Webpalestra sobre registro no e-SUS e relatório operacional de Risco Cardiovascular destaca qualificação das informações

Foto: Míriam Donald

A fim de orientar e capacitar os municípios sobre o serviço de informações da Atenção Primária à Saúde (APS)/SUS que os trabalhadores e profissionais da saúde administram, de forma a aprimorar o serviço, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria coma Fundação Estadual de Saúde (Funesa), através do Telessaúde Sergipe, promoveu, nesta quinta-feira, 03, uma tele-educação com abordagem sobre Registro no e-SUS e relatório operacional de Risco Cardiovascular.

Na oportunidade, a enfermeira, especialista em Saúde da Família e referência técnica do e-SUS na SES, Safira Rios S. Cruz, explanou sobre o funcionamento do registro e-SUS e destacou a importância de registrar toda a assistência prestada, para que as situações sejam identificadas. “Esse registro serve para que a Atenção Primária tenha conhecimento dos casos e qualifique a assistência. Dessa forma é possível analisar relatórios, acompanhar as situações, organizar as demandas, etc. Em todo procedimento fazemos um cadastro, que é a forma de identificar quem operou, quem está usando o serviço, quais os nossos usuários, o nosso território, para que possamos identificar as necessidades e a gente consiga avançar nesse trabalho”.

Foto: Míriam Donald

De acordo com a assistente social, sanitarista, especialista em Gestão Pública e referência técnica de Promoção e Prevenção de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes Melitus, Pauliana dos Santos, as informações precisam ser difundidas para otimizar o serviço e evite um retrabalho. Pauliana explanou sobre hipertensão e diabetes, cuidado integral preconizado pelo Ministério da Saúde e que o estado defende. “Temos ações de educação e saúde, educação permanente voltadas para essa temática. Mas, para além disso, precisamos registrar essas informações de forma qualificada e oportuna. A mobilização de hoje foi nesse sentido: trazemos a referência técnica do e-SUS, que é a Safira Rios, para fazermos essa interface entre as ações que realizamos, do cuidado integral, e o registro no sistema”, explicou e referência técnica.

Pauliana ressaltou que o objetivo é fazer um mapeamento do território (município) e, em cima dessas informações, captar via PEC (Prontuário Eletrônico do Cidadão), via CDS (Coleta de Dados Simplificado), ou sistema próprio. “Todas essas informações irão para uma base do Ministério da Saúde, chamada Estratégia E-SUS, e essas informações serão processadas, enviadas para o SISAB (Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica) e a partir daí vem a contrapartida: financiar todas essas ações. Então, uma vez que o município realiza o cuidado – o mais importante de todo o processo – , mas ele não registra de forma correta e no tempo oportuno, sem o uso das ferramentas que esses sistemas oferecem, ele deixa de receber por essas ações”.

Foto: Míriam Donald

O Ministério da Saúde só vai captar o que o município informou, segundo afirmou Pauliana, pois, se não há informação alguma, não tem como fazer financiamento. “Desde 2019, o Ministério da Saúde vem postergando determinadas ações de financiamento. Agora, a partir de 2022, em especial para o desempenho de APS, o Ministério fez algumas modificações e, a partir dessa, a gente precisou ter esse momento com os municípios para falar desses assuntos e reforçar a importância desse registro, através dos sistemas que eles têm acesso. A ideia é transformar isso tudo em informação e, com informação, atrair recursos e financiamentos para ações que os municípios desenvolvem”, disse.

A ação contou com mediação da enfermeira, fisioterapeuta pós-graduada em Fisioterapia Dermatofuncional; em Gestão em Saúde; e gerente de Doenças Crônicas e Promoção à Saúde da SES.

Assuntos abordados

Assuntos abordados foram: Estratégia e-SUS APS; Cadastro na APS e importância do cadastro do cidadão no território; Cadastro Domiciliar e Territorial – CDS; Cadastro Individual – CDS; Cadastro do Cidadão – PEC; Atendimento – PEC; Atendimento – CDS; Atendimento Hipertensão – CDS; Atendimento DM – CDS; Procedimento – CDS; Prontuário – Folha de Rosto; e Relatórios. Também foram abordadas temáticas como: Estratégia de Saúde Cardiovascular (legislação); Programa Previne Brasil; e-SUS e o Relatório de Risco Cardiovascular; e Orientações para o acompanhamento ao paciente com HAS e DM na APS.

