donald

Na ação de tele-educação desta quarta-feira, 11, o Núcleo Telessaúde Sergipe, administrado pela Fundação Estadual de Saúde (Funesa), com suporte da Secretaria de Estado da Saúde (SES), abordou o tema “Formas de Registro de Ações do Programa Saúde na Escola no e-SUS AB”. A webpalestra contou com a participação de 38 pontos de acesso, através dos estados da Bahia; Ceará; Goiana; Mato Grosso do Sul; Minas Gerais; Pará; Paraíba; Paraná; Pernambuco; Rio de Janeiro; Rio Grande do Norte; Roraima; São Paulo; Sergipe e Tocantins.

Ao ministrar o tema, a referência técnica em Prontuário Eletrônico e-SUS AB da SES, Geraldo Pires, falou sobre o registro das 12 ações do PSE no e-SUS AB de maneira que esse registro contabilize como ações realizadas, de acordo com o documento orientador: indicadores e padrões de avaliação – PSE ciclo 2019-2020. “Com o registro qualificado, o município ganha no melhor controle do que foi realizado, como também ganha parcialmente o registro das ações para o Programa Crescer Saudável”, informou Geraldo.

Foto: Míriam Donald

As 12 ações do PSE são Ações de combate ao mosquito Aedes aegypti; Prevenção ao uso de álcool, tabaco, crack e outras drogas; Promoção da Cultura de Paz, Cidadania e Direitos Humanos; Prevenção das violências e dos acidentes; Identificação de educandos com possíveis sinais de agravos de doenças em eliminação; Promoção da segurança alimentar e nutricional e da alimentação saudável e prevenção da obesidade infantil; Direito Sexual e Reprodutivo e Prevenção de DST/AIDS; Promoção das práticas corporais, da atividade física e do lazer nas escolas; Verificação da Situação Vacinal; Promoção da saúde auditiva e identificação de educandos com possíveis sinais de alteração; Promoção da saúde ocular e identificação de educandos com possíveis sinais de alteração; e Promoção e avaliação de saúde bucal e aplicação tópica de flúor.

Geraldo afirma, ainda, que desde agosto de 2018, a SES vem realizando capacitações e apoios (consultorias) locais sobre o e-SUS AB, sempre que solicitado pelos gestores municipais. “Importante revisar as produções, atentando para as orientações apresentadas webpalestra. É de fundamental importancia organizar todo o material que será digitado para otimizar o tempo de digitação e a grande quantidade de alunos matriculados nos estabelecimentos pactuados”.

Foto: Míriam Donald

Para solictar capacitação e-SUS AB à Secretaria de Estado da Saúde basta enviar um ofício ao Secretário de Estado da Saúde, assinado pelo(a) secretário(a) Municipal de Saúde, e, no corpo do ofício, informar o nome do(a) responsável pela ação no Município, além dos telefones para contato – de preferência com whatsapp –, para o agendamento. O ofício deve ser entregue na sede do Secretaria de Estado da Saúde para protocolar.

Segundo a coordenadora do Telessaúde Sergipe, Eneida Ferreira, o interessante é constatar que o produto elaborado pelo Telessaúde e entregue aos profissionais de Sergipe “tem despertado o interesse e participação de profissionais de saúde de outros estados. Uma prova da qualidade da ação que desenvolvemos”, pontuou.

 

SES reunirá gestores, trabalhadores e autoridades no I Seminário do PlanificaSUS

Na próxima sexta-feira, 13, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), realizará o I Seminário Estadual do PlanificaSUS, a partir das 8h30, no Hotel Delmar, para cerca de 500 pessoas. O objetivo do evento é prestar contas à sociedade sergipana, aos gestores e aos órgãos fiscalizadores e de controle do que foi feito desde a implantação do projeto, em julho de 2019. Serão apresentados os avanços já construídos nas duas Regiões de Saúde que receberam o Planifica: Lagarto e Itabaiana. Juntas, agregam 20 municípios do Estado.

