Capacitações promovidas pela Funesa levam conhecimento e fortalecem práticas seguras no campo

Treinamentos também têm o objetivo de aproximar os serviços de saúde dos trabalhadores

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Fundação Estadual da Saúde (Funesa) e da Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP-SE), encerrou o ano de 2024 com resultados positivos na qualificação dos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS). Ao longo do ano, foram realizadas 61 capacitações, que ofertaram 8.200 vagas e beneficiaram 5.696 trabalhadores da saúde. Essas ações refletem o compromisso com a saúde dos trabalhadores rurais e com o fortalecimento das práticas preventivas no estado, promovendo mudanças significativas nas comunidades atendidas.

Uma das capacitações foi o Encontro de Saúde do Trabalhador Rural, com o tema ‘Vigilância e Saúde Mental do Trabalhador Agrícola’, realizado pela Funesa e pelo Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest). O evento teve como objetivo aproximar os serviços de saúde dos trabalhadores rurais, superando desafios como o difícil acesso às unidades de saúde e as distâncias geográficas.

De acordo com a enfermeira Caroline Moraes, de Santa Luzia do Itanhy, o conhecimento compartilhado nas capacitações tem transformado a realidade local. “Participar dessas formações e repassar as informações para a equipe e os moradores é essencial. Muitos agricultores não tinham noção dos riscos. Agora, sabem da importância de usar máscara, luvas e de notificar casos de intoxicação, por exemplo”, destacou Caroline.

A agente comunitária de saúde Vilma Ramos também percebe mudanças significativas após as orientações. “Antes, muitos usavam produtos sem proteção, o que causava dores de cabeça e outros sintomas. Agora, eles aprendem a se proteger, a reconhecer os sinais de intoxicação e a tomar medidas para preservar a saúde e salvar vidas”, explicou Vilma.

Para os agricultores, o conhecimento repassado pelos profissionais tem sido fundamental. José Ramos destacou a importância das orientações. “As enfermeiras ensinaram a usar máscara e os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) corretos, e agora conseguimos nos cuidar melhor. Vamos nos ajudando e até ficando de olho no colega para que ele também se proteja”, disse.

O agricultor João Batista, que já adota práticas seguras, reforçou a relevância do exemplo no dia a dia de trabalho. “Hoje, só trabalho com trator fechado e uso os EPIs. É um cuidado comigo e com os outros. O trabalho não pode parar e, para isso, precisamos seguir as orientações que recebemos. Assim, nos protegemos e evitamos o risco de adoecer”, concluiu João Batista.

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Última atualização: 7 de janeiro de 2025 11:50.




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