 

 

Abertura da 2ª edição dos Cursos de Especialização do Projeto de DGPSUS destaca o fortalecimento do ensino-trabalho

Foto: Míriam Donald

Com o objetivo desenvolver projetos voltados ao fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), a Saúde Estadual, através da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e da Fundação Estadual de Saúde (Funesa), no âmbito da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP-SE), participou nesta quinta-feira, 17, da abertura da segunda edição dos Cursos de Especialização do Projeto de Desenvolvimento da Gestão de Programas de Residência e da Preceptoria no SUS (DGPSUS). O projeto é uma parceria do Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa com o Ministério da Saúde, e conta com o apoio o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), em acordo com as diretrizes do Programa de Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS).

O Projeto é composto por três iniciativas educacionais: a Especialização em Educação na Saúde para Preceptores no SUS (PSUS), a Especialização em Gestão de Programas de Residência em Saúde do SUS (GPRS), e a Especialização em Qualidade e Segurança do Cuidado em Saúde para preceptores no SUS (QSUS). Essas iniciativas são executadas pelo PROADI/HSL e definidas a partir de necessidades identificadas pelos gestores do SUS.

Foto: Míriam Donald

Representando a secretária de Estado da Saúde, Mércia Feitosa, a diretora de Atenção Especializada e de Urgência da SES, Maria Lúcia Santos, afirmou que se sente muito honrada e parabeniza todas as instituições envolvidas no processo. “É um momento muito importante. Ao final, esses Cursos podem gerar um resultado muito positivo, pois se complementam. Os territórios contemplados precisam, mas acredito que esse projeto pode ir além, pois os profissionais transversalizam. Com essa qualificação, a assistência, que é o produto final, vai ganhar muito. É através da aprendizagem que essa transformação acontece. É uma construção pautada no SUS, para a qualificação do serviço, que resulta em um usuário satisfeito”.

Para a diretora geral da Funesa, Lavínia Aragão, essa parceria é uma junção potente e necessária, que representa o ensino-serviço. “Agradeço à sensibilidade das facilitadoras dos cursos, que acolheram as demandas do estado para que pudéssemos customizar a oferta que chegou à Sergipe com as duas regiões prioritárias: Aracaju e Lagarto. Dessa forma, foi possível adequar essa atividade, com entendimento que a oferta do PROADI-SUS, que é tão importante para os processos de educação permanente na saúde, pudesse estar cada vez mais próximo das necessidades do nosso estado, pois os processos formativos existem para suprir as necessidades dos serviços”, destacou.

Ao compor o conjunto de iniciativas do Projeto DGPSUS, aprovadas para o triênio 2021-2023, os cursos serão desenvolvidos em 40 regiões de saúde, que abrange todos os estados do país e envolve 1.200 profissionais de saúde. Na região de Lagarto/Aracaju – Sergipe, nesta edição, o projeto contará com uma turma de 22 especializandos para o Curso de Especialização em Educação na Saúde para Preceptores no SUS (PSUS), 11 especializandos para o Curso de Especialização em Gestão de Programas de Residência em Saúde do SUS e 11 especializandos para o Curso de Especialização em Qualidade e Segurança do Cuidado em Saúde para Preceptores no SUS (QSUS).

Ainda segundo Lavínia, a parceria da gestão da rede de Atenção às Urgências e Emergências e da educação em saúde foi pensada a fim de melhor estruturar a oferta dessas vagas. “Quem faz essa imersão sai diferente. Importante ressaltar que essa oferta é um investimento do SUS no processo formativo do serviço, onde esses trabalhadores têm papel mutiplicador, com o propósito de retribuir aquilo que o sistema investe. Agradeço ao Governo do Estado, à SES, ao Cosems e a todos envolvidos nesse projeto, que não medem esforços para operacionalizar e efetivar a Política de Educação Permanente em Saúde no Estado”, disse a gestora.

Projeto DGPSUS

Foto: Míriam Donald

A segunda edição do Projeto de Desenvolvimento da Gestão de Programas de Residência, da Preceptoria no SUS e da Qualidade e Segurança do Cuidado em Saúde – DGPSUS visa apoiar e qualificar a preceptoria e a gestão de programas de residência e outras iniciativas educacionais, bem como a qualidade e segurança do cuidado em saúde, tanto no âmbito da formação em nível de graduação, como das residências em saúde (médica, multiprofissional e uniprofissional). Dirige-se a profissionais inseridos no processo de ensino-trabalho em saúde, no processo de expansão e qualificação dos programas de residência, na preceptoria e na qualidade do cuidado de residentes e de graduandos no SUS.

