Saúde orienta sobre prevenção à raiva animal

Pessoas infectadas devem buscar de imediato unidades de saúde para receber soro ou vacinas

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) desenvolve ações para assegurar saúde para a população através da prevenção de doenças que podem levar à morte, como é o caso da raiva animal. Nesse sentido, a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), através do programa Telessaúde, realiza web palestras informativas e de orientação para profissionais do SUS e todos que manifestem interesse nos temas. A palestra da última sexta-feira, 29, orientou sobre a prevenção à raiva e como as pessoas infectadas devem agir para combater de imediato o vírus.

A médica veterinária e referência técnica do programa de controle da raiva da SES, Ana Paula Barros, explicou que o objetivo da palestra foi a atualização do protocolo clínico de tratamento da raiva. “Hoje, em Sergipe, a raiva está controlada e não há registros de casos, mas trabalhamos com a vigilância, porque a doença tem aparecido em outros estados do Nordeste e em São Paulo”, disse.

Ana Paula explicou que a raiva pode ser contraída pelo ciclo silvestre, ciclo rural e ciclo urbano. “Os animais com raiva, se contaminam entre si. Animais domésticos, cães, gatos, herbívoros, suínos, morcegos, caprinos, equinos, bovinos e os mamíferos aéreos como morcegos e animais silvestres como gambá transmitem a doença. A raiva dos animais domésticos possui um total controle da Secretaria de Estado da Saúde”, afirmou a veterinária.

Prevenção

O palestrante da Secretaria da Saúde de São Paulo e médico do Instituto Pasteur, Wagner da Costa, observou que a letalidade da doença é muito alta, chegando a 100% Ele alertou que não há tratamento para a raiva e sim a prevenção da doença, realizada com vacinas e soros, indicada para pessoas expostas ao risco de infecção pelo vírus. “Os únicos mamíferos que não transmitem o vírus são os roedores urbanos: ratazana de esgoto, rato de telhado, camundongo, coelho, cobaia, hamster. Os animais domésticos como cão e gato, transmitem o vírus”, disse Paulo

O médico assegurou que as vacinas e soros utilizados no Brasil são seguros e de alta qualidade. “O número de casos de raiva humana no Brasil atualmente é baixo. Em 2022 foram cinco casos, mas o número de pessoas atendidas devido ao risco de exposição ao vírus é muito alto, mais de 600 mil por ano”, concluiu.

Texto e Foto: NUCOM/Funesa

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Última atualização: 3 de outubro de 2023 07:56.




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