Saúde realiza ação voltada ao Outubro Rosa para usuárias e servidoras do Caism

Foram disponibilizados exames de mamografia, além de orientações sobre educação e saúde, exercícios de ginástica laboral e alongamento, além de palestras motivacionais

Com o intuito de compartilhar informações e promover a conscientização sobre o câncer de mama e câncer de colo do útero, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism), promoveu nesta quinta-feira, 10, uma ação voltada às usuárias e servidoras da unidade, alusiva ao Outubro Rosa. Foram disponibilizados exames de mamografia, além de atividades de alongamento e palestras motivacionais.  

O Caism faz parte de todo o movimento de cuidado para a saúde feminina. “Hoje estamos fazendo atendimento das mulheres e promovendo a conscientização sobre a importância do autocuidado. Esse momento é para se observar, não só cuidar das pessoas, mas de cuidar de si mesmas. Neste mês aumentamos em 30% a nossa capacidade de realização de exames de mamografia e esperamos que até o final do mês atinja mais de 1.600 exames realizados”, informou a gerente assistencial do Caism, Zaira Freitas.   

A ação, que contou com o apoio da Fundação Estadual da Saúde (Funesa), teve o momento ‘O meu corpo em movimento’, realizada em parceria com o Programa ‘Servidor Zen’, da SES, conduzida pelo terapeuta ocupacional, Glaudenilson Silva. “O objetivo é oferecer a oportunidade para as mulheres de terem uma atenção maior sobre si. A cultura do autocuidado não é algo que está internalizado, então acredito que a partir dessas ações, dessas propostas, há uma oportunidade de tomada de consciência sobre essa necessidade ”, defendeu Nilson.   

Após os alongamentos, a servidora  Sandra Regina de Melo, de 65 anos, contou seu relato de experiência após vencer o câncer de mama. “Quando eu descobri o câncer de mama, eu tinha 40 anos. Foi um processo que tive que superar sozinha, com dois filhos pequenos, logo após eu me separar. Meu tratamento durou cerca de um ano e meio e posso dizer que foi uma forma para meu renascimento. Como eu estava passando por vários processos, eu tive que me reinventar, tirar forças de onde eu jamais imaginei. Hoje, após 25 anos da descoberta, sou uma mulher mais forte e determinada”, relatou.  

A dona de casa, Valdira Vieira Santos, de 55 anos, foi fazer a mamografia e foi surpreendida pela ação no Caism. “Saí de casa tão desmotivada, e ao chegar aqui, com toda essa recepção, foi motivador. Fiz meu exame e a equipe sempre acolhedora, conversando e me orientando com paciência. Depois fazendo essas atividades para relaxar o corpo, eu amei. Volto para casa com outro astral”, revelou.

Oficina capacita profissionais de Sergipe no cuidado de crianças e adolescentes com HIV/Aids

Objetivo foi capacitar médicos e enfermeiros que atuam na Atenção Primária à Saúde dos municípios sergipanos

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP-SE), promoveu nesta quarta-feira, 2, uma oficina voltada ao cuidado e protocolo clínico de diretrizes terapêuticas para crianças e adolescentes com HIV/Aids. O objetivo foi capacitar médicos e enfermeiros que atuam na Atenção Primária à Saúde (APS) dos municípios sergipanos.

Segundo a responsável técnica da SES para o atendimento de gestantes e crianças com HIV/Aids, Jôse Calasans, a oficina aborda de forma prática como os profissionais podem identificar o momento certo para revelar o diagnóstico de HIV a crianças e adolescentes. “Essas crianças sofrem sequelas, como atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor, muitas vezes expostas ao vírus ainda no útero. É essencial que o profissional de saúde saiba como e quando comunicar esse diagnóstico, sempre considerando as idades e as fases da vida”, explicou.

