Governo realiza Oficina de Planejamento para elaboração do Plano Estadual pela Primeira Infância em SE

Foto: Valter Sobrinho/SES

Nesta terça-feira, 20, acontece no auditório da Fundação Estadual de Saúde (Funesa), das 8h às 17h, a Oficina de Planejamento para elaboração do Plano Estadual pela Primeira Infância Sergipe, uma ação do governo do Estado, com a participação da Fundação Abrinq, criada em 1989 pelaAssociação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos, em decorrência de inúmeros episódios de violações de direitos de crianças e adolescentes no país.

O evento conta com a participação das equipes técnicas envolvidas com área da infância da Secretaria de Estado da Saúde (SES), representantes do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, de Hospitais Filantrópicos como o Santa Izabel, da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), além de gestores municipais e efetivos das Secretarias da Assistência Social e da Educação.

De acordo com o técnico do Programa Prefeito Amigo da Criança da Fundação Abrinq, Carlos Delcídio, a Fundação desenvolveu uma inteligência sobre planejamento para a infância, principalmente nos municípios, e o objetivo desta oficina é ajudar o Estado a organizar, junto às Secretarias, uma atuação em conjunto, a pensar de maneira coletiva um plano que atenda as necessidades da primeira infância.

“A convite da vice-governadoria viemos aqui para Sergipe auxiliar os profissionais do Governo do Estado na elaboração do Plano Estadual pela Primeira Infância, então a grande proposta aqui é pensar a construção desse plano associado com os objetivos do movimento sustentável. As políticas voltadas para a infância têm vários desafios a superar, principalmente do ponto de vista do financiamento, da organização dos Sistemas Únicos de Saúde, de Assistência, de estrutura da Educação, são muitos os desafios, mas eu acredito que pela empolgação do pessoal a gente tem muito a caminhar e as crianças do estado têm muito a ganhar com esse esforço”, comentou Carlos.

Foto: Valter Sobrinho/SES

A coordenadora da Rede Materno-Infantil da SES, Helga Muller, reforçou a importância de usar o que a Saúde tem para somar com as demais políticas e parceiros. “Acredito que nós precisávamos de um facilitador para que pudéssemos andar junto com as demais políticas, e fazer tudo isso de uma forma o mais integrada possível, e a presença do Carlos Delcídio da Fundação Abrinq aqui, propicia esse movimento para nós. Como Saúde temos muitas ofertas, muitas estratégias, muitas oficinas, tutores formados, e a ideia é essa, que a gente utilize o que nós temos, potencializando os territórios para que se construa uma primeira infância mais integral”, enfatizou a coordenadora.

Para a presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, Luzijan Aragão de Almeida, esse é o momento de as estruturas intersetoriais se agruparem e verem como estão sendo feitos esses indicadores, que é um grande gargalo da política pública.

“Muitas das vezes a gente se apara na execução e os indicadores não registramos, e não tem como afunilar, não tem um sistema de afunilação desses indicadores. Então hoje estamos aqui para ver como vamos executar esse planejar para a questão da implantação e implementação do plano. Eu acredito que temos faltando apenas dois planos e, por incrível que pareça foi citado um deles aqui, que é a questão do programa de erradicação do trabalho infantil que a grande dificuldade é o indicador e o facilitador colocou isso, o que é gratificante para nós que fazemos a deliberação da política pública, o controle social, saber que Sergipe não está aquém, ele está dentro do Brasil e a gente ainda consegue construir um pouco mais”, disse Luzijan.

Representando o município de Lagarto, a coordenadora da Atenção Básica, Daniela Souza, destacou como é importante do envolvimento de toda a Rede, desde a Atenção Primária, a Escola, a Assistência Social do Estado e dos Municípios.

“A gente vê como uma grande possibilidade. Quando o Estado vem fazendo oficinas dá mais força para que os municípios possam executar as ações e dentro da Atenção Básica eu vejo, também, a possibilidade de melhorarmos cada vez mais o nosso pré-natal, o nascimento, a rede de cuidado com a amamentação, a questão da maternidade, e posteriormente a Escola, melhorando nossos indicadores, que ainda permanecem um pouco frágeis, na situação da mortalidade, não só da infantil, como também da mortalidade materna. Esse é o momento de acreditarmos que vamos transformar e melhorar nossa assistência, alcançando bons resultados”, concluiu Daniela.

 

Secretaria de Estado da Saúde

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Última atualização: 26 de agosto de 2019 14:12.




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