Saúde reúne municípios para discutir situação das arboviroses e normas técnicas para o uso de larvicida

O encontro ocorreu de forma virtual e foi direcionado aos coordenadores de epidemiologia de Sergipe

A Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Fundação Estadual de Saúde (Funesa) e do programa Telessaúde, realizou nesta sexta-feira, 2, a reunião de Avaliação da Situação Epidemiológica das Arboviroses no estado de Sergipe e Normas Técnicas para o uso da larvicida (Bacillus Thuringiensis Israelensis) Bti. O encontro foi realizado por meio de web palestra, com o objetivo de orientar os coordenadores de vigilância epidemiológica, que atuam diretamente na aplicação do produto nos depósitos que acumulam água, sendo ambiente propício para o desenvolvimento do Aedes aegypti.

A gerente de Endemias da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Sidney Sá, explicou que o tema foi direcionado aos coordenadores de vigilância epidemiológica dos 75 municípios sergipanos e agentes de endemias que desejaram participar. “Falamos das arboviroses e os números de 2023 e das primeiras semanas de 2024. Apresentamos a situação e explicamos sobre o uso do Bti, larvicida, que ano passado passou a ser usado no estado”, disse Sidney.

Ela observou que durante a palestra foi pontuado sobre a importância de alertar para as sazonalidades das três arboviroses que acometem o estado, com a variação climática. “Precisamos ter todo o aparato da prevenção. É necessário fazer o trabalho de rotina. A população deve ficar atenta. Precisamos somar esforços enquanto cidadãos”, alertou a gerente de Endemias.

Cuidados

O responsável técnico pelo sistema de informação de dados do controle de arboviroses nos municípios de Sergipe, José Oliveira dos Santos, disse que o Bti, novo larvicida, exige uma técnica sobre como deve ser utilizado nos locais necessários. “É um novo produto e fazemos a aplicação com muito cuidado, dando orientação à população. Os agentes devem manter os cuidados para o manuseio”, explicou.

De acordo com José Oliveira, o larvicida é o último recurso a ser usado no combate às larvas. “Temos o controle de eliminação, que é o mais importante. Destruímos as larvas emborcando garrafas, ou outros potes, por exemplo. Já aqueles reservatórios que não permitem a eliminação por esse processo, devem receber o larvicida. É importante lembrar que o produto não é remédio e nem veneno, é larvicida”, concluiu Oliveira.

Texto e Fotos: NUCOM/Funesa

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Última atualização: 5 de fevereiro de 2024 11:01.




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