O foco do projeto é a mudança das realidades de formação e atenção em saúde no SUS, por meio de intervenções organizadas, construídas, implementadas, monitoradas e avaliadas ao longo deste processo. O diferencial desses cursos está na elaboração de projetos de intervenção (PI), que visam a melhoria dos processos de formação e da atenção à saúde no país. Também são orientados por competência profissional e utilizam abordagens pedagógicas inovadoras, incluindo a aprendizagem baseada em problemas ? ABP, a problematização, a aprendizagem baseada em equipes – TBL, a educação a distância – EAD e a avaliação referenciada em critérios, entre outras. Todas estas estratégias contribuem para a produção de projetos de intervenção na realidade.

 

 

Testagem para síndromes gripais é tema de webpalestra para profissionais da Atenção Primária

Foto: Ricardo Pinho

O superintendente do Laboratório de Saúde Pública de Sergipe (Lacen), Cliomar Alves dos Santos, ministrou na manhã desta quinta-feira, 10, webpalestra sobre testagem para as síndromes gripais, dirigida aos trabalhadores da Atenção Primária à Saúde dos 75 municípios do estado. Esta foi mais uma ação operacionalizada pela Fundação Estadual de Saúde (Funesa), através do Telessaúde Sergipe, componente do Programa de Requalificação das Unidades Básicas de Saúde (UBS) que objetiva ampliar a resolutividade da Atenção Primária e promover sua integração com o conjunto da Rede de Atenção à Saúde. A webpalestra contou com suporte da Secretaria de Estado da Saúde (SES).

A principal abordagem da palestra foram as testagens de PCR para Covid-19, mas a pauta contemplou também uma atualização sobre outras síndromes gripais causadas por vírus como o H3N2 da Influenza, e outros que circulam no Estado, segundo disse o superintendente. “Sobre a Covid-19 falamos, principalmente, sobre a importância de se fazer a coleta de amostras de forma correta e em tempo oportuno, orientamos sobre como devem ser tratadas e transportadas, informamos como o Lacen trabalha com os diversos tipos de amostras e ainda sobre os vários tipos de testes disponíveis no mercado para diagnósticos, como o teste rápido de antígeno e a sorologia”, relatou.

Salientou o superintendente do Lacen que o objetivo maior da palestra foi o de atualizar os profissionais de saúde quanto às testagens das síndromes gripais, visando um melhor atendimento à população, especialmente neste momento em que se registra o aumento do número de casos, considerando também a rotatividade dos profissionais de saúde nos municípios.

Foto: Ricardo Pinho

Cliomar Santos destacou que as amostras que chegam ao Lacen dos municípios estão nas condições ideais para serem testadas. Mas, no início da pandemia não era assim. “Avaliando do início da crise sanitária para agora, houve uma melhora de 100%. Entretanto, no início tivemos muitos problemas com amostras, mas é preciso observar que todos estavam aprendendo. Mas fizemos o treinamento dos trabalhadores de forma remota e isso foi muito útil. Os problemas com as amostras foram praticamente eliminados”, atestou o superintendente.

Telessaúde

O programa tem como perspectiva a melhoria da qualidade do atendimento, a ampliação do escopo de ações ofertadas pelas equipes e o aumento da capacidade clínica, a partir do desenvolvimento de ações de apoio à atenção à saúde e de educação permanente para as equipes de Atenção Básica. Os núcleos podem ter abrangência municipal, intermunicipal ou estadual e deverão estar estruturados na forma de uma rede de serviços, articulando a atuação de Secretarias Estaduais de Saúde, instituições de ensino e serviços de saúde na qualificação das equipes.

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde

 

 

Saúde promove curso sobre prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis para profissionais de saúde

Foto: Flávia Pacheco

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), realizou nesta quinta-feira, 03, um curso sobre formas de prevenção contra as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s), voltado a agentes comunitários de saúde e agentes de endemias dos municípios sergipanos, que participam do Curso Técnico em Vigilância em Saúde da Funesa. A ação ocorreu de forma presencial na Fundação e também contemplou a modalidade on-line, para os que não puderam comparecer.