De acordo com o responsável técnico pelo programa de IST/Aids e hepatites virais da SES, Almir Santana, o evento também focou em orientar os profissionais sobre o manejo clínico de crianças que, além de viverem com HIV, apresentam transtornos mentais e Transtorno do Espectro Autista (TEA). “Estamos detectando crianças expostas ao HIV desenvolvendo esses transtornos, e muitos profissionais não sabem como lidar. O medicamento antirretroviral faz parte da vida dessas crianças e, com a presença de condições como o autismo, o tratamento se torna ainda mais delicado”, pontuou.

Já o infectologista pediátrico do Ministério da Saúde, Rodrigo Groisman Sieben, destacou que o Brasil é um dos países pioneiros na redução da transmissão vertical do HIV. “A luta das pessoas vivendo com HIV ainda é muito negligenciada em diversas partes do mundo. Por isso, é essencial que haja momentos de educação continuada para que os profissionais possam se atualizar e melhorar o cuidado com esses usuários. É fundamental que as crianças recebam o tratamento corretamente para manter a qualidade de vida”, enfatizou.

Aprimoramento dos cuidados

Segundo a enfermeira Thamires Caroline, que atua na APS do município de Aquidabã, o pré-natal desempenha um papel fundamental na prevenção da transmissão vertical. “Realizamos testes rápidos para HIV, sífilis e hepatites, o que nos permite fazer diagnósticos precoces e iniciar o tratamento o quanto antes, evitando a transmissão para o bebê. Esta oficina é uma oportunidade de atualização para nós, profissionais de saúde”, comentou ela. 

O médico Leandro Rocha, que atua na APS em Estância, destacou que a capacitação contínua é fundamental para melhorar a condução do tratamento de crianças e adolescentes com HIV. “Nós somos o primeiro ponto de contato desses usuários, desde o diagnóstico até o acompanhamento, e é essencial que saibamos como orientar as famílias e conduzir o atendimento em conjunto com uma equipe multidisciplinar”, reforçou.

Por fim, o médico da APS de Itabaianinha, Roberto Fontes, corroborou a importância de combater tabus e preconceitos ainda presentes na sociedade em relação ao HIV: “Nós, profissionais de saúde, somos peças-chave para educar a população e desmistificar questões relacionadas ao HIV, sífilis e outras infecções sexualmente transmissíveis. A educação continuada é fundamental para nos mantermos atualizados sobre as melhores práticas e abordagens, sempre visando o bem-estar dos nossos usuários”.

Fotos: Jessica Mendes

Saúde promove oficina para fortalecer comitês municipais na prevenção do óbito materno, infantil e fetal

Iniciativa visa aprimorar ações de investigação e prevenção de casos em Sergipe

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual da Saúde (Funesa) e da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP-SE), realizou nesta terça-feira, 24, uma oficina de fortalecimento para os comitês municipais de prevenção de óbito materno, infantil e fetal. A iniciativa teve como objetivo aprimorar as ações de investigação e prevenção dessas ocorrências, buscando a redução da mortalidade e a melhoria da qualidade da assistência prestada às gestantes e crianças em Sergipe.

De acordo com a gerente de Sistemas de Informação da Vigilância de Óbito, Ana Beatriz Lira, a ação representa um importante passo no fortalecimento dos comitês municipais. “Essa ação ocorre todos os anos. Nosso intuito é aprimorar as investigações e implementar propostas e medidas que visem a redução da mortalidade”, destacou.

Ana Beatriz Lira ainda ressaltou que, neste ano, a oficina teve uma abordagem diferenciada, com a inclusão de municípios que possuem comitês municipais de investigação, bem como a participação da Rede Materna Infantil, que envolve nove maternidades da região. “Essa integração entre a atenção primária dos municípios e a assistência prestada nas maternidades é fundamental para garantir uma assistência de qualidade e a continuidade do cuidado”, complementou. 

