SES e Funesa realizam II Fórum de Direito à Saúde para a população LGBTQIAPN+

Com o intuito de capacitar profissionais de saúde que atuam no atendimento à população LGBTQIAPN+, a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), realizou na última quinta-feira, 15, o II Fórum de Direito à Saúde. A prestação do serviço de saúde, engloba o atendimento com acolhimento e a segurança do paciente. Por isso a necessidade de qualificar, ainda mais, os atores envolvidos na saúde do cidadão.

Para a responsável Técnica do Coordenação de Educação Permanente da Funesa – COEPE, Maria do Carmo Rocha, é de grande importância promover capacitações, visando conscientizar os profissionais que atendem diretamente a população LGBTQIAPN+, no sentido de promover acolhimento e um tratamento especializado, gerando confiança e segurança aos usuários.

De acordo com a assessora Técnica da Coordenação Estadual de Assistência Ambulatorial, enfermeira Janaína Noronha, o Fórum teve como foco qualificar os profissionais de saúde, ao atendimento da população LGBTQIAPN+. “Mostramos aos participantes os serviços disponibilizados no Estado de Sergipe, direcionados a essa população”, disse.

Atendimento especializado para mudança de sexo

Para a realização do procedimento cirúrgico, os usuários são cadastrados no serviço de Tratamento Fora do Domicílio (TFD), onde serão encaminhados para hospitais de outros estados que realizem o procedimento cirúrgico.

Em Sergipe, o Hospital Universitário de Lagarto atende na modalidade ambulatorial, fornece a consulta multiprofissional, hormonioterapia, além do atendimento pré e pós-operatório para os usuários que desejam realizar a mudança de sexo.

No retorno da cirurgia, o paciente permanece recebendo acompanhamento no HU de Lagarto por 1 ano com a equipe multiprofissional.

Acolhimento
A médica endocrinologista, Evelyn Oliveira, que atua como responsável Técnica do Ambulatório de Transexualidade de Lagarto, afirmou que é ofertado um serviço integral a saúde dos homens e mulheres trans, que são atendidas para mudança de sexo a partir dos quatro anos de idade. Ela observou que é promovida a interação, através de terapia ocupacional, entre paciente e familiares, para melhor aceitação da nova realidade, relacionada a mudança de sexo.

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Última atualização: 16 de junho de 2023 17:13.




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