No curso ministrado pelo gerente do Programa IST/Aids da SES, Almir Santana, os profissionais além de tirar diversas dúvidas sobre o tema, também participaram de um jogo informativo sobre Prevenção Combinada, criado pelo setor de vigilância em saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES). O objetivo do jogo é reforçar as formas de prevenção ao HIV: PEP E PREP. “É uma forma interativa de compreender os assuntos. O jogo é muito interessante e com certeza vou levar para a unidade que trabalho para compartilhar com os usuários”, relatou a agente comunitária de Nossa Senhora do Socorro que participou da ação educativa, Sheila Santos da Silva.

O médico Almir Santana, durante o curso, reforçou o papel fundamental dos agentes na luta contra as IST’s. “Eles têm um papel extraordinário na saúde pública porque fazem o elo entre o indivíduo e o serviço de saúde, o agente é o intermediário. Neste curso, destacamos o papel deles na prevenção do HIV e demais IST’s. A novidade para os profissionais é a prevenção combinada”, disse o médico.

Foto: Flávia Pacheco

Você sabe o que PrEP e PEP?

Durante o curso, Almir Santana explicou que existem formas de prevenção além da famosa camisinha, que são as com o uso de medicamento antirretroviral. Se encaixa nesse tipo de prevenção a Profilaxia Pós-Exposição e Profilaxia Pré-Exposição ao HIV.

O médico explicou que a PEP (Profilaxia Pós-Exposição) é o uso de medicamentos antiretrovirais por pessoas após terem tido um possível contato com o vírus HIV em situações como, por exemplo, violência sexual, relação sexual desprotegida (sem o uso de camisinha ou com rompimento da camisinha), acidente ocupacional (com instrumentos perfurocortantes ou em contato direto com material biológico). Para funcionar, a PEP deve ser iniciada logo após a exposição de risco, em até 72 horas.

Já a PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) ao HIV é o uso preventivo de medicamentos antes da exposição ao vírus do HIV, reduzindo a probabilidade da pessoa se infectar com o vírus. A PrEP, deve ser utilizada se a pessoa acha que pode ter alto risco para adquirir o HIV.

Foto: Flávia Pacheco

A PrEP não é para todos e também não é uma profilaxia de emergência, como é a PEP. Os públicos prioritários para PrEP são as populações-chave, que concentram o maior número de casos de HIV no país.

A agente de combate às endemias do município de Aracaju, Barbara dos Santos, tirou várias dúvidas sobre o uso dos medicamentos antirretrovirais e destacou que o curso foi muito esclarecedor.

“Achei que o curso trouxe uma abrangência de conhecimento e um esclarecimento sobre os novos medicamentos que foram lançados com relação ao HIV. Também é uma oportunidade de ver o assunto de forma mais aberta e livre. Aprendi hoje, por exemplo, que a carga viral do HIV pode ser controlada a ponto de não passar para o parceiro, inclusive, também aprendi que a parceria pode engravidar e não ser contaminada e ter todo o controle para que a criança não seja contaminada. Esses conhecimentos vou levar para a UBS e para rua, porque trabalhamos fazendo visitas às residências”, finalizou Bárbara.

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde

 

 

Saúde Estadual orienta municípios sobre vacinação para síndromes gripais

Foto: Míriam Donald

Diante do surto de síndromes gripais e aumentos dos casos de covid-19, a saúde estadual realiza agendas de ações para fortalecer o trabalho dos municípios no enfrentamento às doenças. Nesta quinta-feira, 03, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), realizou a webpalestra “Vacinação para Síndromes Gripais na Atenção Primária à Saúde”, que abordou sobre o processo de vacinação para profissionais de saúde que atuam nos municípios sergipanos.

A webpalestra foi ministrada pela enfermeira Programa de Imunização de Sergipe, epidemiologista (EPISUS – Controle de Doenças de Surto), mestranda em Enfermagem, Ana Beatriz de Lira. De acordo com a profissional, no momento o SUS (Sistema Único de Saúde) trabalha com a vacina da Influenza e a vacina da covid-19. “A vacina da Influenza é anual, então apresentamos uma prévia dos grupos, para os municípios realizarem o levantamento das respectivas populações, pois quando as vacinas chegam, é preciso aplicá-las de imediato”, destacou.

Foto: Míriam Donald

A ação mostrou como funciona a cobertura vacinal no estado e a necessidade de atingir metas. “Em 2020 tivemos um índice mais baixo que o desejável. Portanto, mostramos a necessidade de elevar a cobertura vacinal na campanha, que está com previsão de início entre março e abril”, destacou Ana Beatriz, que complementou: “Quanto à vacina da covid-19, trabalhamos há um ano e um mês nos municípios. Nessa palestra também mostramos as plataformas utilizadas, além da vacinação das crianças, introduzida no calendário vacinal recentemente, e das particularidades que envolvem. Dessa forma, é possível avançar com a vacinação e diminuir os índices de contágio do vírus, complicações da doença e óbitos”.