Devem participar do evento o governador Belivaldo Chagas, o secretário de Estado da Saúde (SES), Valberto de Oliveira, prefeitos, secretários municipais de Saúde, representantes da Assembleia Legislativa de Sergipe, Ministérios Público Federal e Estadual, Tribunal de Contas e do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems) em Sergipe, além dos tutores e trabalhadores das unidades-laboratório das Regiões de Itabaiana e Lagarto, bem como coordenadores de Atenção Primária à Saúde e de Vigilância em Saúde, segundo informou o diretor de Atenção Integral à Saúde, João Lima.

“Esse primeiro seminário tem foco no fortalecimento do projeto no Estado, por isso vamos apresentar dados técnicos do quanto avançamos em sete meses de Planifica e, na oportunidade, o secretário Valberto de Oliveira entregará aos 20 prefeitos e aos 20 secretários de Saúde de Itabaiana e Lagarto relatório das equipes técnicas, planos de ação construídos para cada município e o status de como se encontra cada um deles dentro do projeto”, assinalou Lima.

O seminário vai trazer a Sergipe três referências nacional para palestrarem sobre a importância da Organização da Atenção Ambulatorial Especializada em Rede com a Atenção Primária (PlanificaSUS). São eles: o professor e doutor Eugênio Vilaça, responsável por toda base teórica do PlanificaSUS, com a discussão da construção social da Atenção Primária à Saúde e do trabalho em rede da Atenção Ambulatorial Especializada com a Atenção Primária à Saúde, bem como do fortalecimento da Atenção Primária à Saúde como coordenadora dessa rede.

A segunda palestrante é a doutora Zélia Soares Lins, médica e membro do Conselho Nacional de Secretários de Estado da Saúde (Conass) que está no projeto da planificação desde o seu início e a terceira oradora é a endocrinologista Emanuella Vital, que trará a experiência de trabalhar os modelos tradicional e planificado.

“Ela fará um comparativo entre o serviço tradicional e o planificado, evidenciando o que a gente consegue para a saúde do usuário quando se tem o olhar ampliado proposto pelo projeto ”, informou a integrante do Grupo Executor do PlanificaSUS na SES e tutora da Atenção Primária à Saúde no projeto, Fernanda Aragão, salientando que a endocrinologista atuam nos dois ambientes: em ambulatório tradicional (centrado no médico) e no Centro de Atenção ao Diabético e Hipertenso do Distrito Federal, onde trabalha o modelo planificado (o usuário passa pelo circuito de cuidado multiprofissional e interdisciplinar).

A coordenadora da Rede de Atenção à Saúde da SES, Maria do Socorro Xavier Silva, salientou que o seminário representa um marco para a saúde em Sergipe. “Além de ter o objetivo de prestar contas do que estamos fazendo, pretendemos também somar esforços para  expandir o projeto para todas as sete Regiões de Saúde como quer o governador”, declarou a coordenadora, informando que o projeto trabalha no primeiro momento a linha de cuidados Materno-Infantil. “Constatamos que a partir de 2017 cresceu muito a mortalidade de mamães e seus bebês. “O governo não quer que isso continue e estamos trabalhando para mudar esse cenário”, reforçou.

 

Secretaria de Estado da Saúde

Prazo para pagar IPVA 2020 com desconto termina nesta sexta-feira, 13

O Documento Único de Arrecadação (DUA) também pode ser acessado pelo site do Detran/SE

Quem tem interesse em pagar o Licenciamento Anual 2020 com o desconto de 10% no Imposto sobre a Propriedade de Veículo Automotor (IPVA) deve se apressar, porque o prazo para esse benefício em Sergipe finaliza nesta sexta-feira (13). Se o proprietário de veículo não receber o Documento Único de Arrecadação (DUA) em sua residência, pode acessá-lo pelo site do Departamento Estadual de Trânsito (www.detran.se.gov.br), pelos totens de autoatendimento da autarquia ou caixas eletrônicos do Banese.

