SES e Funesa promovem capacitação para unificar o atendimento nas portas de urgência da rede hospitalar de Sergipe 

A ação tem como objetivo capacitar os profissionais da rede estadual para prestar um atendimento qualificado, de acordo com o Protocolo  de Acolhimento com Classificação de Risco

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Diretoria Operacional da Saúde (Dops) e da Diretoria de Atenção Especializada à Saúde (Daes), em parceria com a Fundação Estadual de Saúde (Funesa), realizou nesta terça-feira, 6, uma capacitação com tutoria para profissionais das unidades assistenciais da rede própria no protocolo de Acolhimento e Classificação de Risco (ACCR). A ação, que foi viabilizada pela Coordenação Estadual Operacional  Hospitalar e assessorada pelo Coordenação de Educação Permanente da Fundação Estadual de Saúde (Funesa), tendo como facilitador o médico Carlos Francisco Torres, objetiva definir e unificar os atendimentos dos serviços da rede de saúde de Sergipe.

De acordo com o diretor da Diretoria Operacional da Saúde (Dops) da SES, Waltenis Júnior, essa capacitação tem como finalidade unificar o atendimento nas portas de urgência das unidades da rede. “É um momento de muita alegria, pois finalmente as unidades que não tinham um protocolo estabelecido passam a utilizar uma única ferramenta instituída e validada pela SES, o que traz um ganho para a população”, ressaltou o diretor.

O acolhimento deve acontecer em todas as unidades de saúde, e a classificação de risco é aplicada a todo e qualquer usuário que vá até uma unidade, seja uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou hospital, como explica a coordenadora estadual de Atenção Hospitalar e de Urgência, Claudivânia de Jesus Farah. “O acolhimento é quando você ouve o paciente, e tudo o que ele traz, com atenção, respeito e empatia, porque normalmente ele não chega dizendo somente que está com dor, ele traz a sua história. Isso é importante para que os profissionais possam oferecer um atendimento humanizado bem como tenha sua prioridade de atendimento bem estabelecida”, explicou a coordenadora.

Classificação

A classificação de risco é instituída em quatro cores. O vermelho indica o atendimento para emergências; o amarelo classifica o atendimento de urgência, quando o paciente deve ser atendido em até 60 minutos-; o verde é considerado pouco urgente, quando o paciente pode esperar cerca de 120 minutos; e por último a cor azul, para os casos não urgentes, em que os atendimentos podem ser realizados em até 240 minutos.

“Para os pacientes que já chegam em estado crítico, essa classificação não deve ser priorizada, podendo ser realizada após a estabilização dele, considerando que a segurança e a garantia da vida do paciente é a única prioridade.  Então, nesses casos, a gente primeiro cuida e depois preenche dados”, frisou Claudivânia.

Segundo a enfermeira Mayara Silva, do município de Boquim, a capacitação serve para aprimorar os conhecimentos. “Como trabalhamos diariamente com os atendimentos aos pacientes, precisamos saber como fazer. Não é algo simples, precisamos dar o acolhimento necessário para que possamos realizar o encaminhamento corretamente”, relatou a enfermeira.

Texto: SES/ Fotos: NUCOM/Funesa

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Última atualização: 7 de fevereiro de 2024 13:53.




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