Mais 50 agentes da Brigada Itinerante de Combate ao Aedes aegypti são capacitados

Foto: Míriam Donald/Funesa

A Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), por meio da Coordenação de Promoção e Prevenção à Saúde (Copss), iniciou nesta terça-feira, 30, e segue até sexta-feira, 2, a capacitação teórica de 50 agentes de endemias que irão atuar na Brigada Itinerante de Combate à Dengue. A partir de segunda-feira, 5, este grupo se somará aos agentes já em campo, totalizando 100 profissionais. Os trabalhos serão realizados nos municípios, em áreas com grande índice de infestação do Aedes Aegypti e adoecimento da população.

Na capacitação é abordada a situação epidemiológica da doença, além de resgate histórico no Estado e no Brasil. Também foi realizado um diálogo sobre a importância do trabalho em campo, que vai desde as ações educativas (Educação em Saúde) até o controle e identificação do mosquito.

De acordo com a gerente do Núcleo de Endemias da SES, Sidney Sá, a brigada itinerante tem o objetivo principal de controlar o vetor. “É um trabalho de controle, claro que também identificamos o vetor, o agente olha o criadouro, identifica que tem larva e o destrói. Na lavanderia, por exemplo, o agente pode esvaziá-la e colocar uma cobertura para o mosquito não ter acesso. Fazemos também um trabalho de Educação em Saúde nas escolas, para que as crianças levem a mensagem do combate à dengue para os pais”, destaca.

Foto: Míriam Donald/Funesa

Expectativas para o próximo LIRAa

O quarto Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) apontou que o número de município em alto risco aumentou de 21 para 26. Sidney Sá, salienta que o empenho da SES para diminuir os índices é grande, contudo é necessário também a continuação dos trabalhos pelos municípios.

“Embora a gente esteja com um exército de 100 agentes, é importante salientar que eles entram nos municípios, mas não permanecem lá, o trabalho que tem que ser feito posteriormente após a saída deles deve ser rotineiro e realizado pelos agentes municipais. Não adianta acreditar que a brigada vai passar três dias trabalhando em áreas extremamente de riscos e o índice vai ser baixo no próximo LIRAa. Para isso acontecer o município tem que dar continuidade nas ações”, enfatiza.

Foto: Míriam Donald/Funesa

Trabalho com os municípios

A gerente do Núcleo de Endemias da SES explica que há um trabalho de planejamento com os municípios, em que é definido procedimentos e localidades específicas para a atuação dabrigada. “Existe toda uma organização e planejamento de trabalho. Agente elenca os municípios, conversa com o gestor, oficializa a presença da força-tarefa e os nossos supervisores regionais de endemias articulam junto à equipe técnica do município quais as localidades que irão ser trabalhadas”, disse.

Ela ainda salienta que é necessário priorizar os territórios em situação crítica. “Eu não consigo trabalhar em três dias todo o território do município, portanto é preciso priorizar as áreas em que a brigada irá atuar. Na medida que a gente oficializa com o gestor municipal, o nosso grupo técnico planeja as ações que serão realizadas”, conclui.

 

Fonte: SES

 

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Última atualização: 30 de julho de 2019 19:03.




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