O valor do Licenciamento Anual 2020 com o desconto de 10% no IPVA pode ser parcelado com cartão de crédito através das prestadoras de serviço, que devem ser acessadas pelo site do Detran na opção SERVIÇOS DE VEÍCULOS > Pagamento de Documento de Arrecadação com Cartão de Crédito. Há ainda a opção de pagar somente o valor correspondente ao IPVA com os 10% de desconto, emitindo o boleto por meio do site da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) – www.sefaz.se.gov.br – e aguardar o mês correspondente ao final de placa para quitar o restante, correspondente à taxa de licenciamento e do Seguro DPVAT.

 

Fonte: Agência Sergipe de Notícias

Webpalestra do Telessaúde aborda Cadastro Qualificado no e-SUS AB

Foto: Ricardo Pinho

A fim de instruir trabalhadores de saúde dos municípios sergipanos, a ação de tele-educação realizada pela Fundação Estadual de Saúde (Funesa), através do Telessaúde Sergipe, com suporte da Secretaria de Estado da Saúde (SES), nesta quinta-feira, 5, abordou o tema “Cadastro Qualificado no e-SUS AB”. A ferramenta proporciona a individualização do registro das informações em saúde para o acompanhamento dos atendimentos aos cidadãos, integração dos diversos sistemas de informação oficiais existentes na Atenção Primária à Saúde, a partir do modelo de informação, e redução do retrabalho na coleta de dados similares em mais de um instrumento (fichas/sistemas). A ação mostrou a forma mais rápida e qualificada de cadastro para toda a população, vinculando-a às equipes de saúde da família, tanto na base federal, como na base local.

O cadastro qualificado no e-SUS busca informatizar as unidades para agilizar e qualificar o acesso da população aos serviços do SUS nos municípios e o acompanhamento desses usuários que necessitarem de um serviço especializado, gestão do cuidado com a introdução de novas tecnologias para otimizar o trabalho dos profissionais na perspectiva de fazer gestão do cuidado e coordenação do cuidado com a qualificação do uso da informação na gestão, e no cuidado em saúde na perspectiva de integração dos serviços de saúde.

Foto: Ricardo Pinho

De acordo com a referência técnica em Prontuário Eletrônico e-SUS AB da SES, Geral Pires, o Prontuário Eletrônico do Cidadão possibilita a identificação do registro dos atendimentos por meio do Cartão Nacional de Saúde (CNS), promovendo efetiva coordenação e gestão do cuidado do cidadão, além da possibilidade de compartilhamento de informações com outros serviços de saúde.

“Todos os municípios brasileiros sempre tiveram como obrigação e meta fazer o cadastro da população. Para que se consiga ter o histórico do atendimento desse paciente, é necessário ter o cadastro qualificado. É um cadastro individual referenciando o responsável em uma microárea de um agente de saúde que faz parte da equipe de saúde da família e é necessário que haja um domicílio vinculado a esse usuário. É importante lembrar que esse cadastro também precisa estar atualizado na base federal, que é o Cadweb SUS. Com essa ferramenta é possível acompanhar como e onde o paciente buscou acesso aos serviços do SUS”, explicou Geraldo Pires, durante a webaplestra.

e-SUS AB

Foto: Ricardo Pinho

O e-SUS AB apresenta aos profissionais das equipes de Atenção Básica um grande módulo de cadastro, o qual se subdivide em dois módulos distintos: Cadastro do Indivíduo e Cadastro do Território. O primeiro é realizado por meio do PEC nas UBS e o seu principal objetivo é realizar o cadastramento dos usuários do serviço de saúde, mesmo que não façam parte do seu território. Trata-se de um cadastro mais simplificado, apenas com informações individuais, com possibilidade de interoperabilidade com a base nacional do CNS.

Sistemas como Bolsa Família, SISVAN, CAD Único, CADSUS e e-SUS AB possuem banco de dados cadastrais dos usuários e esses sistemas não se comunicam durante sua operacionalização. “Por isso é vital que, após o registro das informações, esses sistemas consigam trocar informações entre si e para que isso seja possível é necessário qualificar (padronizar) o cadastro nesses sistemas”, frisou Geraldo.