A coordenadora dos Sistemas de Informação de Vigilância em Saúde de Aracaju, Raulinna Gomes, também reforçou a importância do evento para o fortalecimento das investigações dos óbitos elegíveis pelos comitês. “Esse momento é essencial para fortalecer os instrumentos necessários para a investigação desses óbitos. É um espaço para, junto com os demais municípios, construir planos de saúde e políticas mais robustas para combater a mortalidade nesses grupos. Este evento promove a integração e o fortalecimento dos laços entre as equipes, todos com o mesmo objetivo de qualificar a assistência”, explicou. 

A gerente da Vigilância Epidemiológica Hospitalar do Hospital e Maternidade Santa Izabel, Cristiane Freire, destacou que a participação do hospital é crucial para fortalecer as estratégias de combate ao óbito materno e infantil. “Ações como essa nos ajudam a desenvolver estratégias de prevenção para garantir a segurança dos nossos usuários e melhorar a qualidade da assistência prestada. Esse evento, promovido pela esfera estadual, é uma oportunidade para que, juntos, possamos definir protocolos assistenciais e trazer mais segurança durante a assistência”, afirmou.

SES capacita profissionais da saúde para aprimoramento no controle de infecções

Capacitação em microbiologia fortalece atuação nos serviços de saúde, para melhoria no atendimento aos pacientes

Nesta terça-feira, 24, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual da Saúde (Funesa) e da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP-SE), promoveu uma capacitação em microbiologia para profissionais da saúde que atuam com usuários e laboratórios em seu cotidiano. A iniciativa teve como objetivo principal fortalecer a atuação desses profissionais no controle de infecções e aprimorar a comunicação entre os setores laboratoriais e assistenciais, visando a melhoria do atendimento ao paciente.

De acordo com a responsável técnica da Coordenação Estadual de Segurança do Paciente e Controle de Infecção Relacionado à Assistência à Saúde (Ceciras) da SES, Anna Cecília, a necessidade de estreitar a relação entre os laboratórios e os serviços de saúde surgiu após a identificação de lacunas e dificuldades na comunicação durante as visitas técnicas realizadas pela equipe. “O intuito desta capacitação é justamente estreitar o relacionamento entre os serviços de controle de infecção, profissionais das assistências diretamente envolvidos nos cuidados ao paciente e os laboratórios, para que possamos melhorar a segurança do paciente e reduzir os riscos e infecções relacionadas à saúde”, explicou Anna Cecília. 

Segundo o biomédico e palestrante Roberto Vivas, a capacitação também representa um momento fundamental para os profissionais compartilharem conhecimentos e experiências, especialmente em um contexto de crescente resistência aos antibióticos. “A troca de experiências e debates nos ajuda a identificar as melhores práticas para aprimorar a resposta ao paciente, garantindo um atendimento mais ágil e qualificado. Ao discutir e compartilhar rotinas e experiências, conseguimos encontrar soluções que beneficiam diretamente o paciente, principalmente na identificação e tratamento de casos de infecções causadas por bactérias multirresistentes”, afirmou.  

O médico residente em Terapia Intensiva do Hospital Cirurgia Danilo Barbosa também destacou os benefícios da capacitação. “O evento nos oferece uma visão mais clara sobre o funcionamento dos laboratórios e como podemos colaborar para melhorar a qualidade do material coletado e a interpretação dos resultados. Esse intercâmbio de ideias é fundamental para aprimorar a assistência ao paciente e direcionar melhor o tratamento”, relatou.

Já o biomédico Lucas Henrique, que também participou da capacitação, ressaltou a importância de ampliar o conhecimento sobre o trabalho dos laboratórios para quem está na linha de frente da assistência. “É fundamental que os profissionais de saúde entendam como é o processo de análise de amostras e o funcionamento do laboratório, pois isso contribui para uma melhor assistência ao paciente. A microbiologia oferece diversas ferramentas para um diagnóstico preciso, mas o processo exige tempo e atenção aos detalhes para garantir a entrega de um resultado confiável”, pontuou.