Entre os assuntos abordados, estiveram: vacinas disponíveis (Influenza trivalente e Covid-19); esquema vacinal; meta de vacinação; cobertura vacinal; cobertura vacinal por grupo prioritário; plataformas tecnológicas das vacinas; esquema dos indivíduos imunocomprometidos; e o panorama dos municípios (vacinômetro).

 

 

Saúde Estadual fortalece orientações sobre Manejo Clínico das Síndromes Gripais na Atenção Primária

Foto: Míriam Donald

Para fortalecer o enfrentamento à covid-19 e casos de síndrome gripal, incluindo o vírus Influenza, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria coma Fundação Estadual de Saúde (Funesa), através do Telessaúde Sergipe, realizou, nesta quarta-feira, 26, uma webpalestra sobre Manejo Clínico das Síndromes Gripais na Atenção Primária à Saúde (APS), voltada a profissionais de saúde dos municípios sergipanos. O treinamento faz parte de uma série de ações feitas de forma conjunta entre as áreas de Atenção Primária à Saúde e Vigilância em Saúde.

Além do aumento de casos de síndrome gripal, a pandemia da covid-19 já chega a quase dois anos. De acordo com o médico infectologista e diretor de Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio Góes, a ação promove a discussão do tema entre os trabalhadores da saúde, onde esses profissionais podem rever conceitos, diferenciar quadros clínicos e as formas de tratamento. “Discutimos com os colegas da Atenção Primária a necessidade de estarmos atentos, de reconhecer os casos graves, para evitar óbitos por síndrome gripal causada por qualquer um dos tipos de vírus. Neste momento estamos em um cenário no qual a transmissão da Covid-19 aumenta”, ressaltou.

Foto: Míriam Donald

Questionado sobre os cuidados que a população precisa ter, além da vacinação, o especialista afirma que esse é um fator muito importante. “Há uma diminuição da hospitalização e declínio dos óbitos. As internações têm sido muito relacionadas às pessoas que não tiveram seus esquemas vacinais completos ou que não se vacinaram. Então é fundamental que a gente mantenha uma cobertura vacinal para que, de fato, esse quadro permaneça: apesar da transmissão, não termos casos graves”.

A webpalestra abordou temas como: período de incubação e período de transmissibilidade; apresentações clínicas; síndrome gripal; definições de casos – Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave; sinais de agravamento (piora do estado clínico); complicações; condições e fatores de risco para complicações; diagnóstico; comparação de tipos de testes de diagnóstico de influenza; quais pacientes devem ser testados; tratamento; tratamento – antivirais; tratamento com zanamivir; posologia dos antivirais; Tratamento adjuvante e com antimicrobianos associados; e outros direcionamentos.

 

 

Janeiro Roxo: webinário sobre a hanseníase destaca importância de identificar e tratar casos

Foto: Míriam Donald

“É muito importante falar sobre hanseníase. A gente precisa lembrar que é um problema de saúde pública no Brasil, segundo país no mundo em número de casos de hanseníase. Em Sergipe também há casos, incluindo crianças, que refletem uma alta endemicidade, ou seja, ainda é muito transmitida”. A declaração da médica dermatologista, coordenadora do Ambulatório de Dermatologia do Hospital Universitário (HU/UFS) e preceptora da Residência Médica/HU, Ana Luiza Furtado, destacou a relevância do combate à doença, durante o webinário alusivo ao Janeiro Roxo – mês de conscientização sobre a hanseníase, realizado nesta terça terça-feira, 25, pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), através do Telessaúde Sergipe.

Promovida pela Diretoria de Vigilância em Saúde/SES, que atua com o Programa Estadual de Controle da Hanseníase, a ação teve o objetivo de sensibilizar os profissionais da rede de Atenção à Saúde. Na oportunidade, a palestrante Ana Luiza também ressaltou que “a hanseníase é uma doença de manifestação muito diversa. Isso gera um pouco de dificuldade. Foram feitos mais trabalhos em termos de classificações mais simples da doença, também houve mudança no tratamento, para que fosse um processo mais simples. Então temos ações que visam facilidade em termos de diagnóstico e tratamento – com uma cartela única –, pra que possamos alcançar a maior parte da população”.