Apesar do e-SUS AB não ser o sistema oficial de alimentação de sistemas como Bolsa Família, SISVAN, CAD Único, CADSUS, ele proporciona para essas informações complementares da cobertura de acompanhamento da população que de alguma forma encontra-se em situação de vulnerabilidade e fornece ainda informações para programas que interferem ou contribuem para o acesso do município a mais ou menos recurso, através de programas como Saúde na Escola, Bolsa Família, Crescer Saudável, Programa Nacional de Imunizações, SISAB, entre outros.

Foto: Ricardo Pinho/Funesa

Ainda de acordo com Geraldo, independente de alguns municípios utilizarem sistema próprio de Prontuário Eletrônico, o e-SUS AB é quem faz a transmissão das produções e é quem proporciona, por meio de suas regras de prontuário, os dados necessários para o cálculo dos indicadores de Saúde. “O cadastro qualificado é fundamental para garantir a ampliação do cuidado com a saúde dos brasileiros, possibilitando à Estratégia de Saúde da Família conhecer seu território e acompanhar o acesso da população aos serviços do SUS com qualidade e igualdade de acesso entre todos, de acordo com sua situação de saúde e de acordo com os protocolos estabelecidos pelo Programa Previne Brasil”, ressaltou.

A coordenadora do Telessaúde Sergipe, Eneida Ferreira, informou que a ação de tele-educação teve uma adesão muito boa, gerando a necessidade de outra ação como continuidade para responder a todas as perguntas realizadas. “Tivemos 138 pontos de acessos, situados nas unidades de saúde. As próximas tele-educações acontecerão na próxima terça e quarta-feira, 10 e 11 de março, às 10h”.

 

Curso de Especialização em Vigilância em Saúde é promovido pela SES e Funesa

Foto: Ricardo Pinho/Funesa

Qualificar trabalhadores da saúde, a fim de elaborar um projeto aplicativo para a melhoria das ações de Vigilância em Saúde. Esse é o objetivo principal do Curso de Especialização em Vigilância em Saúde, promovido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), através da Fundação Estadual de Saúde (Funesa), em parceria com o Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa e Ministério da Saúde (MS), no âmbito do Plano Ampliado de Desenvolvimento de Epidemiologia Aplicada aos Serviços do SUS (PADEpiSUS/PROADI). Iniciado nesta quarta-feira, 4, na Funesa, a especialização, é uma iniciativa educacional voltada aos profissionais que atuam em diferentes cenários da prática do Sistema Único de Saúde (SUS), com a proposta de formar especialistas para atuar de modo integrado entre as diversas atividades de Vigilância. Esse primeiro módulo segue até a sexta-feira, 6.

As instituições parceiras do projeto estiveram presentes na abertura do curso, por meio dos seus respectivos representantes, como a representante e membro da Diretoria do Conselho Estadual dos Secretários Municipais de Saúde (Cosems), Ana Cruz de Andrade; o analista de Políticas Sociais da Superintendência do Ministério da Saúde, Leonardo Ferreira de Almeida; o facilitador do Curso de Especialização em Vigilância em Saúde/Sírio-Libanês, Márcio Lemos Coutinho; a diretora de Vigilância em Saúde da SES, Mércia Feitosa;  e a diretora geral da Funesa, Lavínia Aragão.

Foto: Ricardo Pinho/Funesa

Discente e profissional da Gerência de Vigilância em Saúde Ambiental do Estado, a química Danielle Nery conta que teve outras experiências na Vigilância do ponto de vista do executor e não daquele que avalia dados e planeja. “Estar nesse curso é uma oportunidade de ampliar a visão, contribuir com minha formação nas atividades e ganhar mais conhecimento para melhorar minha atividade-fim, além de contribuir para um projeto que possa ampliar esse olhar em relação à Vigilância em Saúde”. Ela atualmente trabalha com planejamento e monitoramento das ações de alguns programas do Ministério da Saúde que atuam com “o impacto do ambiente na saúde humana”.

