Avaliação dos Indicadores de Tuberculose é discutida em reunião realizada pela SES e Funesa

Foto: Míriam Donald

Coordenadores de Vigilância Epidemiológica dos municípios sergipanos participam da segunda, 9, até esta quinta-feira, 12, da Reunião de Avaliação das Ações dos Indicadores de Tuberculose por Região de Saúde, promovida pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), a fim de melhorar os principais indicadores da patologia no estado. No encontro, dividido em turmas por região de saúde, foi apresentado um consolidado das informações sobre os Indicadores de Tuberculose de cada município.

A coordenadora de Vigilância Epidemiológica de Indiaroba – região de saúde de Estância –, Dalvani Santos Cardoso, ressaltou a importância de saber os índices, as causas, os encerramentos, onde pode ser feita busca ativa dos casos, os cálculos de incidência, a prevalência maior e outros agravos como HIV e infecções. “Essa reunião é necessária para sabermos as mudanças ocorridas, devido ao novo modelo de tratamento, de forma que os casos sejam reduzidos. Além disso também precisamos repassar essas informações às equipes de saúde da família/Atenção Primária e à população, para trabalharmos a conscientização em fazer exames, o tratamento de prevenção e, em caso de confirmação da doença, evitar o seu agravo”.

Foto: Míriam Donald

De acordo com a referência técnica do Programa Estadual do Controle da Tuberculose da SES, Maria Heide Ribeiro, foi apresentada situação de Sergipe no panorama nacional e como está a Tuberculose no mundo. “O principal objetivo é que cada município faça sua autoavaliação, pois entregamos uma série histórica de todos os municípios com os principais indicadores do Estado pra tentarmos melhoras esses índices e a assistência à doença”, explicou.

Maria Heide complementou que os coordenadores devem verificar como estão os resultados da sua assistência, por meio desses indicadores. “Aqui no estado, os indicadores cujos números precisam aumentar estão diminuindo. Então realizamos esse encontro pra tentar, junto aos coordenadores, a fim de otimizar o acompanhamento que às vezes a assistência faz e não informa no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Esses dados mostram um panorama geral, de forma que esses profissionais realmente se debrucem sobre os seus casos”.

Tuberculose

Foto: Míriam Donald

A tuberculose é uma doença infecciosa que afeta prioritariamente os pulmões, mas tem cura e o tratamento é ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Estima-se que um terço da população mundial esteja infectada com o bacilo causador da doença (Mycobacterium tuberculosis) (BRASIL, 2015). O surgimento da Aids e o aparecimento de focos de tuberculose resistente aos medicamentos tornam mais grave esse cenário (BRASIL, 2016). A cada ano são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem 4,5 mil mortes em decorrência da doença.

A tuberculose (TB) continua sendo um problema de saúde mundial, exigindo o desenvolvimento de estratégias para o seu controle, considerando aspectos humanitários, econômicos e de saúde pública (BRASIL, 2011). Diagnosticar e tratar correta e prontamente os casos de TB pulmonar são as principais medidas para o controle da doença. Esforços devem ser realizados no sentido de encontrar precocemente o paciente e oferecer o tratamento adequado, interrompendo a cadeia de transmissão da doença. (BRASIL, 2011).

Para a elaboração de material e oferecer um tratamento adequado, interrompendo a cadeia de transmissão da doença, deve-se utilizar as bases de dados estaduais do Sinan e do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Em Sergipe há indicadores epidemiológicos e operacionais da tuberculose (TB), com o objetivo de oferecer aos trabalhadores da Saúde, aos estudantes e à sociedade civil um conjunto de informações para subsidiar a análise da situação epidemiológica e operacional do controle da TB no estado, como casos novos confirmados laboratoriamente; tratamento em casos novos confirmados; exames de cultura de escarro nos casos pulmonares; e realização de testes de HIV em casos novos.

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Última atualização: 12 de março de 2020 12:06.




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