Fotos: Jessica Mendes

Setembro Amarelo: Funesa promove série de palestras sobre saúde mental

Atividades destacam importância da saúde mental e prevenção de doenças no trabalho

Com o objetivo de conscientizar empregadores, trabalhadores e população sobre a importância da saúde mental no ambiente de trabalho, a Fundação Estadual da Saúde (Funesa) realizou uma série de palestras em alusão à campanha do Setembro Amarelo. As atividades buscaram incentivar a prevenção de doenças relacionadas ao trabalho e promover o bem-estar entre os servidores.

O Setembro Amarelo é uma campanha nacional de conscientização sobre a saúde mental, destacando a importância de se falar sobre o tema. A responsável técnica pela Logística Operacional da Funesa, Paula Bödeker, ressaltou o foco das ações dentro da instituição. “Setembro é o mês em que falamos da vida. Hoje não falamos mais sobre lesão autoprovocada, mas sim de como prevenir essas doenças silenciosas. Muitas pessoas enfrentam dificuldades e não conseguem pedir ajuda. Queremos mostrar que é possível encontrar apoio e dar visibilidade a essa realidade”, afirmou.

O médico Victor Hugo, um dos palestrantes, enfatizou a relevância da promoção da saúde mental no ambiente de trabalho. “Vivemos em um mundo acelerado e demandante. Caso a gente não promova um ambiente saudável no trabalho, isso pode gerar adoecimento, resultando em absenteísmo e afastamento. Precisamos tratar a saúde mental como uma prioridade”, alertou ele. 

A psicóloga Cristina Alves Ferreira também participou do evento e falou sobre os fatores de risco e de proteção no ambiente de trabalho. “É fundamental que o trabalhador se perceba, pois a autodepreciação é o primeiro passo para o autocuidado. Além disso, as empresas precisam estar atentas aos sinais de que seus colaboradores não estão bem. A prevenção deve ocorrer o ano todo, pois o adoecimento mental não se restringe a um período específico”, destacou a profissional.

Já a assessora técnica da Funesa, Willianne Barreto, reforçou a importância da iniciativa e de como são importantes momentos iguais a esse. “Mais uma vez os trabalhadores da Funesa ganham com a gestão ao abordar um tema tão relevante. A saúde mental no ambiente de trabalho é essencial para o bem-estar e a qualidade de vida, impactando diretamente os relacionamentos interpessoais e a produtividade”, afirmou.

Fotos: Jessica Mendes

Sergipe vai sediar seminário de desenvolvimento técnico-científico em educação permanente no SUS

Iniciativa reúne gestores, pesquisadores e profissionais para debater melhorias no SUS

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual da Saúde (Funesa) e da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP/SE), realizará, de 25 a 27 de novembro de 2024, o Seminário de Desenvolvimento Técnico-Científico em Educação Permanente no Sistema Único de Saúde (SUS): Fortalecendo o Processo de Trabalho em Saúde (SDTEC), em Aracaju. O evento busca promover o debate e a atualização de conhecimentos sobre a Educação Permanente em Saúde (EPS) no SUS.O seminário é voltado para profissionais da saúde, gestores, estudantes, pesquisadores e usuários do SUS, com o objetivo de fortalecer o papel da EPS na qualificação dos serviços de saúde e na valorização dos trabalhadores do sistema.

A superintendente da Escola de Saúde Pública de Sergipe, Daniele Travassos, ressalta que o evento será um espaço de intercâmbio de experiências e saberes, além de estimular a produção científica voltada para o aprimoramento dos processos de trabalho em saúde. “O seminário visa compartilhar práticas de Educação Permanente que ocorrem em nosso território, divulgando estudos e pesquisas que contribuem para a melhoria da qualidade da atenção à saúde no SUS de Sergipe”, destaca.