De acordo com Márcio Lemos Coutinho, facilitador do Curso de Especialização em Vigilância em Saúde/Sírio-Libanês, o curso é extremamente importante para os trabalhadores da área de Vigilância porque permite refletir teoricamente e desenvolver estratégias práticas para o enfrentamento dos problemas de saúde de Sergipe. “É um curso que pretende desenvolver uma série de competências desses alunos, sejam conhecimentos científicos, sejam competências de habilidades e atitudes em relação ao enfrentamento dos problemas de saúde da população’, explicou.

Foto: Ricardo Pinho/Funesa

Márcio acrescenta que é preciso ter ferramentas de identificação dos problemas, elaboração de propostas de intervenção, mas é necessário um ou mais conjuntos de características do processo de trabalho que são importantes, como o trabalho em equipe, a colaboração, o pensamento estratégico, a articulação dos vários pontos de atenção da rede. “A Vigilância em Saúde significa exatamente a capacidade que temos pra identificar riscos à saúde da população e a formulação de propostas para enfrentamento desses problemas de saúde de forma organizada e coletiva, articulando o maior número de pessoas e instituições possíveis”.

Segundo a diretora de Vigilância em Saúde da SES, Mércia Feitosa, a especialização é uma a oportunidade de qualificar trabalhadores que já atuam no SUS, muitos deles da assistência, outros na gestão Estadual e Municipal. “É momento de refletir e reavaliar os processos de trabalho e ressignificar essa prática, de forma a contribuir para o SUS nos municípios e no Estado. A formação dos alunos levará à elaboração de um projeto aplicativo, com objetivo de contribuir com a gestão. O intuito é um projeto em consonância com a necessidade do território, no tocante aos principais agravos e entraves. Assim começamos a trabalhar, levando como contribuição essa qualificação, além de fortalecer a Vigilância de Sergipe”, ressaltou.

A diretora geral da Funesa, Lavínia Aragão, afirma que o curso é estratégico para a formação de todos os trabalhadores do SUS. “A Vigilância dialoga com a essência da promoção, prevenção e proteção, pois falamos muito em doença. Pra pensarmos em saúde precisamos dialogar e nos aproximarmos cada vez mais desse princípio. É claro que a Vigilância também busca investigar, notificar, acompanhar o tratamento, cura, reabilitação e até notificação de óbito, mas não é apenas isso, sobretudo quando estamos em um cenário que traz doenças emergentes e reemergentes e outros agravos que já conhecemos ou nem imaginamos. Precisamos estar fortalecidos pra esse olhar”.

Ainda de acordo com Lavínia, ao longo do curso os discentes trabalham com um projeto onde se constrói a ação, pois também são trabalhadores e estão no Sistema. “Trazemos a situação pra cá, para fortalecer, mas os conhecimentos também são discutidos de forma ativa. Os projetos financiados pelo Proadi trabalham com metologia ativa, então saímos como protagonistas do processo. A riqueza do curso se dá através do profissional e a gente vê a potência desse projeto para a transformação das nossas práticas. É um curso 100% financiado pelo SUS, pelo Proadi, e o compromisso é a contrapartida ao SUS, que investe nessa qualificação. Precisamos estar tecnicamente qualificados e a sociedade precisa de nós”, pontuou.

 

SES apresenta PlanificaSUS a profissionais do Hospital Universitário de Lagarto

Foto: Ascom SES

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), através da Diretoria de Atenção Integral à Saúde (Dais), em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), realizou na manhã desta terça-feira, 3, no auditório do Hospital Universitário do município de Lagarto, reunião de apresentação do Projeto de Organização da Atenção Ambulatorial Especializada à equipe da unidade laboratório do campus Lagarto. A principal proposta do PlanificaSUS é a formação do microssistema entre a Atenção Ambulatorial Especializada (AAE) e a Atenção Primária à Saúde (APS), para, então, trabalhar a Atenção Hospitalar.