Foto: Míriam Donald

Ao longo da história da humanidade, a Hanseníase já foi chamada de lepra e ainda envolve preconceito. De acordo com a especialista, é necessário abordar sobre a hanseníase com a população, para que as pessoas se conscientizem sobre a doença, procurem atendimento e se tratem. Em 2021, Sergipe registrou 249 casos. “Quando há registros na população infantil, é significativo no contexto epidemiológico. Aqui no estado, continuamos na busca por esses casos. Acredito que a grande mensagem desse Janeiro Roxo é buscar, identificar os casos. Capacitar a população, as equipes de saúde e, através dessas pessoas, identificar outros casos e tratar o maior número deles, para que a gente tenha um resultado positivo e, daqui a alguns anos, erradicar a doença”, explicou Ana Luiza.

Conteúdo abordado

Foto: Míriam Donald

A webpalestra abordou conteúdos como: Histórico da doença e contexto histórico; formas clínicas; sinais e sintomas; formas de transmissão, tratamento; importância da investigação dos contatos e busca ativa dos faltosos para a quebra da cadeia de transmissão; cenário atual; epidemiologia em Sergipe; imunidade/resistência; evolução pós-contágio; classificação; hanseníase indeterminada; hanseníase tuberculoide (HT); hanseníase tubercular “nodular” da infância; hanseníase dimorfa; hanseníase Virchowiana; hanseníase neural pura; sequelas; reações hansênicas; diagnóstico clínico; diagnósitico laboral; baciloscopia; classificação operacional; e exame dos contactantes.

 

 

Municípios são capacitados sobre Notificação das Síndromes Gripais

Foto: Míriam Donald

Diante do aumento de casos de síndromes gripais em Sergipe, com o surto Influenza e pandemia da covid-19, a Saúde Estadual trabalha com ações para educar a população e orientar os profissionais de saúde acerca do cenário epidemiológico e como atuar no enfrentamento. Nesse cenário, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), através do Telessaúde Sergipe, realizou, nesta quinta-feira, 20, uma capacitação sobre Notificações das Síndromes Gripais, voltada a profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) de todo o estado. A ação contou com a participação de trabalhadores da saúde de 58 municípios sergipanos.

Ministrada pela coordenadora do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) da SES, com experiência na área de Saúde Coletiva – ênfase em Epidemiologia, a odontóloga Daniela C. Pizzi Teixeira, a webpalestra teve como tema “Notificações de Síndromes Gripais em Tempos de Pandemia da Covid-19”. A temática abordou os seguintes assuntos: Uso da plataforma; como realizar notificação (o que, quem e onde) e preenchimento de formulário; atualizar, editar e encerrar a notificação; monitoramento de contatos; quarentena de contatos; recomendações para isolamento em pacientes com síndrome gripal (SG) por covid-19, Influenza ou SG não identificada; e o Plano de Expansão de Testagem para Covid-19, que envolve objetivos, estratégias, distribuição de testes, controle de estoque e registro de casos.

Foto: Míriam Donald

De acordo com a Daniela Teixeira, a Atenção Primária é o primeiro contato dos profissionais com os casos de síndrome gripal, pois é através da notificação que a Vigilância em Saúde – geralmente epidemiológica – enxerga o que acontece através dos sistemas oficiais. “A Vigilância trabalha com a coleta de dados e gera as informações que vão acarretar as tomadas de decisões, as políticas de saúde. Entendemos que ainda precisamos trabalhar a oportunidade da notificação, já que a notificação é obrigatória e deve ser realizada por todo profissional de saúde. O que se percebe é que ainda há subnotificação e notificação em atraso, que é aquela registrada fora do período oportuno. Além disso, tem ocorrido, em alguns casos, a falta de encerramento da notificação, quando os profissionais não retomam a notificação para colocar o resultado, completar a ficha e encerrar o caso”, explicou.

A coordenadora estadual da Atenção primária à Saúde, Fernanda Barreto, informou que essa capacitação é uma das ações lideradas pela Diretoria de Atenção Primária à Saúde (DAPS/SES), em apoio aos municípios, para enfrentamento do surto de Influenza e pandemia da Covid-19. “Nosso público-alvo foram as coordenações municipais de Atenção Primária e coordenações de Vigilância Epidemiológica, bem como os profissionais de saúde dos municípios, a fim de instruí-los no registro adequado sobre as SG. Esse é um momento que foi pensado para sanar dúvidas e fazer esclarecimentos. O objetivo é conseguir, cada vez mais, enfrentar esse momento da melhor forma possível”.