 Além das palestras e atividades programadas, o evento também contará com a submissão de trabalhos científicos. Profissionais e gestores do SUS, além de professores, pesquisadores e estudantes vinculados a instituições de ensino superior do estado, poderão submeter trabalhos até o dia 30 de setembro de 2024. 

 Serão aceitos no máximo dois resumos por autor, e cada resumo poderá ter até cinco autores. Os trabalhos devem se enquadrar em um dos oito eixos temáticos do evento, que abrangem desde a gestão do trabalho e formação profissional até inovações tecnológicas aplicadas à saúde.

 A bibliotecária e membro da comissão científica do evento, Camila Barreto, reforça a importância do seminário como um instrumento de integração entre ensino e serviço. “Esse evento foi pensado como forma de mostrar que a união das instituições de ensino com o SUS pode revigorar a produção científica, trazendo não só uma visão acadêmica, mas também a perspectiva do cotidiano dos profissionais que são a base da saúde em Sergipe”, afirma.

A divulgação dos resultados das avaliações dos trabalhos está prevista para o dia 28 de outubro, e as datas e horários das apresentações serão anunciados a partir de 31 de outubro. As inscrições para participação no evento estarão disponíveis em breve, conforme o cronograma a ser divulgado no site da Funesa e nas redes sociais.

 Mais informações sobre a submissão de trabalhos, bem como o regulamento completo do seminário, podem ser acessados no site oficial da Funesa. Para dúvidas ou esclarecimentos adicionais, os interessados podem entrar em contato com o Núcleo de Produção Científica (NPC) da ESP-SE/Funesa, através do e-mail npc.esp.se@gmail.com, sdtec.se@gmail.com, ou pelo telefone (79) 3198-3831. O regulamento e a página do seminário estão disponíveis no site: SDTEC (funesa.se.gov.br).

SES realiza webpalestra sobre protocolo clínico para tratamento antirrábico

A raiva é uma doença fatal e por isso, é crucial que os protocolos clínicos sejam constantemente revisados e atualizados

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), realizou nesta terça-feira, 17, uma webpalestra voltada para profissionais de saúde sobre a atualização do protocolo clínico para o tratamento antirrábico. A iniciativa teve como objetivo capacitar médicos, enfermeiros e coordenadores de vigilância, reforçando a importância de uma abordagem correta diante de possíveis casos de raiva humana.

 A médica veterinária e responsável técnica pelo Programa de Controle da Raiva em Sergipe, Ana Paula, destacou que a raiva é uma doença fatal e que, por isso, é crucial que os protocolos clínicos sejam constantemente revisados e atualizados. “Os profissionais de saúde estão na linha de frente, sendo responsáveis por avaliar e tomar as decisões adequadas quando um paciente é exposto ao vírus da raiva, especialmente após acidentes envolvendo animais agressores como cães, gatos e morcegos”, explicou.

 Durante a webpalestra, Ana Paula também ressaltou que a raiva não se restringe ao ciclo urbano, envolvendo cães e gatos, mas também afeta o ciclo rural, com animais herbívoros, bovinos e equinos, e o ciclo silvestre, que inclui mamíferos como morcegos e raposas. Dessa forma, o protocolo clínico leva em consideração o tipo de animal envolvido no acidente para definir o tratamento mais adequado.

 O diretor de Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio, reforçou a gravidade da raiva humana, uma doença com alta taxa de letalidade. “ Embora a vacinação de animais seja uma medida essencial de prevenção, a webpalestra teve como foco o atendimento após um acidente. É fundamental que os profissionais saibam como agir em casos de mordeduras ou arranhaduras, seja por animais domésticos ou silvestres, para prevenir a infecção pelo vírus da raiva”, afirmou.

 Marco Aurélio enfatiza também que, apesar da raiva humana ser uma doença relativamente rara, o vírus continua circulando no país.  “O risco de transmissão por animais silvestres, principalmente morcegos, tem aumentado. Por isso, a atualização dos profissionais de saúde é fundamental para garantir a proteção da população e o controle da doença”, informou.