“Com a proposta de modelo de atenção às condições crônicas a atenção ambulatorial especializada agrega novas funções que vão além das assistenciais, como o matriciamento, supervisão e educação junto a APS, bem como a pesquisa, proporcionando aos usuários do SUS uma assistência de qualidade e segurança”, disse a coordenadora Estadual de Atenção Ambulatorial Especializada e membro do grupo executor estadual do Projeto PlanificaSUS Sergipe, Luciana Alves.

Foto: Ascom SES

Segundo a coordenadora hoje foi iniciado o primeiro contato com todos os profissionais que vão trabalhar e desenvolver o projeto PlanificaSUS na Atenção Ambulatorial Especializada da região de Lagarto na linha materno infantil. “Haverá a apresentação do projeto para que eles possam entender qual é a proposta do PlanificaSUS que é um grande projeto que vem para que possamos, de fato, colocar para funcionar uma rede de cuidado aos pacientes, APS e AAE precisam estar andando em conjunto, com o compartilhamento do cuidado. Depois que conseguirmos estruturar a Atenção Ambulatorial Especializada e a Atenção Primária, passaremos para o terceiro nível que é a Atenção Hospitalar”, disse Luciana.

Luciana explicou, ainda, que esse é um momento de grande importância para que os profissionais compreendam a nova fase que se inicia que rompe o modelo tradicional da assistência por assistência e agrega novas funções, além das assistenciais, as funções de supervisão e matriciamento da Atenção Primária, de uma educação em saúde junto com os profissionais da Atenção Primária, com o desenvolvimento de pesquisas, o que garante a integralidade do cuidado.

Foto: Ascom SES

Para o superintendente do Hospital Universitário de Lagarto, Manoel Aloísio de Cerqueira Neto, a ideia do PlanificaSUS é o que mais encanta. “Sabemos que o SUS é sempre um sonho em elaboração, como dizia Fernando Pessoa, ‘Deus quer, o homem sonha e a obra nasce’, e o SUS é um sonho que está sempre sendo modelado e o PlanificaSUS é mais uma ferramenta. Dentro do processo de cuidado, a Atenção Primária é a porta de entrada para o paciente, mas a partir dessa porta de entrada, ele tem que dar sequência ao seu cuidado e o planifica traz exatamente essa articulação, essa integração. Então, o PlanificaSUS passa a ter um olhar multidisciplinar integrado, ferramentas que fortalecem o projeto e fazem com que possamos dar um passo à frente no cuidado do paciente e devolver para ele o que temos de mais sagrado, que é a saúde”.

Já para a gerente de Regulação e Auditoria da Secretaria Municipal da Saúde de Lagarto, Sara da Costa Sandes, é um projeto inovador. “O PlanificaSUS vem só angariar melhorias para a assistência à população, visto que ele integra a Atenção Básica e a Atenção Especializada e, consequentemente, um terceiro foco na Atenção Hospitalar e é muito importante trabalhar em rede, que é o que hoje está faltando, de fato, trabalhar na área da Saúde, totalmente focado e integrado, objetivando um único bem-comum que é a saúde da população”, concluiu.

 

Secretaria de Estado da Saúde

Telessaúde promove webpalestra sobre Assistência Humanizada ao Parto

Dando continuidade à programação do Ciclo de Webpalestras sobre a Saúde da Mulher, iniciado em outubro de 2019, a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), através do Núcleo Telessaúde Sergipe, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), promoveu, nesta quarta-feira, 19, mais uma ação de Tele-Educação, com a webpalestra “Assistência Humanizada ao Parto”. Nesse sexto módulo, foram abordadas temáticas sobre Humanização da Saúde; Breve Histórico da Obstetrícia; Assistência Obstetrícia Humanizada; Processo da Humanização; Pré-Natal; Boas Práticas durante o Parto, além Práticas Prejudiciais ou Ineficazes.

Ministrada pelo médico obstetra e responsável técnico pela Obstetrícia da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), Mauro Muniz, além da enfermeira obstetra e coordenadora do pronto socorro da MNSL, Lourivânia Melo, e da enfermeira gerente do Banco de Leite Marly Sarney, Magna Dória, mediadora da discussão, a webpalestra buscou esclarecer os conceitos e as práticas de assistência que são preconizados pela humanização.

