Agentes de endemias e supervisores são capacitados para a Brigada Itinerante de Combate ao Aedes aegypti

A Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (SES), através do Núcleo Estadual de Endemias, em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), iniciou, nesta segunda-feira, 17, a capacitação dos agentes de endemias e supervisores que atuarão na Brigada Itinerante de Combate ao Aedes aegypti, com agenda a ser definida em breve. A qualificação dessa primeira turma segue até a quarta-feira, 19, no Centro de Educação Permanente em Saúde (CEPS). Nesse primeiro momento, foram convocados 50 agentes.

A agente Juliana Quirino, que atuou na Brigada em 2016, retorna ao ofício pela segunda vez. “Foi um trabalho muito gratificante, porque podemos auxiliar diretamente na redução dos índices de infestação, além de instruir a população. Retornei para pode contribuir novamente e me atualizar sobre as mudanças e aprender mais. A parte educativa é muito importante pois, além de destruir foco, conscientizamos as pessoas. Espero, mais uma vez, ajudar os municípios nesse desafio”, ressaltou.

Gerente do Núcleo de Endemias da SES, Sidney Sá afirma que, nesse momento que Sergipe enfrenta o Aedes aegypti e o Estado está em alerta, os agentes e supervisores precisam entender o contexto do controle do mosquito, sua biologia, a epidemiologia das doenças, entre outros conceitos e fatores. “Nessa qualificação, eles são informados sobre tudo que envolve o vírus, bem como as doenças geradas. Também são informados sobre como fazer abordagem em uma visita domiciliar, já que o agente é faz educação em saúde, conscientizando a população. Para isso é necessário estar embasado de informações precisas. Tudo isso faz com que o cidadão comum se torne um parceiro no controle do vetor e esse é um elo fundamental”.

Segundo a coordenadora de Promoção e Prevenção à Saúde da Funesa, Sandra Ribeiro, as turmas são compostas de 25 agentes para que seja possível otimizar os estudos de caso, que envolve dinâmicas e parte técnica, bem como os instrumentos utilizados em campo. “Os técnicos da SES e da Funesa discorrem sobre como agir em campo, o que inclui processos de trabalho inerentes à prática, a exemplo da utilização de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e equipamentos coletivos, segurança do trabalho, ética e as patologias causadas pelo vetor”, destaca.

 

 

 

 

 

 

Mais notícias:

Última atualização: 30 de julho de 2019 10:53.




Pular para o conteúdo