Seminário de Educação Permanente debate Gestão de Educação na Saúde

Foto: Míriam Donald

Gestores apresentam experiências; Eixos do Plano Sergipano de EPS são pautas de discussão

Dando continuidade às atividades do Seminário Estadual de Educação Permanente em Saúde – EPS, realizado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) e Fundação Estadual de Saúde (Funesa), nesta quarta-feira, 16, a pauta em debate foi a Gestão de Educação na Saúde. Na oportunidade, gestores apresentaram suas experiências enquanto dirigentes de órgãos que atuam com Escolas de Saúde Pública. Em seguida, trabalhadores da área de saúde dialogaram sobre situações atuais, vivências e a importância da Política de EPS no trabalho.

Convidada para apresentar o funcionamento da Escola de Saúde Pública de Pernambuco,  enquanto diretora geral da instituição, Juliana Siqueira afirma que, além de debater o Plano de EPS, o intuito do Seminário provoca  uma  discussão  importante, que é o fortalecimento  da Escola de Saúde Pública no estado de Sergipe. “Minha  contribuição foi trazer um pouco  da experiência do meu estado na gestão da política de Educação na Saúde, no âmbito da Escola de Saúde do Pernambuco, assim como trocar conhecimento, mas respeitando o contexto de cada estado e sua singularidade. O objetivo foi contribuir um pouco com a discussão local, trazer  experimentos e levar boas ideias para Pernambuco”, disse.

Foto: Míriam Donald

A enfermeira Dígena Maria Dias, que trabalha há mais de 12 anos na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, relatou que nesses dois dias de evento, começou a perceber a importância do Seminário, que reuniu pessoas de várias profissões e municípios sergipanos. “Durante esses dois dias, percebi o quanto a gente precisa parar e mudar nossa cultura, se integrando com todos, para que possamos fazer a mudança que é necessária. Não posso deixar de destacar o quanto esse evento foi importante, principalmente neste início do ano, de forma que todos os nichos da Educação Permanente de Sergipe possam se desenvolver, refletir nossas ações dentro do ambiente de trabalho e enxergar o quanto podemos fazer mais e trabalhar muito para isso”.

Para Socorro Xavier, coordenadora Estadual de Rede de Atenção à Saúde da SES, afirmou que o Seminário Estadual de Educação Permanente em Saúde foi  um momento rico no estado e de grande relevância para a Secretaria de Estado da Saúde. “Foram dois dias de reflexão, sensibilização, alinhamento teórico, apresentações de experiências de EPS a nível nacional e estadual, além da construção coletiva de  ações para o compor o Plano Sergipano, visando construir pactos coletivos (SES, Secretaria Municipal de Saúde, Conselho Estadual de Saúde  e instituições de ensino superior) para potencializar e melhorar a qualidade da ESP no SUS Sergipe”, ressaltou.

Juliana Siqueira fala sobre a Escola de Saúde Pública de Pernambuco | Foto: Míriam Donald

De acordo com o diretor da Atenção Integral à Saúde da SES, João Lima o próprio Ministério da Saúde, na gestão passada, já tinha provocado os estados a desenvolverem um planejamento para os próximos quatro anos e o que está sendo feito em Sergipe é justamente isso. “Estamos cumprindo não só essa agenda, mas tendo essa oportunidade de revisitar o nosso Plano, melhorá-lo e qualificá-lo. E o melhor:  tendo um olhar mais amplo e de forma mais integrada”, ressaltou. Ele informou, ainda, que o período de preparação para o Seminário, com a participação dos gestores municipais, estaduais e do Conselho  Estadual de Saúde, através do controle social, foi fundamental para  que fosse possível esse trabalho de forma integrada.

“O que temos hoje é o contexto trazido de todos esses encontros, que foram fundamentais para  facilitar  essa construção do Plano e de um novo olhar para essa  Política. A expectativa é, com certeza, um resultado que tenha a integração com o momento em que vivemos, um momento árduo, principalmente na ordem de financiamento, onde os estados e municípios precisam se reinventar, trabalhar o planejamento, para assim fortalecer  e executar esse plano. Estamos trabalhando de forma integrada e isso pode se reverter em otimização de recursos, o que nos leva a avançar mesmo em tempos difíceis”, declarou João Lima.

Eixos para construção do Plano Sergipano de EPS

Na terça-feira, 15, além da Conferência “Ordenamento da Formação, história e desafios da EPS”, grupos de participantes discutiram os cinco eixos do Plano Sergipano de EPS: Integração ensino-serviço-comunidade; Telessaúde e estratégias EAD; Residências em Saúde; Projetos de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação Tecnológica; e Fortalecimento da Funesa enquanto Escola de Saúde Pública.

Foto: Míriam Donald

A diretora operacional da Funesa, Daniele Travassos, destacou que este é um momento essencial para fazer a retomada da Política de Educação Permanente em Saúde, já que o Conass está fazendo esse trabalho a nível nacional. “Analisamos e entendemos que seria o momento de Sergipe fazer essas trocas exitosas e ampliar possibilidades do que pode constar no Plano Estadual – que deve durar dois anos-, sobretudo com a participação dos atores que fazem parte do quadrilátero da formação para a área da saúde: Ensino, Gestão, Atenção e Controle Social”.

 

Por Ascom Funesa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Última atualização: 18 de janeiro de 2019 14:15.




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