Semana inicia com oficinas de capacitação do sistema DigSUS Gestor – Módulo Planejamento

Por meio de uma parceria entre Secretaria de Estado da Saúde (SES) e a Fundação Estadual de Saúde (FUNESA), teve início, essa semana, uma série de oficinas sobre o sistema de planejamento DigiSUS Gestor – Módulo Planejamento (DGMP). A ação abarca, ao todo, sete regiões (Propriá: 16 municípios, Nossa Senhora da Glória: 9 municípios, Lagarto: 6 municípios, Aracaju: 8 municípios, Nossa Senhora do Socorro: 12 municípios, Estância: 10 municípios e Itabaiana: 14 municípios) e se estende até o dia 19 de abril. O público-alvo é composto por: gestores, técnicos e conselheiros municipais.

foto: Guilherme Gouy

As oficinas estão inseridas no contexto de outros eventos que vêm sendo realizados em parceria com a Superintendência Estadual, Secretaria Estadual de Saúde e Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde. Para o analista de Políticas Sociais da Superintendência Estadual do Ministério da Saúde em Sergipe, Leonardo Ferreira de Almeida, que trabalha especificamente na Seção de Apoio Institucional e Articulação Federativa, essa é a oportunidade perfeita de reunir os municípios e falar sobre os instrumentos de planejamento em saúde: plano de saúde, programação anual de saúde, relatórios detalhados e a pactuação interfederativa de indicadores. Segundo ele, a Secretaria Estadual tem apresentado como é feita a elaboração desses instrumentos, do que são compostos e quais os prazos que as gestões estadual e municipais têm para realizá-los.

Um ponto que merece destaque, na apresentação do analista Leonardo Ferreira, diz respeito à Nota Informativa Nº 7, da Coordenação Geral de Fortalecimento da Gestão de Instrumentos e Planejamento em Brasília. Dentre as orientações e explicações contidas na nota, estão àquelas que abordam quais os encaminhamentos a gestão tem que adotar quando se detecta que não possui os instrumentos de planejamento, que os instrumentos de planejamento de anos anteriores não foram , ou que não foram inseridos em tempo hábil. “A nota informativa é muito importante, porque traz para o gestor a responsabilidade de elaborar os instrumentos que outrora deveriam ter sido feitos e, por algum motivo, não foram”, explicou.

Para a assessora da Diretoria de Planejamento da SES, Giselda Melo Fontes, o objetivo principal das oficinas é atualizar os municípios com relação ao sistema de planejamento DGMP, trabalhando de forma conjunta com gestores, técnicos e conselheiros, para atualizar os instrumentos de planejamento por dentro do sistema. “A cada três meses, a gente faz um diagnóstico de como está a situação, verifica como se encontram os instrumentos de planejamento dentro do sistema. A gente está trabalhando, prioritariamente , com esses três perfis aqui, no sentido de obter uma melhora no diagnóstico, pois a gente identificou que ainda há municípios que levam um tempo maior para atualizar seus instrumentos de planejamento dentro do sistema, que é oficial e é obrigatório para os controles de auditoria, seja ela interna ou externa. Por isso, a gente está se colocando à disposição de maneira plena, dando o apoio necessário para sanar as dúvidas, na tentativa de identificar quais são as dificuldades que eles têm em nível local, para que a gente possa avançar e realmente melhorar essa situação”, esclareceu.

A gerente do Centro de Informações e Decisões Estratégicas da SES (setor que trabalha com os instrumentos de planejamento no plano de saúde, programação anual de saúde e os relatórios de prestação de contas), Eliane Nascimento, integra a equipe que está realizando a ação. Segundo ela, todos esses sistemas, todos esses instrumentos que estão sendo pauta das discussões devem, obrigatoriamente, ser inseridos em um sistema oficial do Sistema Nacional do Ministério da Saúde. E, para que isso aconteça de forma satisfatória, o corpo municipal precisa ser orientado, treinado quanto à atualização do sistema, pois ela acorre todos os anos. “Todo monitoramento é feito a partir do sistema. E é através dele que vemos como é que está a situação dos municípios. Hoje, nós estamos conversando sobre a teoria, explicando que instrumentos são esses, como é que eles se conectam um com o outro, qual é o papel da gestão do secretário municipal, do técnico municipal e do conselheiro, pois são esses atores que acessam essa ferramenta de planejamento. Então, a gente foca nesse acompanhamento com eles, nessas orientações. O que a gente deseja é que eles tirem as dúvidas, que cheguem nos municípios e coloquem em prática o que absorveram e o coloquem tudo em dia. E, se houver qualquer tipo de dificuldade, nós estamos prontos para ajudar da melhor maneira”, explicou.

Mais notícias:

Última atualização: 13 de abril de 2022 07:51.




Pular para o conteúdo