 Vacinação

 A SES segue mobilizando os municípios sergipanos para a campanha de vacinação antirrábica, que tem como a expectativa vacinar 320 mil animais contra a doença neste ano, imunizando 80% da população estimada de cães e gatos no estado. A campanha de vacinação antirrábica segue até o dia 30 de setembro.

SES promove capacitação sobre saúde sexual e reprodutiva para agentes comunitários

Agentes de saúde são capacitados para orientar comunidades sobre a temática

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP/SE), iniciou uma série de capacitações voltadas para qualificar os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) em temas relacionados à saúde sexual e reprodutiva. A iniciativa tem como objetivo aprimorar o conhecimento desses profissionais que atuam diretamente com a comunidade, para que orientem adequadamente os usuários de seus territórios e contribuam para o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde (APS).

A primeira etapa da capacitação foi realizada no município de Itabaiana, envolvendo os agentes da regional. As próximas capacitações acontecerão nas regionais de Nossa Senhora da Glória, Propriá e Lagarto. A expectativa é que a formação se estenda até o mês de novembro, contemplando todas as cidades do estado de acordo com o cronograma estabelecido.

A facilitadora da Saúde da Mulher e responsável técnica da Diretoria de Atenção Primária à Saúde da SES, Elline Alves, destacou a importância da capacitação para os agentes. “Ano passado tivemos grande êxito com uma capacitação sobre câncer de colo de útero e mama. Este ano trouxemos a temática da saúde sexual e reprodutiva. Entendemos que o ACS é o elo entre a população e a Atenção Básica, então ele precisa estar munido de informações para orientar os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS)”, explicou.

O inspetor da Atenção Primária de Saúde de Itabaiana, Diego Cavalcanti, reforçou a relevância da formação. “Achei de grande importância essa capacitação, pois os agentes comunitários são o elo entre o sistema de saúde e a comunidade. Abordar temas como saúde reprodutiva é essencial para o trabalho diário dos profissionais. O Governo está de parabéns por essa iniciativa, que nos permite atuar como multiplicadores”, afirmou.

Aperfeiçoamento das técnicas

Os participantes dessa primeira etapa da qualificação expressaram entusiasmo em relação à oportunidade de aperfeiçoar seus conhecimentos e habilidades, reconhecendo a relevância da capacitação para o aprimoramento dos serviços em suas regiões.

A agente de saúde do município de Ribeirópolis, Patrícia Nascimento, também destacou a relevância da qualificação e o quanto os conhecimentos vão auxiliar no dia a dia. “Nós estamos na linha de frente em contato direto com os adolescentes, que muitas vezes carecem de informações sobre o uso do DIU e outros métodos contraceptivos. É fundamental quebrar tabus e levar conhecimento à comunidade”, disse ela.

Márcio José, agente de saúde no município de Pinhão, também participou da formação e enfatizou o impacto positivo dela para o seu trabalho. “Gostei muito da forma como a palestrante nos deixou à vontade. Estou honrado em participar dessa capacitação e feliz por poder levar essas informações para as pessoas que atendemos”, comentou.

IV ENCONTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA HOSPITALAR

Evento faz parte das ações da campanha Setembro Amarelo

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Fundação Estadual da Saúde (Funesa) e o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), promoveu nesta segunda-feira, 16, uma mesa redonda com tema ‘Transtorno Mental Relacionado ao Trabalho’.  

O evento, que faz parte das ações da campanha Setembro Amarelo, foi aberto a todos os trabalhadores, não se limitando apenas aos profissionais de saúde responsáveis pela notificação dos casos. A proposta foi disseminar conhecimento sobre os transtornos mentais relacionados ao trabalho, suas formas de prevenção e tratamento, além de enfatizar a importância de abordar o tema ao longo de todo o ano. 