Foto: Míriam Donald

Para a referência técnica da Atenção Primária/SES, Iane Brito, a principal necessidade que levou a APS a realizar essa capacitação foi oferecer suporte aos profissionais de saúde sobre o encerramento de casos suspeitos de covid-19 (coronavírus) ou uma síndrome gripal. “Para orientar as ações, é essencial o fechamento do caso. Precisamos saber se determinado caso é covid ou não, se é Influenza ou não. Esperamos que, após essa capacitação, os profissionais realizem o fechamento desses casos de forma apropriada. A gente sabe que pode haver alguma subnotificação, mas essa instrução vem justamente para apoiar todos os profissionais de saúde dos municípios, especialmente da Atenção Primária”, ressaltou.

 

 

 

Saúde estadual promove estratégias de ampliação do acesso às novas tecnologias de prevenção ao HIV

Com o objetivo principal de promover a ampliação do acesso às novas tecnologias de prevenção ao HIV – A prescrição da PrEP na Atenção Primária e apresentar estratégias, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), através do Telessaúde Sergipe, realizou, nesta terça-feira, 21, a webpalestra “Profilaxia Pré-Exposição ao HIV na Atenção Primária”, tecnologia que, em Sergipe, possui oferta no Hospital Universitário (HU/UFS). Voltada a médicos(as), enfermeiros(as), e farmacêuticos(as), a tele-educação contou com a participação de 103 pontos de Telessaúde distribuídos em 38 municípios de três estados brasileiros.

De acordo com o gerente do Programa de IST, HIV/Aids e Hepatites Virais da SES, o médico sanitarista, José Almir Santana, a PrEP está em processo de expansão para todo o estado. “Definimos os municípios sedes de regionais e municípios convidados. Portanto, hoje foi um momento importante de capacitar os profissionais da APS que atuam nesses municípios, com orientações sobre como prescrever e encaminhar a pessoa para receber esse tratamento”, disse.

O diretor de Vigilância em Saúde da SES e docente do curso de Medicina da UFS, Marco Aurélio Góes, ressaltou que essa ação teve viés operacional, pois, a partir de janeiro/2022, a possibilidade de prescrição da PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) será trabalhada pelos médicos da Atenção Primária. “É muito importante esse diálogo com essas equipes da APS, para que possam reconhecer e ofertar esse tratamento aos usuários do SUS que tenham indicação, e para que possamos ampliar a oferta de prevenção. No próximo ano temos esse horizonte de ampliar o cuidado da pessoa com HIV na rede. Para iniciar, teremos 10 municípios identificados como UDM (Dispensadoras de Medicamentos Antirretrovirais), o usuário, após avaliação médica, poderá fazer esse acompanhamento”.

Conteúdo abordado

Entre o conteúdo abordado, estiveram as seguintes temáticas: Importância da Estratégia Saúde da Família na oferta das ações de prevenção e cuidado das pessoas vivendo com o HIV/Aids; Atenção Primária à Saúde Resolutiva; O papel fundamental da APS na promoção e cuidado das pessoas vivendo com HIV/Aids; Barreiras de acesso, ou seja –desafios enfrentados no cotidianamente nos serviços de saúde; Oferta de testagem; Formas de prevenção; Prevenção Combinada; Testagem como porta de entrada para outras estratégias de prevenção combinada; As intervenções biomédicas da prevenção combinada do HIV; Concentração de casos de HIV em determinadas populações; Recomendação Clássica da PrEP: Populações e critérios para indicação da PrEP; Populações-chave; e Populações prioritárias.

Também foram apresentados assuntos como: Recomendação da OMS e atualização; Nova proposta: Populações e critérios para indicação de PrEP; População de Interesse; Por que precisamos da PrEP; Como ofertar a PrEP; Critérios para indicação de PrEP às pessoas em risco substancial de se infectar por HIV; Desenvolvimento de Habilidades de Comunicação para Clínica; Abordagem geral; Orientações sobre Saúde Sexual; Como identificar indivíduos elegíveis ao uso de PrEP na rotina de atendimento; e Fluxograma da Rede de Atenção à Saúde relacionada ao atendimento à PrEP.

