Controle de IST/AIDS, hepatites e sífilis nas escolas foi tema de web palestra promovida pela Funesa

A proposta foi abordar a prevenção das infecções nas escolas

O controle das IST/AIDS, sífilis e hepatites virais nas escolas foi o tema da web palestra realizada pela Fundação Estadual de Saúde (Funesa) por meio do programa Telessaúde. A proposta foi abordar a prevenção das infecções nas escolas, orientando os coordenadores e professores a informar os alunos sobre a necessidade da proteção contra as doenças, que podem ser transmitidas por contato sexual. Na ocasião, foram ofertados testes rápidos para funcionários da Funesa.

O gerente do Programa Estadual IST/AIDS, Almir Santana, explicou que é preciso retomar as ações nas escolas. “O professor tem um elenco enorme de ideias, sendo preciso mostrar a importância que a escola tem como espaço de prevenção. Por isso, é de grande importância a ajuda dos diretores para permitir que o professor faça a campanha nas escolas”, pontuou.

De acordo com Almir Santana, dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES) apontam dez mil casos positivos para AIDS. Ele lamentou que hoje o cenário seja preocupante com relação ao HIV. “Na faixa estudantil o público é pequeno, porém a sífilis é nosso maior desafio. São 300 a 400 casos por ano”, informou o médico. Ele observou que há também um sério problema relacionado ao HPV, devido à baixa cobertura vacinal. “Precisamos mudar esse quadro. A escola é o ponto importante para melhorar essa vacinação”, concluiu.

A referência técnica do Programa Saúde na Escola, Suziane Soares, explicou que o passo mais importante agora é fazer esse trabalho de sensibilização nas escolas. “Temos feito oficinas por meio de parceria, porque o programa tem 14 eixos que precisam ser trabalhados. A educação sexual precisa ser abordada. E a web palestra entrou com a proposta de informar os coordenadores do programa, professores e adolescentes dos municípios e do estado”, contou.

“Percebemos que havia profissionais de outros estados participando, o que foi muito bom. Em pesquisa recente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostra que os adolescentes iniciam a vida sexual mais cedo e são, então, mais vulneráveis a essas doenças. A sífilis, em especial, vem assustando bastante”, alertou. Ela disse ainda que é preciso haver o trabalho de conscientização, orientação por meio das redes sociais, web palestra, observando que a vacina do HPV se encontra em baixa cobertura, devido aos movimentos antivacina e à disseminação de notícias falsas – fake news.

Suziane afirmou que, após a pandemia, as notícias falsas causaram grandes prejuízos. “Doenças já erradicadas, como o sarampo, acabam voltando. Um desserviço muito grande. O Brasil já foi referência em vacinação, chegando a ser destaque mundial”, pontuou.

Testa Funesa

A Funesa promoveu a ação ‘Testa Funesa’, com a realização de testes rápidos de HIV, sífilis, hepatites B e C, em parceria com a Faculdade Pio X. “A proposta que trouxemos para a Funesa foi no sentido de ofertar saúde para seus funcionários. Seguindo a linha da web, pensamos em trazer esses serviços para dentro da Fundação”, atentou o gerente do Telessaúde Renato Alves.

Texto e fotos
Nucom/Funesa

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Última atualização: 22 de setembro de 2023 21:11.




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