De acordo com o obstetra Mauro Muniz, a ideia é entender o indivíduo não apenas como um processo, a exemplo da dicotomia da presença de saúde e doença, mas nos vários aspectos emocionais e sociais, “para que uma assistência ética e de saúde seja ofertada de forma mais integral e com melhor qualidade, sempre com o propósito da satisfação da paciente”, destacou o especialista. No tocante às dúvidas, o médico afirma que, por ser um conceito novo sobre o parto, os assuntos surgem, principalmente, em relação à violência obstétrica, o que é boa prática, o que é utilizado e o que está obsoleto. “É uma questão que também envolve profissionais das mais diversas formações e tempo de formação, visto que é preciso agregar novos conhecimentos”.

Para a enfermeira obstetra Lourivânia Melo, a humanização da assistência ao parto necessita de uma equipe multiprofissional, que é centrada em outras categorias como técnicos(as) de enfermagem, enfermeiros(as), enfermeiros(as) obstetras, médicos(as), entre outros. “O trabalho em equipe gera resultados positivos para a paciente. Não podemos centralizar o cuidado em apenas um único profissional. O parto precisa de cuidados, de vigilância. Muito mais do que intervenção. Pra vigiar a equipe precisa estar ao lado, partejar, acompanhar, identificar sinais de alguma intercorrência, que possa levar a um desfecho não favorável para a mãe e o bebê”, explicou.

Lourivânia ressaltou, ainda, que a política de humanização, com o conjunto de ações recomendadas, possui evidências de que uma equipe capacitada, treinada, com todo o acompanhamento de atenção ao pré-natal até o parto acontecer, é uma experiência positiva para toda a família. “A família também participa e se faz presente. O acompanhante, sendo ele o pai, irmão, irmã, melhor amiga, o parto é um processo que envolve a todos. Fica essa reflexão para que todos nós profissionais façamos nosso papel, juntos, onde os conhecimentos se complementam”.

O tema webpalestra integra o Ciclo de Webpalestras sobre Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva. “Planejamos um ciclo que contemplasse as diversas esferas da saúde da mulher. Dessa forma, o tema da humanização do parto é significativo, pois desperta no profissional de saúde um olhar qualificado no cuidado e faz toda a diferença para cada mulher atendida nessa condição”, pontuou Eneida Ferreira, coordenadora do Telessaúde Sergipe.

Assistência Obstétrica Humanizada

Na Assistência Obstétrica Humanizada não há um conceito padrão. Durante a videoaula, o obstetra Mauro Muniz destacou “o uso de todos os recursos cientificamente comprovados, necessários e adequados para prestar atendimento de excelência a mulher; o acolhimento; e a compreensão dos sentimentos envolvidos”.

Além disso, também foi abordado o respeito aos direitos humanos; boa experiência de parto; e o conceito amplo que visa utilizar todas as tecnologias de baixa e alta complexidade para prestar assistência a saúde, durante o ciclo gravídico puerperal, visando preservar os direitos humanos das mulheres nesta fase.

 

Novo Coronavírus é tema de webpalestra realizada pela Saúde Estadual

A fim de abordar e divulgar as informações atuais sobre o novo Coronavírus aos profissionais das unidades de saúde, devido à situação de alerta no país, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Fundação Estadual da Saúde (Funesa), através do Telessaúde Sergipe, promoveu uma tele-educação nesta terça-feira, 11, com a webpalestra “Vigilância, manejo e fluxo de casos suspeitos do novo coronavírus”. Na última semana, o Secretário de estado da Saúde, Valberto de Oliveira, junto a gestores(as) da SES, participaram de diálogo sobre ações estratégicas de enfrentamento ao vírus em reunião no Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), além de coletiva de imprensa para falar sobre as recomendações do Ministério da Saúde (MS), bem como apresentar o Plano de Contingência de Sergipe para um possível enfrentamento.