Outras temáticas foram: Prescrição da PrEP; e Esquema antirretroviral para PrEP; Fornecimento da medicação; Recomendação para “Dose de Ataque”; e Sinais e sintomas da infecção aguda pelo HIV; Simplificação do seguimento laboratorial; Manejo de eventos adversos; Outras informações clínicas; Atualizações PrEP 2021 no Brasil; Ficha de cadastro; Orientação sexual x Identidade de Gênero; Ficha de Atendimento; Relação das UDM a serem implantadas em Sergipe; Fluxo atendimento PrEP – Novas fichas; e Plano de expansão.

 

 

Mostra do Conass: Escola de Saúde Pública/Funesa ressalta a importância do Monitora Covid-19

Desde o final de abril/2020, durante a pandemia do novo coronavírus/covid-19 no Brasil, o aplicativo Monitora Covid-19 atua no enfrentamento ao coronavírus, por meio do teleatedimento e telemonitoramento de médicos e enfermeiros, com orientações a pessoas com casos suspeitos e confirmados para saberem como agir diante da situação. Até o momento, o serviço realizou mais de 75.400 mil atendimentos e registrou mais de 16 mil downloads. Viabilizada pelo Consórcio Nordeste e promovida pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), a plataforma é operacionalizada pela Fundação Estadual de Saúde (Funesa), através do Núcleo Telessaúde Sergipe.

O trabalho do Monitora Covid-19 foi selecionado para apresentação na Mostra Nacional de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde em Tempos de Pandemia: experiências dos(as) trabalhadores(as) do SUS no enfrentamento à Covid-19, realizada pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), de 30 de novembro a 02 de dezembro. Com o tema “A importância do teleatendimento como ferramenta de monitoramento de pacientes suspeitos e confirmados para a covid-19, no estado de Sergipe”, a coordenadora de Tecnologias Aplicadas à Educação em Saúde, Eneida Ferreira, explanou sobre esse modelo ofertado à população por meio do SUS.

De acordo com Eneida, em um primeiro momento foi desafiador devido à demanda de conformação de equipe e de construção de fluxos e processos de trabalho, mas também pela necessidade de aprender sobre a doença para poder melhor orientar os usuários do serviço. “Além de estudarem para acolher cada usuário do serviço, os prossionais passaram a aprender com essas demandas, que compartilhadas em reuniões periódicas de atualização, retroalimentavam e qualificavam os atendimentos seguintes. Numa demonstração uníssona de gestores, trabalhadores e usuários da qualidade e potencia que foi essa ferramenta de orientação baseada nas melhores evidências. Motivo pelo qual temos registros de muitos elogios”, explicou.

A coordenadora também ressaltou a importância da plataforma para a saúde pública. “Se fazer presente mesmo estando em espaços físicos diferentes, acolher de forma humanizada em cada atendimento, garantir o isolamento seguro e encaminhar quando necessário a unidade de saúde mais próxima foram os objetivos que motivaram o Governo do Estado, SES, Funesa e Telessaúde no enfrentamento da pandemia e cuidar cada vez mais dos sergipanos”. Pra ela, apresentar a experienca exitosa de Sergipe, ao compartilhar no cenário nacional, pela importância e visibilidade do evento permite “desmistificar o uso da tecnolgia aplicada à Saúde, além de motivar a conformação de novas formas de cuidado em saúde”, afirmou a coordenadora.

Estratégias de enfrentamento

O Monitora Covid-19 também atua com estratégias, como usar dados de sintomas com mapas de calor para, na insuficiência de testes, e combinar essas informações para diagnóstico e intervenção territorial. Com a sala de situação, esses dados são integrados para gerar análises. Quanto aos mapas de calor, é possível ver em quais os territórios estão os casos sintomáticos, para auxiliar na atuação da Vigilância. Dessa forma, realiza-se análise comparativa dos principais indicadores, utilizando os recursos já existentes na aplicação e os dados já disponíveis.

A estratégia da integração dos sistemas de dados da Atenção Primária com o Monitora Covid-19 subsidia o uso em outros níveis de Atenção. O sistema permite acesso ao Registro Eletrônico de Saúde (RES) para relacionar os dados da APS com o do aplicativo, além de ser consultado em qualquer ponto da rede que o estado desejar. O profissional da equipe de Saúde da Família do município poderá identificar se na respectiva área há pessoas com sintomas e como a equipe pode atuar integrada no território, com a Vigilância local.

 

Última atualização: 4 de janeiro de 2022 21:22




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