A gerente de Vigilância em Saúde do Trabalhador da SES, Christiane Hora, destacou a importância da ação ao afirmar que o transtorno mental relacionado ao trabalho ainda é negligenciado e cercado de preconceitos. “Precisamos que os casos de doença mental sejam notificados. Sem essas informações, é como se o trabalhador não tivesse adoecido. É crucial registrar esses casos para fins epidemiológicos e para a criação de políticas públicas eficazes. Atualmente, temos poucos casos registrados, o que limita nossas ações”, afirmou. 

O coordenador do Cerest, Igor Coelho Nunes, reforçou que o órgão atua de forma preventiva na saúde e segurança de todos os trabalhadores, independentemente do vínculo empregatício. “Vivemos em uma sociedade em rápida mudança, com pressões cotidianas e do ambiente de trabalho que afetam a saúde mental dos trabalhadores. É fundamental que o ambiente de trabalho seja um espaço de cooperação e respeito, combatendo a cultura do assédio”, destacou.

A programação da mesa redonda contou também com a participação da psiquiatra Ana Raquel, que enfatizou a importância do diálogo aberto entre gestores e trabalhadores. “É essencial que as instituições estejam atentas aos sinais de exaustão e alterações frequentes de comportamento nos trabalhadores. Muitas vezes, o próprio trabalhador não percebe que está adoecendo mentalmente. Devemos estar atentos a sinais como irritabilidade, cansaço excessivo e dificuldade para dormir”, ressaltou. 

O diretor de Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio, explicou que a vigilância em saúde atua em duas frentes importantes relacionadas à saúde mental: a vigilância das violências, que inclui lesões autoprovocadas, e a saúde mental dos trabalhadores. “Nosso objetivo é sensibilizar os profissionais para notificarem os casos e investiguem a relação com o ambiente de trabalho, permitindo intervenções para evitar que o local se torne uma fonte de adoecimento mental”, afirmou.

Saúde promove webpalestra alusiva à campanha Setembro Amarelo

Encontro virtual reforça importância da notificação e prevenção de lesão autoprovocada

Dentro da programação do Setembro Amarelo, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual da Saúde (Funesa), realizou nesta terça-feira, 10, uma webpalestra voltada à saúde mental. O evento destacou a importância da notificação e do acompanhamento de pessoas que cometem lesão autoprovocada.

No Brasil a campanha Setembro Amarelo tem sido realizada anualmente com o objetivo de fomentar o debate sobre a saúde mental e reduzir o estigma em torno do tema. A psicóloga e responsável técnica do Núcleo de Vigilância de Violências e Acidentes da SES, Maiana Félix, ressaltou a relevância de iniciativas como essa. “É fundamental que estados e municípios se engajem na campanha, promovendo ações em unidades de saúde e outros espaços”, afirmou.

Importância da notificação

Durante a webpalestra o diretor da Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio, reforçou a necessidade de notificar as tentativas de lesão autoprovocada nos serviços de saúde. Segundo ele, o aviso é fundamental para que o sistema de saúde possa agir de maneira preventiva e direcionar os pacientes ao acompanhamento adequado.

“A notificação não é apenas o preenchimento de um formulário. Ela traz informações essenciais para o cuidado com tais pessoas, permitindo que elas sejam incluídas em uma linha de cuidado especializada”, explicou Marco Aurélio.

Prevenção e conscientização

Uma das palestrantes foi a psicóloga Laís Alves, que destacou a importância de campanhas como o Setembro Amarelo para ampliar o alcance da conscientização sobre a saúde mental. “Esse tema é muito importante porque é uma forma de nós enquanto profissionais de saúde, conseguirmos prevenir agravos na área de saúde mental, discutindo o tema em diferentes setores como escolas e serviços de saúde”, pontuou.

Fotos: Jessica Mendes

Última atualização: 24 de janeiro de 2025 17:11




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