A videoconferência foi ministrada pelo médico infectologista, assessor técnico da Vigilância em Saúde/SES e docente do departamento de Medicina da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Marco Aurélio de Oliveira Góes, com participação da coordenadora do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde/SES (CIEVS), Daniela Cabral Pizzi Teixeira. Na oportunidade, foram abordados conteúdos sobre atualização epidemiológica; manifestações clínicas; definição de caso suspeito; coleta de exames, isolamento e precauções; fluxo de notificação; coleta e fluxo laboratorial.

O Coronavírus tem a transmissão concentrada na China e já contaminou mais de 40 mil pessoas nesse país, causando cerca de 900 óbitos. No Brasil há apenas casos suspeitos. De acordo com infectologista Marco Aurélio, “a proposta foi orientar a Rede de Serviços de Atenção à Saúde do SUS para atuar na identificação, notificação e manejo oportuno de casos suspeitos de Infecção Humana pelo Novo Coronavírus, de modo a mitigar os riscos de transmissão sustentada no território nacional”, explica.

Durante a videoconferência Marco Aurélio ressaltou que, apesar de não haver casos confirmados no país, nem suspeitos no estado, existe uma situação de emergência pública internacional, onde a população precisa estar preparada. “Compartilhamos os conceitos mais importantes da epidemia, além de definir o que as portas de entrada – seja setor público, privado, Atenção Básica ou Hospitalar – precisam fazer na identificação de um caso suspeito, como o isolamento imediato, medidas de proteção individual, orientação da quarentena e a coleta de material”.

Segundo a coordenadora do Telessaúde Sergipe, Eneida Ferreira, diante do alerta da OMS (Organização Mundial da Saúde) de emergência internacional de saúde devido à epidemia de um novo tipo de coronavírus, e a declaração de emergência em saúde pública nacional, torna-se fundamental a atualização dos profissionais de saúde de toda a rede estadual. “O objetivo do Telessaúde é manter os profissionais de saúde atualizados sobre todas as questões relevantes para o cuidado em saúde no território”, informou.

Além de profissionais de saúde que atuam na Vigilância e Atenção à Saúde em municípios do estado de Sergipe, participaram, ainda, os estados da Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e Distrito Federal. Ao todo foram 54 pontos de acesso, oriundos de 44 municípios dos nove estados conectados ao Telessaúde Sergipe. O conteúdo está disponível no site do Telessaúde (www.telessaude.se.gov.br).

Coronavírus

Os coronavírus (CoV) são uma grande família viral, conhecidos desde meados dos anos 1960, que causam infecções respiratórias em seres humanos e em animais. Geralmente, infecções por coronavírus causam doenças respiratórias leves a moderada, semelhantes a um resfriado comum. A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem. Já os coronavírus comuns que infectam humanos são alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.

Alguns coronavírus podem causar síndromes respiratórias graves, como a síndrome respiratória aguda grave que ficou conhecida pela sigla SARS da síndrome em inglês “Severe Acute Respiratory Syndrome”. SARS é causada pelo coronavírus associado à SARS (SARS-CoV). Em 2012, foi isolado outro novo coronavírus, distinto daquele que causou a SARS no começo da década passada. Esse novo coronavírus era desconhecido como agente de doença humana até sua identificação, inicialmente na Arábia Saudita e, posteriormente, em outros países do Oriente Médio, na Europa e na África.

Todos os casos identificados fora da Península Arábica tinham histórico de viagem ou contato recente com viajantes procedentes de países do Oriente Médio – Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes e Jordânia. Em 31 de dezembro de 2019, na cidade de Wuhan, na província de Hubei, na China, ocorreu um conglomerado de 27 casos de síndrome respiratória aguda de etiologia desconhecida entre pessoas ligadas a um mercado úmido (de produtos marinhos) dos quais 7 foram relatados como graves. Os casos possuiam vínculo epidemiológico entre si e foi aventada a possíbilidade de transmissão através do contato com animais marinhos manipulados no mercado. Foi identificado pelos chineses tratar-se de um novo vírus que foi denominado 2019 – nCoV (novo coronavírus).

Última atualização: 11 de fevereiro de 2020 20:12




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